'D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português 0 24/08/1578 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1578 - 1579 - 38 - 1578 - 1580 - 61 - 1578 - 1581 - 62 - 1578 - 1582 - 33 -
1574
1575
1576
1577
1578
1579
1580
1581
1582
Registros (26)Cidades (20)Pessoas (70)Temas (59)


   24 de agosto de 1578, quinta-feira
D. Franscisco retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português
      Atualizado em 25/02/2025 04:41:43

•  Fontes (3)
  
  
  




 Fontes (3)

 1° fonte/1923   

O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
Data: 1923

Segundo Frei Bernardo da Cruz, o Cardeal D. Henrique teve a certeza da morte do Rei por carta de Belchior do Amaral que trouxe Francisco de Souza. Várias circunstâncias, porém, são dignas de nota:

Encarregado de conduzir a prata que devia acompanhar o cadáver de D. Sebastião, foi mandado à África num moço da capela real, Francisco Vieira, o qual permaneceu em Ceuta quase um ano, aguardando a liquidação do negócio, o que prova as dificuldades que o revestiam, Sousa Vitterbo, que cita este fato, comenta:

"Tamanha demora contribuiu, decerto, para suscitar na imaginação do povo a suspeita de que D. Sebastião tinha desaparecido misteriosamente e não ficara morto na batalha."


 2° fonte/1940   

Os quatro embusteiros que se fizeram rei de Portugal, jornal “A Gazetinha“, página 10
Data: 1940

O mundo, desde o seu começo, esteve sempre cheio cheio de embusteiros, na mais alta sociedade. Mas, ao que parece, não houve na História, gesto mais audacioso de que o daqueles quatro indivíduos que, em Portugal, por volta de 1578, tentaram fazer-se passar, aos olhos do povo português, pelo rei então desaparecido, D. Sebastião. que nunca mais voltou da célebre batalha de Alcacer-Kebir.

D. SEBASTIÃO, O DESEJADO

Filho do príncipe d. João e de sua mulher a princesa d. Joana, filha de Carlos V, neto portanto de d. João III, foi este o 16° rei de Portugal. Nasceu algumas semanas depois da morte de seu pai. A educação, que o moço monarca recebera, havia feito dele um exaltado, quase um fanático. Só devaneava combates contra os inimigos da fé e se tornou ideia fixa em seu espirito o desejo de recuperar as praças da África, abandonadas por seu avô, e de reconquistas o império de Marrocos.

OS FALSOS D. SEBASTIÃO

Com a fé do povo na volta de D. Sebastião e com o seu desaparecimento no seio dos exércitos inimigos, acharam alguns indivíduos que não seria difícil fazer-se passar pelo desaparecido rei de Portugal.

A credulidade do povo foi então explorada por quatro indivíduos, que ficaram conhecidos na História pelos nomes de "O Rei Penamacor", "O Rei da Ericeira, "O Pasteleiro do Madrigal" (Gabriel Espinosa) e "O Calabrês" (Marco Tullio Catironi).

Não é preciso dizer que foram desmascarados e severamente punidos. O primeiro deles, "O Rei de Penamacor", era filho de um oleiro de Alcahsça, que, com o auxilio de dois cúmplices, tentou em Penamacor, em 1584, explorar o povo, na sua boa fé, fazendo-se passar por D. Sebastião.

Preso e condenado a remar nas galés, embarcou a bordo da "Invencível Armada" e, quando esta passou junto das costas da França, logrou escapar-se, nunca mais se tendo notícias dele. "O Rei da Ericeira" chamava-se Mateus Alvares e era filho de um pedreiro açoriano. Fizera-se eremita na Ericeira. Foi enforcado em 1585.

A LENDA DO PRÍNCIPE ENCOBERTO

O povo português não se convencera de que D. Sebastião tivesse morrido. Firmemente, esperava que ele surgisse cedo ou tarde para expulsar o usurpador. Muitos espíritos crédulos continuaram a acreditar que D. Sebastião se conservava oculto numa ilha ignorada, donde, em manhã de nevoeiro, voltaria numa galé para reclamar o seu trono aos espanhóis.

E foi assim que se formou a lenda do Príncipe Encoberto e nasceu a seita dos Sebastianistas, que durou mais de duzentos anos. Anos em meados do século XIX havia Sebastianistas em Portugal.


 3° fonte/2010   

Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
Data: 2010

Já o nosso Francisco, o neto, acompanhou a armada de Dom Sebastião na malfadada batalha de Alcácer-Quibir na conquista do Marrocos, comandando um dos galeões da armada real, cujo almirante era seu tio D. Diogo de Souza. Em 24 de agosto de 1578 retornou a Lisboa portando cartas de Belchior de Amaral, que afirmava ter participado do sepultamento do corpo do rei português em Fez. Nosso homem era, portanto, porta-voz de uma das notícias mais ansiosamente aguardadas da história de Portugal: o destino do corpo do rei.



[2360] O Sebastianismo na iconografia popular. Pedro Vittorino
13/02/1923

[26293] Os quatro embusteiros que se fizeram rei de Portugal, jornal “A Gazetinha“, página 10
20/02/1940

[27557] Anais de História de Além-Mar, 2010. José Carlos Vilardaga
01/01/2010


Relacionamentos

Belchior do Amaral
  Registros (20)
Dom Sebastião, o Adormecido (1554-1578)
  Registros (391)
  Familiares (33)
Francisco de Sousa38 anos
  Registros (541)
  Familiares (21)
União Ibérica
  Registros (39)
Lisboa/POR
  Registros (291)
Sorocaba/SP
  Registros (11553)

   Últimas atualizaçõs

Joanne Annes Sobrinho (n.1526)
1 registros
03/05/2025 03:38:04
Ana Barbosa Calheiros (n.1610)
0 registros
03/05/2025 03:36:09
Ana Domingues Barbosa
0 registros
03/05/2025 03:31:51
André de Sampaio e Arruda
0 registros
03/05/2025 03:29:58
Maria Antunes da Luz
0 registros
03/05/2025 03:26:26
Rita de Campos
0 registros
03/05/2025 03:24:06
Estevão Ribeiro Baião Parente
0 registros
03/05/2025 03:22:55
Verônica de Almeida Falcão
0 registros
03/05/2025 03:21:42
Paulo de Proença e Abreu (f.1676)
10 registros
03/05/2025 03:21:00
João Maciel Valente (1578-1641)
45 registros
03/05/2025 03:19:24


   Últimas atualizaçõs
Temas

Jesuítas
 534 registros / 406 imagens
Rio Ypanema
 70 registros / 190 imagens
Caminho do gado
 44 registros / 26 imagens
Caminho do Piquiri
 22 registros /  imagens
Parque Campolim
 34 registros / 24 imagens
Curiosidades
 545 registros / 341 imagens
Fazenda Ipanema
 439 registros / 492 imagens
Aldeia de Tabaobi
 40 registros / 33 imagens
Conventos
 36 registros /  imagens
Drogas*
 93 registros / 27 imagens



• Registros (57)
• Cidades (20)
• Pessoas (70)
• Temas (59)

  Dom Pedro II
1825-1891

Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.


Morte segundo filho
Data:
Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial



Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29421 registros, 15,382% de 191.260 (meta mínima)
664 cidades
4162 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP