Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais / Metalúrgicos se estabeleceram na região / Carijós fogem para Paranapanema
Em 1598, Henrique da Cunha Gago, velho participou da bandeira de Afonso Sardinha, o Moço, ao sertão do Jeticaí, para captura de índios. Com Afonso Sardinha, fez também algumas expedições em busca de ouro. [genearc.net consultado em 20.05.2022]
Seu filho, mameluco, bastante rememorado nas narrativas sobre a descoberta do ferro na Capitania de São Vicente, também esteve envolvido coma vida sertanista. Em 1598, nas atas da câmara, os vereadores fizeram uma queixa contra ele, pois o filho que carregava o mesmo nome do pai, Afonso Sardinha, "havia ido ao sertão e levou em sua companhia outros mancebos e mais de cem nativos, tinha intenção de ir à guerra e saltos e correr e terá com intenção de tirar ouro e outros metais (...)". Não era pouca a monta; certamente o cabedal de cem nativos não era acessível a qualquer pessoa. (Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba - 1597-1810, 2020. Franciely das Luz Oliveira. Página 52)
Mas, independente das duas visões, o que podemos aferir sobre a existência efetiva de ouro em São Paulo? Como já dito, as notícias que atraíram o governador davam conta de certo ouro encontrado pelos Sardinha (o velho e o moço), nas cercanias de São Paulo. Em novembro de 1598, na iminência da chegada de Souza, Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais. [1]Afonso Sardinha, que em 1598 partira para o sertão, fora láao resgate; e em setembro de 1606, agasalhara em sua casa na vila de S.Paulo diversos principais carijós do Paranapanema.[2]
Esta malograda tentativa foi seguida de outra, dirigida pelo capitão Diogo Gonçalves Laço que, vindo da Bahia para S. Paulo em 1598 acompanhado de Francisco de Proença, no posto de capitão das minas que em S. Paulo foram descobertas em 1507 pelos paulistas Affonso Saldinha e Clemente Alvares nas serras de Jaguamimbava, Jaraguá, Vuturuna ou Ibituruna e Biraçoiaba [3]
*Sardinha Moço comandou uma entrada ao sertão formada por moradores de S. Paulo, com cerca de cem administrados cristãos, mas a Câmara decidiu pelo seu regresso
Mas, independente das duas visões, o que podemos aferir sobre a existência efetiva de ouro em São Paulo? Como já dito, as notícias que atraíram o governador davam conta de certo ouro encontrado pelos Sardinha (o velho e o moço), nas cercanias de São Paulo. Em novembro de 1598, na iminência da chegada de Souza, Afonso Sardinha, o moço, encontrava-se em pleno sertão acompanhado de “alguns mancebos e mais de cem índios cristãos” em demanda de ouro e outros metais.
Seu filho, mameluco, bastante rememorado nas narrativas sobre a descoberta do ferro na Capitania de São Vicente, também esteve envolvido coma vida sertanista. Em 1598, nas atas da câmara, os vereadores fizeram uma queixa contra ele, pois o filho que carregava o mesmo nome do pai, Afonso Sardinha,
"havia ido ao sertão e levou em sua companhia outros mancebos e mais de cem nativos, tinha intenção de ir à guerra e saltos e correr e terá com intenção de tirar ouro e outros metais (...)".
Não era pouca a monta; certamente o cabedal de cem nativos não era acessível a qualquer pessoa.