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D. Rodrigo procurou achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte*
30 de dezembro de 1681ver ano
  
  
  
  3 fontes


O ciclo das esmeraldas encerra-se com a destrastosa morte de D. Rodrigo. O da prata desvanecera-se ao mesmo tempo. Essas lendas custavam caro. Mas a obsessão do ouro não largava o espirito crédulo dos paulistas. Não o ouro de lavagem que, com desigual fortuna, iam "bateando" pelos riachos de Iguape, de Curitiba, de Paranaguá - muito escasso para contentar e fixar esses homens andejos.

São depois de 1681, viagens obscuras. A região chama-se "dos cataguazes" pelo nome dos índios que a habitavam adiante de Taubaté - núcleo de convergência e irradiação dessas "entradas". Ninguém pensa em pedir sesmarias e demorar-se na terra nova: era o sertão bravo, atrás do qual resplandecia o "Sabarabussú"... José Gomes de Oliveira e seu ajudante Vicente Lopes foram das margens do Paraíba às nascentes do Rio Doce. [História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985). Páginas 445 e 446]

s do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que .. Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram apósisso ou pela muito famosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procurou, em 1681, achando emseu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. • 1° fonte: 01/01/1930
Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros".





• 2° fonte: 01/01/1941
História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985)

O ciclo das esmeraldas encerra-se com a destrastosa morte de D. Rodrigo. O da prata desvanecera-se ao mesmo tempo. Essas lendas custavam caro. Mas a obsessão do ouro não largava o espirito crédulo dos paulistas. Não o ouro de lavagem que, com desigual fortuna, iam "bateando" pelos riachos de Iguape, de Curitiba, de Paranaguá - muito escasso para contentar e fixar esses homens andejos.

São depois de 1681, viagens obscuras. A região chama-se "dos cataguazes" pelo nome dos índios que a habitavam adiante de Taubaté - núcleo de convergência e irradiação dessas "entradas". Ninguém pensa em pedir sesmarias e demorar-se na terra nova: era o sertão bravo, atrás do qual resplandecia o "Sabarabussú"... José Gomes de Oliveira e seu ajudante Vicente Lopes foram das margens do Paraíba às nascentes do Rio Doce. [História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Pedro Calmon Moniz de Bittencourt (1902-1985). Páginas 445 e 446]





• 3° fonte: 01/01/1944
“Capítulos da História Social de São Paulo”. Alfredo Ellis Junior (1896–1974)

Eis o primeiro degrau da evolução do ideal paulista. É certo, porém, que logo no início do seiscentismo se começa a falar em São Paulo da "prata de Sabarabuçú", à cata da qual D. Francisco de Sousa fizera partir André de Lião, mas a morte desse fidalgo de Beringel adormecera de novo esse vislumbre, não chegando a acender as ambições de um ideal mais elevado, ao qual a alma paulista se conservava impermeável, apesar de espicaçada, de quando em quando, pelos rumores que se referiam até nos documentos a respeito das pedrarias de "iecoagibira", ou mesmo pela própria prata de Sabarabuçú, em busca da qual foi, em 1654, o filho do velho Clemente Álvares, o capitão Alvaro Rodrigues do Prado, ou ainda pelo ouro de Paranaguá, que Gabriel de Lara e Heliodoro Eobanos demandaram após isso ou pela muito formosa serra resplandecente de Sabarabuçú, que D. Rodrigo procuro, em 1681, achando em seu lugar, no sumidouro, a tétrica figura da morte. [Páginas 149 e 150]




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