Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”. (NOVAIS, Fernando. História da vida privada no Brasil , v.1, São Paulo:Companhia das Letras, 2018. Edição do Kindle, p.247 https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/7696) [0]
Anchieta abriu os caminhos do sertão, aprendendo a língua tupi, catequizando e ensinando latim aos índios. Escreveu a primeira gramática sobre uma língua do tronco tupi: a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", que foi publicada em Coimbra em 1595.[1]
O primeiro gramáticoJoseph de Anxieta, mais tarde José de Anchieta (1534-1595), sempre foi poliglota. Nascido nas Ilhas Canárias, era filho de pai basco e aprendeu, ao mesmo tempo, o castelhano e o complicado idioma paterno. Adolescente, mudou-se para Portugal, onde estudou o português, o latim e o grego.Por tudo isso, não é de espantar que Anchieta tenha aprendido o tupi tão depressa. Seus companheiros diziam que ele tinha facilidade porque a língua era igualzinha ao basco que assimilara quando pequeno. Bobagem. Tão logo pôs os pés no Brasil, em 1553, aos 19 anos, começou a desenvolver a primeira gramática da língua da terra. Em 1560, sua Arte de Grammatica da Lingoa Mais Vsada na Costa do Brasil já era um best-seller entre os jesuítas. O livro, que só seria impresso em 1595, virou leitura de cabeceira dos jovens padres encarregados da catequese. Com ele, nascia o tupi escrito, que Anchieta usou para compor mais de oitenta poemas sacros e peças de teatro, inaugurando a literatura brasileira.[2] • 1° fonte: 01/01/1997 História da Vida Privada no Brasil
Os jesuítas na busca de uma catequização mais efetiva compuseram gramáticas da língua tupinambá com José de Anchieta em 1595 e o padre Luís Figueira em 1621, além de um catecismo na língua tupinambá em 1618, o “Catecismo na língua brasílica”.