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“todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro
22 de junho de 1572ver ano
  
  
  
  2 fontes


Nesta década de 1570, a ameaça mais imediata de ataques de índios inimigosparecia estar afastada, mas a preservação dos gentios aliados e de serviço na vila aindaera uma preocupação. Em junho de 1572, num auto de ajuntamento, “todo o povo davila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeirosob pretexto de irem à guerra ou prestar socorro, uma vez que nenhum pedido oficialdeste tipo chegara a São Paulo. Dentre os que deveriam ser notificados estavaDomingos de Braga, parente provável de Diogo de Braga, que em 1562 já havia sidonotificado por recolher índios de São Paulo e andar pra fora da vila com eles e osLucena.271 Portanto, a disputa e a administração em torno desta população indígena,cada vez mais essencial tanto na guerra, quanto na paz, tanto no trabalho quanto namanutenção da vila, foram, nos anos de 1560-1570, das questões que mais mobilizaramos moradores. Ao mesmo tempo, os Braga e os Lucena parecem revelar que, desdemuito cedo, alguns núcleos familiares da vila se especializaram na arregimentação etranslado de índios pelos caminhos da vila de São Paulo, que não eram poucos.[1]

LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas equinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo queíndios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro (ACCSP, I,52). Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmariade uma légua de terras em Quitaúna (INV. E TEST., III, 465).[2] • 1° fonte: 01/01/2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga

Nesta década de 1570, a ameaça mais imediata de ataques de índios inimigos parecia estar afastada, mas a preservação dos gentios aliados e de serviço na vila ainda era uma preocupação. Em junho de 1572, num auto de ajuntamento, “todo o povo da vila” recomendava que ninguém ajuntasse índios para serem levados ao Rio de Janeiro sob pretexto de irem à guerra ou prestar socorro, uma vez que nenhum pedido oficial deste tipo chegara a São Paulo. Dentre os que deveriam ser notificados estava Domingos de Braga, parente provável de Diogo de Braga, que em 1562 já havia sido notificado por recolher índios de São Paulo e andar pra fora da vila com eles e os Lucena. Portanto, a disputa e a administração em torno desta população indígena, cada vez mais essencial tanto na guerra, quanto na paz, tanto no trabalho quanto na manutenção da vila, foram, nos anos de 1560-1570, das questões que mais mobilizaram os moradores. Ao mesmo tempo, os Braga e os Lucena parecem revelar que, desde muito cedo, alguns núcleos familiares da vila se especializaram na arregimentação e translado de índios pelos caminhos da vila de São Paulo, que não eram poucos.



• 2° fonte: 30/04/2022
Revista da ASBRAP nº 8 - Povoadores de São Paulo - Domingos Luis Grou

LUÍS EANES, n. cerca de 1554, C. em 1572 c. Guiomar Rodrigues, n. por1559. A 22 de junho de 1572, assinou na câmara, com os camaristas e quinze pessoas da governança, um “auto de ajuntamento”, proibindo que índios ponteiros da vila fossem levados para o Rio de Janeiro ACCSP, I, 52) Obteve pelos anos de 1582, do Cap. Mor Jerônimo Leitão, sesmariade uma légua de terras em Quitaúna INV. E TEST. III, 465)




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