'Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida 0 07/07/1640 Wildcard SSL Certificates
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Acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida
    7 de julho de 1640, sábado
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:30

•  Fontes (2)
  
  
  


A 7 de julho, por ser acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida; mas foram ainda concedidos mais trêsdias sendo encarregado o escrivão de fazer aviso da prorrogação. [1]

Na sessão de sete, querendo dar a"rrhas" de sua obediência ás leis de S. Magestado, timbrava a Câmara em deixar no livro de suas atar o vestígio de sua ação anti-escravista. Requereu o procurador Saavedra aos juízes ordinários Fernando de Camargo e Bartholomeu Fernandes de Faria o "socresto" (sequestro) das suas fazendas "moves como de raiz" de vários indivíduos, cuja partida para o sertão se anunciava iminente, como os filhos de Pedro Vaz de Barros, Domingos Barboza (Calheiros), Manuel Peres Calhamares, Jacomo Nunes. O nativo devia-lhe ser confiscado e aldeado. Fosse a Parnaíba expedida precatória para repressão dos que já havim partido.Estava a esgptar-se o prazo de seis dias e os jesuítas ainda se mantinham no Colégio e sem dar sinal de retirada. Quz a Câma conceder-lhe um suplemento de tempo, três dias mais e o povo alvorotato, exaltadíssimo, acudiu o Conselho, "requerendo não desse aos ditos padres mais tempo algum, nem dilação alguma". E tal a sua atitude, que o escrivão, redator da Ata, consigna que se pretendeu "fazer força" para que a Câmara puzesse em imediata execução o que deliberara na reunião em São Vicente.Aquilatando esses reclamos exaltados, declararam os oficiais que se afastariam "do decreto na dita junta". Pertinazmente reclamavam os paulistanos a expulsão dos seus adversários ferrenhos. [2]





 Fontes (2)

 1° fonte/1927   

Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
Data: 1927

Na sessão de sete, querendo dar a"rrhas" de sua obediência ás leis de S. Magestado, timbrava a Câmara em deixar no livro de suas atar o vestígio de sua ação anti-escravista. Requereu o procurador Saavedra aos juízes ordinários Fernando de Camargo e Bartholomeu Fernandes de Faria o "socresto" (sequestro) das suas fazendas "moves como de raiz" de vários indivíduos, cuja partida para o sertão se anunciava iminente, como os filhos de Pedro Vaz de Barros, Domingos Barboza (Calheiros), Manuel Peres Calhamares, Jacomo Nunes. O nativo devia-lhe ser confiscado e aldeado. Fosse a Parnaíba expedida precatória para repressão dos que já havim partido.

Estava a esgotar-se o prazo de seis dias e os jesuítas ainda se mantinham no Colégio e sem dar sinal de retirada. Quiz a Câma conceder-lhe um suplemento de tempo, três dias mais e o povo alvorotato, exaltadíssimo, acudiu o Conselho, "requerendo não desse aos ditos padres mais tempo algum, nem dilação alguma". E tal a sua atitude, que o escrivão, redator da Ata, consigna que se pretendeu "fazer força" para que a Câmara puzesse em imediata execução o que deliberara na reunião em São Vicente. Aquilatando esses reclamos exaltados, declararam os oficiais que se afastariam "do decreto na dita junta". Pertinazmente reclamavam os paulistanos a expulsão dos seus adversários ferrenhos.


 2° fonte/1957   

“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
Data: 1957

A 7 de julho, por ser acabado o prazo concedido, o povo requereu a execução da medida; mas foram ainda concedidos mais três dias sendo encarregado o escrivão de fazer aviso da prorrogação. [Página 406]




[24042] Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes. Afonso de E. Taunay (1876-1958)
01/01/1927

[24528] “Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil
01/01/1957

  


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