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Botelho, em carta ao rei, comunicava que Quadros era suspeito de “aplicar os quintos para si”
    15 de fevereiro de 1609, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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A 15 de fevereiro, o próprio administrador das minas solicitou "que se ajuntassem e fizessem câmara porque tinha que requerer coisas do serviço de sua Majestade. Por ele foi dito que havia 4 anos que estava nela vila como provedor de minas e com muito trabalho fizera um engenho para fazer ferro o qual por não ter fabriquo perdia sua Majestade seus quintos e ele provedor muito, perdia..."

Portanto Diogo Quadros pedia ajuda pois "há um ano só tivera das aldeias oito nativos que lhe dera Antonio Rodrigues, capitão dos maramonis: em 9 de julho e 5 de agosto os nativos fizeram três arrobas de carvão pela qual razão deixou de fazer a quantidade de ferro que sua Majestade encomenda e que há quatro meses por falta de homens não pode erguer ao dito engenho e erguer outra moenda..."

Os vereadores responderam que haviam lhe dado os nativos que estavam disponíveis, pois faltavam na capitania; e além do mais os naturais não queriam trabalhar sem pagamento. Diogo de Quadros continua sua explanação referindo-se a que "o dito engenho se fez de Santos para esta vila sem interesse nenhum somente por servirem a sua Majestade como é Afonso Sardinha fez o engenho a sua custa e sempre deu ajuda com sua pessoa e escravos". [Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História, 11.1965. Páginas 192 e 193]

No ano de 1609, em 15 de fevereiro, a Câmara recebia o apresadorDiogo de Quadros, que, como já averiguamos, organizou uma expediçãoque partiu da vila, em agosto de 1606, levando um contingente de cinquentacolonos e muitos índios para o sertão, lá permanecendo por dois anos. Apostura de Quadros diante do Conselho nada mais foi que a expressãoexplícita de seu descontentamento com as autoridades piratininganas. Ele,como provedor das minas e proprietário de engenho de ferro, expressouse como alguém que, devido ao seu potencial de colaboração para ocrescimento da capitania, devia receber muito mais ajuda oficial do quevinha recebendo:[...] pareceu o dito Diogo de Quadros e por ele foi dito que haviaquatro anos que estava nesta vila fazendo o que sua majestade lhemandava em seu cargo de provedor das minas e com muito trabalhofizera um engenho para fazer ferro, o qual por não ter fabrico perdiasua majestade seus quintos reais e ele provedor muita perda pedindopor muitas vezes aos capitães que lhe dessem ajuda para isso e de umano para cá, até hoje não tivera das aldeias mais que oito índios quelhe dera Antônio Ruiz, capitão dos Marmemis dos índios em nove dejunho e cinco de agosto da aldea dos índios Marmemis que lhe fizeramtrês arrobas de carvão, pela qual razão deixou de fazer a quantidadede ferro, que sua majestade encomenda e que há quatro mezes quepor falta de homens que o ajudasem [...] deixou também de outramoenda em que sua majestade tinha notável perda [...] (ACTAS DACÂMARA, 1609, p. 234-235). [A ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA E O BANDEIRANTE NO BRASIL COLONIAL: CONFLITOS, APRESAMENTOS E MITOS, 2015. Manuel Pacheco Neto. Página 87]

O mesmo Botelho, em carta ao rei, comunicava que Quadros era suspeito de “aplicar os quintos para si”. Códice 51-V-48, f.32. Biblioteca D´Ajuda. Sessão da Câmara convocada por Quadros em 1609 dá conta dos conflitos entre ele e os oficiais. Reclamava que tinha apenas construído um engenho e que, mesmo assim, não produzia porque os moradores não lhe forneciam os índios necessários ao trabalho. ACVSP, 15/02/1609.






Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias
Data: 01/01/1758
Créditos/Fonte: Revista da ASBRAP n.º 22
[30793] O ARCADISMO BRASILEIRO. Por: luana habibe (06/12/201


ID: 11170



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