Jorge Ferreira, capitão-mor de S. Vicente, em ausência de Braz Cubas, e por ordem de d. Duarte da Costa, nomeia Baltasar Nunes porteiro e alcaide da vila de Santo André, mas determina expressamente que "faça o que lhe pelo capitão e alcaide-mor João Ramalho desta dita vila e povoação for mandado em prol e serviço de Deus e de el-rei nosso senhor"* 0 01/08/1556
Jorge Ferreira, capitão-mor de S. Vicente, em ausência de Braz Cubas, e por ordem de d. Duarte da Costa, nomeia Baltasar Nunes porteiro e alcaide da vila de Santo André, mas determina expressamente que "faça o que lhe pelo capitão e alcaide-mor João Ramalho desta dita vila e povoação for mandado em prol e serviço de Deus e de el-rei nosso senhor"*
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em agosto de 1556, Jorge Ferreira, capitão-mor de S. Vicente, em ausência de Braz Cubas, e por ordem de d. Duarte da Costa, nomeia Baltasar Nunes porteiro e alcaide da vila de Santo André, mas determina expressamente que "faça o que lhe pelo capitão e alcaide-mor João Ramalho desta dita vila e povoação for mandado em prol e serviço de Deus e de el-rei nosso senhor" (Atas de Santo André, pág. 42). Se foi necessário um alcaide e porteiro para Santo André, ficou ele inequivocamente sob as ordens de João Ramalho, capitão-mor da vila e alcaide do campo. [1]
Em verdade, na referida lista, estão os nomes de Christovam de Aguiar de Altero (1542), António de Oliveira (outra vez, 1549), Gonçalo Aífonso (1554), e Jorge Ferreira (1556), que também foram procuradores da sobredita D. Isabel de Gamboa, Ao passo que Braz Cubas (1545) foi loco-tenente somente de Martim AíFonso, donatário da capitania de S. Vicente, passando em 1551 a ser provedor da fazenda real, e ainda depois (1552) loco-tenente do mesmo donatário. O seu antecessor Christovam de Altero (1542 — 1545) parece ter reunido as duas capitanias. (*) [2]
Essa parte inferior que era "coisa", porque escrava, ou que era tratada como bicho, como nós tratamos gente camponesa, a gente que está por baixo, a gente miserável, essa gente que estava por baixo, foi despossuída da capacidade de ver, de entender o mundo. Porque se criou uma cultura erudita dos sábios, e se passou a chamar cultura vulgar a cultura que há nessa massa de gente.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*