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3 de julho de 1504ver ano
  
  
  
  2 fontes


Binot permaneceu até 3 de julho do mesmo ano e no final de sua estadia, o navegador francês levou consigo para a Europa Içá-Mirim, o filho de Arosca, ‘’Cacique dos Carijós’’, com a promessa de educá-lo no manejo das armas e fazê-lo voltar à terra natal após 20 luas, época em que se daria o regresso da expedição. Entretanto, com o fracasso comercial de sua expedição o nobre navegador francês viu-se impossibilitado de cumprir a palavra ao cacique, e Içá- Mirim acabou-se casando com uma sobrinha de Binot, e na França constituiu a primeira família com DNA Carijó & Francês. [saofranciscodosul.sc.gov.br/1-historico-de-sao-francisco-do-sul] • 1° fonte: 01/01/1988
Heróis Indígena do Brasil. Memórias sinceras de uma raça. Autor: Geraldo Gustavo de Almeida





• 2° fonte: 01/01/1996
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja

A 6 de janeiro de 1504 aportou a primeira expedição colonial, com a chegada do bretão Binot Paulmier de Gonneville, a bordo do "Espoir", ali permanecendo até 3 de julho. Numa pequena eminência à beira-mar, ele e seus companheiros levantaram uma cruz de madeira: realizou-se, ao toque de tambor e trombeta, a primeira celebração religiosa em terra catarinense.

Retornando à França, Gonneville levou consigo o velho Namoa e o jovem Icá-mirim (Essomeric, afrancesado), filho do dos carijós, Arosca, sob o pretexto de "ensinar-lhe o uso da artilharia e fazer tudo quanto viam e ensinavam aos cristãos", prometendo trazê-lo de volta dentro de 20 luas, o que não foi cumprido. Em troca casou-o em 1521, aos 32 anos de idade, com sua filha Suzanne. Lageu-lhe parte de seus bens e deu-lhe o título de "Barão": um nobre carijó incluído na nobreza européia! Escreve W. Piazza que um neto de Içá-Mirim, Jean Paulmier de Gonneville, abraçou a carreira eclesiástica e chegou a ser Cônego da Catedral de Saint Pierre de Lisieux. Distinguiu-se pela sua alcunha e pelas viagens que realizou por diversos países da Europa, em missão diplomática. Em 1663 apresentou ao papa Alexandre XII a "Declaração de Viagem", acompanhada de um memorial, justificando um pedido para fundar uma missão cristã na terra austral. O Cônego de Gonneville queria ainda provar que a terra visitada em 1504 por seu antepassado tinha sido a Austrália! Icá-Mirim e Namoa, "emigrantes" brasileiros para terras europeias, fizeram o caminho inverso dos conquistadores que depois destruíram sua cultura e gente. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf]




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