Em maio de 1564, os oficiais da câmara redigiram uma carta a Estácio de Sá, capitão-mor da armada do rei, estacionada em São Vicente, reclamando sua ajuda para enfrentar os índios tamoios que ameaçavam a vila.
Falavam da importância de São Paulo, seja para a criação de gado e o abastecimento de São Vicente, seja pelo papel do mosteiro de São Paulo, da Companhia, e seu trabalho missioneiro. Ressaltavam que a capitania de São Vicente estava na fronteira, “entre duas gerações de gente de várias qualidades e forças que há em toda a costa do Brasil como são os tamoios e tupiniquins”, e que era constantemente ameaçada e cercada por inimigos.
Lembravam com pesar a morte de homens brancos que haviam perecido no sertão, como Francisco de Serzedo e João Fernandes. Por fim, constava um alerta com tom de ameaça: se não fossem socorridos, abandonariam a vila. A ameaça não foi, como sabemos, verdadeiramente cumprida, e os moradores não só reagiram como, mais tarde, partiram para a ofensiva.
Atento, pois, à importância da língua da terra, Martim Afonso de Souza,comandando a expedição de 1530, ordenada por um D. João III motivado pela cobiça de ouro e prata que se noticiava haver em abundância na bacia do Prata e pela preocupação do aumento da invasão da costa brasileira por flibusteiros franceses (CORTESÃO, 1955:77-87), fez-se equipar de dois excelentes línguas em sua missão também de caráter exploratório, de defesa e colonizador. Um deles era Enrique Montes, na condição de provedor da armada, “que habitara terras catarinenses durante doze anos” (CORTESÃO,1955:51, 95-6, 101 e 111); o outro era o piloto Pero Anes (CORTESÃO, 1955:111 e 114). Com sua equipe de homens, entre os quais se incluíam esses intérpretes (...)
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