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Tomé de Souza proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo em posto avançado e fronteiriço do avanço português
30 de junho de 1553ver ano
  
  
  
  7 fontes


Entusiasmado, Nóbrega escreveu a Dom João III, manifestando desejo de evangelizar os povos do interior635. Porém foi barrado pela prudência de Tomé de Sousa, que via neste futuro trabalho missionário uma violação ao Tratado de Tordesilhas, podendo criar problemas com Castela636.A solução foi instalar-se, a meio caminho, no planalto de Piratininga, deixando para mais tarde o missão junto aos Carijó.“(...) somente lhe darei alguma conta desta capitania de S. Vicente, onde a mayor parte residimos, por ser ella terra mais aparelhada para a conversão do Gentio que nenhuma das outras, porque nunca tiveram guerra com os Christãos, e é por aqui a porta e o caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão, de que temos boas informações; há muitas gerações que não comem carne humana, as mulheres andam cobertas, não são cruéis em suas guerras, como estes da costa, porque somente se defendem; algumas têm um só principal, e outras cousas mui amigas da lei natural, pela qual razão nos obriga Nosso Senhor a mais presto lhes socorrermos, maiormente que nesta capitania nos proveu de instrumentos para isso, que são alguns Irmãos línguas, e por estas razões nesta capitania nos occupamos mais que nas outras (Carta para El-Rei D. João (1554), CN, p. 144-145). [“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 160]

Segundo Eduardo Bueno (27/03/2019) foi o que Nóbrega queria, era o único caminho as missões. [0]

e as medidas de Tomé de Souza, de outro - que proibiuo tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentandotransformar a vila de Santo André da Borda do Campo, criada em 1553, em postoavançado e fronteiriço do avanço português, essencialmente litorâneo -, faria parte destadisputa colonial. Entretanto, para além dessa suposta política imperial aparentementecoerente e demarcatória, o que parece ter acontecido foi um processo de ocupaçãomarcada pelas conveniências e necessidades locais. Isto explicaria, por exemplo, porqueo próprio Irala foi acusado de fornecer índios escravos para São Vicente, em troca deferro e outras mercadorias, alimentando uma relação teoricamente indesejada ["SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.205]

Mandou obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao Rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco do Peabiru. Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subia ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. (Jornal Correio do Povo, 14.07.1989. Página 15)

Tais proibições não eram fruto de qualquer prurido em relação ao acordo de Tomar, ou àdefesa das jurisdições dos reinos, mas buscavam, isto sim, garantir os diversosmonopólios atrelados ao eixo potosino e aos temores – alguns quase paranoicos – deinvasões estrangeiras às ricas minas do interior [Ver CANABRAVA, Alice.op.cit. MOUTOUKIAS, Zacarias. Contrabando y Control Colonial en el Siglo XVII.Buenos Aires: Centro Editor de América Latina, 1988. VEIGA, Emanuel Soares da. O comércio ultramarino espanhol no Prata. São Paulo: Editora Perspectiva, 1982. ASSADOURIAN, Carlos S.; BEATO, G; CHIARAMONTE, J.C. Argentina: de la conquista a la independência. Buenos Aires: Hispamérica; 1986.] • 1° fonte: 01/01/1908
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XIII, 1908





• 2° fonte: 01/01/1969
“Visão do Paraíso - Os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil”. Sérgio Buarque de Holanda





• 3° fonte: 14/07/1989
Referências e teorias sobre o nome Itapocu. Correio do Povo, de Jaraguá do Sul. José Alberto Barbosa

(...) E diz: "tudo isso antes, e depois de haver Tomé de Souza em 1552, mandado obstruir o caminho que da costa de Santa Catarina ia ter ao rio da Prata (Assunção) e que era um dos ramos da linha tronco de Peabirú". Esse roteiro fechado inutilmente por Tomé de Souza é o da subida ao planalto a partir do Itapocu. Antigo caminho nativo. [Página 15]



• 4° fonte: 01/01/2002
Mapa adaptado por Reinhard Maack





• 5° fonte: 01/01/2008
“Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração”. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP





• 6° fonte: 01/01/2009
Geoprocessamento aplicado a estudos do Caminho do Peabiru. Por Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros





• 7° fonte: 01/01/2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga

(...) as medidas de Tomé de Souza, de outro - que proibiu o tráfego nas rotas que ligavam Cananéia e São Vicente ao interior paraguaio, tentando transformar a vila de Santo André da Borda do Campo, criada em 1553, em posto avançado e fronteiriço do avanço português, essencialmente litorâneo -, faria parte desta disputa colonial. Entretanto, para além dessa suposta política imperial aparentemente coerente e demarcatória, o que parece ter acontecido foi um processo de ocupação marcada pelas conveniências e necessidades locais. Isto explicaria, por exemplo, porque o próprio Irala foi acusado de fornecer índios escravos para São Vicente, em troca de ferro e outras mercadorias, alimentando uma relação teoricamente indesejada. [p.205]




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