'Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú 0 01/01/1653 Wildcard SSL Certificates
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Parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú
      Atualizado em 25/02/2025 04:39:58

•  Fontes (6)
  
  
  


Diante de tais informes, as bandeiras piratininganas, a ambição acesa, com a miragem da serra encantada flamejando-lhe diante dos olhos, principiaram a partir acirradas atràs da riqueza alva.""... algo antes de 1653, parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú ".

Foi quando surgiu em São Paulo o procurador da fazenda real, Pedro de Sousa Pereira. E o procurador dà com a vilota a esfervilhar de quentíssimos rumores. "... vim eu a estas capitanias do sul tratar do beneficio e entabolamento das minas; e, achando-me nesta de S. Paulo, tive muytas informações e grandes noticias de que algumas pessoas antigas haviam ido à serra de Saborabossú..."

Quê? Tinham ido à serra do Sabarabuçu? Tinham ido à serra da prata? Pois então não havia mais o que vacilar: era lançar de novo gente em demanda da serra cobiçada. "... Alvaro Rodrigues, natural e morador arraigado nesta de S. Paulo, se me offereceu para fazer a dita jornada à dita serra do Saborabossú". O procurador da Fazenda aceitou o oferecimento do caboclo. E Álvaro Rodrigues partiu. (“O Bandeirismo paulista e o recúo do meridiano” (1934) Alfredo Ellis jr.) [1]

Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”. [1]

E em 1649 aparecem queixas à Câmara de São Paulo contra os descaminhos de ouro que ali se verificavam, como se fazia patente nas barretas oriundas da vila de Paranaguá, com marca diferente da que se usava na casa da fundição. Dizia-se mesmo que, nas minas lá descobertas e que o Capitão Gabriel de Lara fora a registrar à Casa da Moeda e Quintos Reais de São Paulo, fizera Heliodoro Ébano uma casa de fundição onde quintava e mandava marcar ouro com oficiais que fizera para esse fim. [2]

V- Povoação Nova (origem de Curitiba)
X- Recife na Barra de Soporagui.

ANALISE DA PLANTA. Ao exame dos pormenores, de interesse a este trabalho, destacamos: A “rosa dos ventos” representada por um sol radiante, disposto com a parte superior voltada para o oeste (lado da serra do Mar), é do conhecimento dos que examinam os mapas desenhados por João Teixeira Albernás: todos eles são desenhados com o sinal cartográfico - Rosa dos Ventos”. Seria estranhável que esta planta fosse a única exceção entre cerca de trinta, por ele executadas. o sol poente que fica para o lado do Emboguaçu, para as pessoas que se encontram em Paranaguá nas horas vespertinas.

A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela omotivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.

A Povoação Nova, representada por duas casas, o pelourinho e o cruzeiro, estes dois últimos apenas esboçados, demonstram, ao que nos parece, o desejo daquela gente da criação da Justiça e a implantação da Fé Cristã. Ao pé da Serra, uma árvore frondosa lembra o mato que delimitava a borda do campo, a alguma distância da Povoação Nova. Entre a Serra e os campos notam-se dois animais de grande porte: um veado e uma ema, ainda hoje comuns nos campos gaúchos. Isto confirma as palavras de Ribeiro de Andrade “os moradores viviam contentes com a abundância de caça do monte”. (“Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná, 11.1990. Maria Inês Ladeira. Página 30)



 Fontes (6)

 1° fonte/1934   

"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
Data: 1934

Diante de tais informes, as bandeiras piratininganas, a ambição acesa, com a miragem da serra encantada flamejando-lhe diante dos olhos, principiaram a partir acirradas atràs da riqueza alva.""... algo antes de 1653, parte de S. Paulo uma leva anonyma que após tres mezes de viagem aspera, chegou a Sabarabussú ".

Foi quando surgiu em São Paulo o procurador da fazenda real, Pedro de Sousa Pereira. E o procurador dà com a vilota a esfervilhar de quentíssimos rumores. "... vim eu a estas capitanias do sul tratar do beneficio e entabolamento das minas; e, achando-me nesta de S. Paulo, tive muytas informações e grandes noticias de que algumas pessoas antigas haviam ido à serra de Saborabossú..."


 2° fonte/1934   

“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
Data: 1934

Notícias bem documentadas informam que, em 1649, barretas de ouro eram fundidas em Paranaguá, cunhadas com o selo real. Nesse ano o Provedor das Minas pediu ajuda à Câmara de São Paulo para ir a Paranaguá impedir o funcionamento da Casa de Fundição lá instalada. E há uma carta de Pedro de Sousa Pereira, Administrador Geral das Minas do Sul, datada de 20 de maio de 1653, comunicando ao Rei que transferira a “Casa”.


 3° fonte/1990   

“Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná*
Data: 1990

V- Povoação Nova (origem de Curitiba)
X- Recife na Barra de Soporagui.

ANALISE DA PLANTA. Ao exame dos pormenores, de interesse a este trabalho, destacamos: A “rosa dos ventos” representada por um sol radiante, disposto com a parte superior voltada para o oeste (lado da serra do Mar), é do conhecimento dos que examinam os mapas desenhados por João Teixeira Albernás: todos eles são desenhados com o sinal cartográfico - Rosa dos Ventos”. Seria estranhável que esta planta fosse a única exceção entre cerca de trinta, por ele executadas. o sol poente que fica para o lado do Emboguaçu, para as pessoas que se encontram em Paranaguá nas horas vespertinas.

A construção que aparece na margem esquerda da foz do rio Cubatão é a Casa de Fundição do ouro, e do Cofre dos Quintos, construída por Ébano Pereira em 1649, e aprovada pelo Governador Duarte Correa Vasqueanes. Foi ela o motivo das desavenças entre o Provedor Pascoal Afonso e Ébano Pereira.

As indicações “Minas”, em boa quantidade nos rios Cubatão, do Pinto e Guarumbi, há uma com a designação de “Minas de Pedra”, num dos afluentes da margem direita do Rio do Pinto. Cremos serem estas as minas examinadas pelo Administrador Pedro de Souza Pereira, em 1653.

A Povoação Nova, representada por duas casas, o pelourinho e o cruzeiro, estes dois últimos apenas esboçados, demonstram, ao que nos parece, o desejo daquela gente da criação da Justiça e a implantação da Fé Cristã. Ao pé da Serra, uma árvore frondosa lembra o mato que delimitava a borda do campo, a alguma distância da Povoação Nova. Entre a Serra e os campos notam-se dois animais de grande porte: um veado e uma ema, ainda hoje comuns nos campos gaúchos. Isto confirma as palavras de Ribeiro de Andrade “os moradores viviam contentes com a abundância de caça do monte”.


 4° fonte/2001   

Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar
Data: 2001


 5° fonte/2012   

A pesquisa mineral no século xvii: o mapa da baia de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653)Jefferson de Lima Picanço*
Data: 2012

Este artigo o mapa de baia de Paranaguá, de 1653, assim como recupera a carta que o descreve. Amplamente conhecido, foi anteriormente atribuído a Eleodoro Ébano Pereira por vários estudiosos. Demonstra-se que o mapa foi executado por Pedro de Souza Pereira, parente do Governador Geral Salvador Correa de Sá e Benevides, e é o mais antigo mapa de recursos minerais da colônia.


 6° fonte/2017   

Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
Data: 2017



[20766] "O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú)
01/01/1934

[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)
01/01/1934

[25280] “Espaço Mbya entre as águas ou o caminho aos céus” - Os índios guarani e as Ilhas do Paraná*
01/11/1990

[25048] Viver e sobreviver em uma vila colonial: Sorocaba, séculos XVIII e XIX, 2001. Carlos de Almeida Prado Bacellar
01/01/2001

[27924] A pesquisa mineral no século xvii: o mapa da baia de Paranaguá, de Pedro de Souza Pereira (1653)Jefferson de Lima Picanço*
18/07/2012

[3553] Os Amaral Gurgel: Família, poder e violência na América portuguesa (c. 1600 – c. 1725)
01/01/2017


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Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.



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