'Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba 0 14/11/1625 Wildcard SSL Certificates
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   14 de novembro de 1625, sexta-feira
Distante 35 km do Piratininga, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba
      Atualizado em 25/02/2025 04:42:51

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A vila de Santa Anna da Parnahyba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio e povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais que depois veio a servir de matriz. Está povoação foi ereta em vila ano de 1625 por provisão do conde de Monsanto, que estava donatário da capitania de São Vicente.

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...) (Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil, 1866. Alexandre José de Mello Moraes. Página 279) [imagem 1]

Gabriel de Lara brasilbook.com.br/r.asp?r=21479 [0]

Santana de Parnaíba nasceu às margens do rio Tietê, durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Há registros de que o primeiro a se instalar na região foi o português Manuel Fernandes Ramos, participante de uma expedição realizada em 1561 por Mem de Sá para explorar o sertão – no sentido Rio Tietê abaixo –, em busca de ouro e metais preciosos. Estabeleceu-se no povoado, construindo uma fazenda e uma capela em louvor a Santo Antônio, mas sua estrutura precária não resistiu às constantes enchentes e acabou destruída. Posteriormente, seus herdeiros e sua mulher, Suzana Dias, resolveram erguer, em 1580, uma nova capela, desta vez em honra de Sant[ Ana Em 14 de novembro de 1625, o povoado que cresceu ao redor da capela foi elevado à categoria de vila com a denominação de Santana de Parnaíba. Durante o período colonial, a vila possuía apenas uma economia de subsistência, baseada nas lavouras de trigo, algodão, cana, feijão e milho, sustentando um pequeno comércio com as povoações vizinhas. Seus habitantes, para contornar as dificuldades econômicas decorrentes de seu isolamento em relação à metrópole, contavam com o fato de a vila ser um importante ponto de partida do movimento das bandeiras, que exploravam o sertão com o duplo objetivo de capturar indígenas e descobrir metais preciosos. Nos séculos XVII e XVIII, Santana de Parnaíba conheceu um certo desenvolvimento, promovido pelo emprego da mão-de-obra indígena e pela chegada de famílias importantes, como, por exemplo, a dos Pires. [santanadeparnaiba.sp.gov.br/cidade.html]

A primitiva povoação de Parnahyba, criada vila em 1625 , por provisão do Conde de Monsanto, donatário da Capitania de Santo Amaro (que tomou o nome de Capitania de S. Vicente) não podia extender o seu termo até a vila de Sorocaba, cuja povoação já nesta época, 1625, estava fazendo parte da Capitania de Itanhaen.

A povoação de Sorocaba, desde 1625 antes de ser transferida para o local onde hoje se acha e mesmo depois da sua transferência, até o ano de 1661 em que, segundo Azevedo Marques, foi elevada a categoria de Villa, esteve sempre dentro do termo da Villa de Itanhaen e sob a jurisdição da Capitania do mesmo titulo. [Revista do IHGSP" p. 616]

A história de Santana de Parnaíba, umas das mais importantes vilas paulistas do século XVII foi permeada de acontecimentos significativos para a memória nacional. Encravada em um ponto estratégico na margem esquerda do rio Tietê, distante 35 km à oeste da velha Piratininga, relaciona-se diretamente a instalação e defesa do planalto, local de entrada e saída das bandeiras pelas imprecisas fronteiras do Tratado de Tordesilhas. Cresceu com a descoberta de ouro e metais preciosos na serra de Ivoturuna, tornando-se, nas palavras de Azevedo Marques e Afonso Schmidt a grande rival de São Paulo. [Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial p.189]

Em 1625, a criação da vila de Santana de Parnaíba, sob protestos de São Paulo, oficializou um novo núcleo de pressão e concorrência sobre os gentios do sertão. Em 1626, Manoel Preto foi proibido de assumir a vereança de São Paulo por ter sido considerado muito violento nas entradas que promovera entre 1623 e 1624. Enfim, a maneira pela qual cada uma destasquestões interferiu na dinâmica da vila exigiria uma investigação minuciosa, que, por sisó, mereceria algumas reflexões [Jaime Cortesão tentou articular as disputas entre Vimiero e Monsanto a certa rivalidade entre pró-filipinos e lusitanos nacionalistas. CORTESÃO, Jaime. Raposo Tavares...op.cit.]



Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil
Data: 01/01/1866
Créditos/Fonte: Alexandre José de Mello Moraes (1816-1882)
Tomo I. Página 279


ID: 6225



 Fontes (3)

 1° fonte/1755   

História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
Data: 1755

A vila de Santa Ana da Parnaíba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio em povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais, que depois veio a servir de matriz. Esta povoação foi ereta em vila no ano de 1625 por provisão do Conde de Monsanto, que estava donatário da Capitania de S. Vicente.

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila para baixo até muito além do morro de Aputerebu; e como a sua extração é pelo meio de água, tem cessado o labor pelo detrimento e despesa da manobra, e se empregam os mineiros na extração por terra do ouro que chamam guapeára.


 2° fonte/1866   

Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)
Data: 1866

A vila de Santa Anna da Parnahyba foi fundada pelo paulista André Fernandes, que por si e seus irmãos tinha estabelecido este sítio e povoação com capela da invocação da mesma gloriosa Santa da fundação de seus pais que depois veio a servir de matriz. Está povoação foi ereta em vila ano de 1625 por provisão do conde de Monsanto, que estava donatário da capitania de São Vicente.

Tem minas de ouro de lavagem chamadas de Vuturuna, em cuja terra as descobriu no ano de 1597 o paulista Afonso Sardinha, como fica referido; e o rio Tietê também tem ouro desde o lugar da vila baixo, até muito além do morro de Aputerebú (...)


 3° fonte/2017   

Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território, Jorge Pimentel Cintra
Data: 2017



[25844] História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
01/01/1755

[24526] Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moraes (1816-1882)
01/01/1866

[3554] Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território, Jorge Pimentel Cintra
01/01/2017


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  John Forbes Nash Jr.
1928-2015

Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.



Data: 01/12/1994
Fonte: Discurso de John Forbes Nash Jr. (1928-2015) ao receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel*



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