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Segunda fundação de Sorocaba
    1670
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:29

•  Fontes (13)
  
  
  


Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) faz seu testamento na vila de São Paulo- Pedro Ramos, morador em Sorocaba, filho de Balthazar Fernandes 1$540 réis.- Balthazar Fernandes, morador em Sorocaba 12$540 réis




 1° fonte/1755   

História da Capitania de São Vicente. Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777)
Data: 1755

Sorocaba foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe.


 2° fonte/1822   

Memórias Históricas do Rio de Janeiro, 1822. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo (1753-1830)
Data: 1822

Vila de Sorocaba, situada na margem direita do Rio deste nome, em latitude austral de 23° 39´, e longitude contada daquela Ilha de, 303° 23´, distante da Capital 48 léguas. Sua fundação em 1670 se deveu ao Donatário Conde da Ilha do Príncipe D. Luiz Carneiro de Souza. Nossa Senhora da Ponte é a padroeira da Igreja Matriz, em cujo Termo habitam 10:248 almas. O terreno, apesar de saudável em grande parte, contem alguns bairros, onde se encontram homens papudos, e mudos. Distante desta vila 3 léguas está a famosa Fábrica de Ferro de São João de Ipanema de que falei sob a nota (27), a qual não prospera pelo sabido pecado, com que são feitos até agora todos os estabelecimentos portugueses.


 3° fonte/1838   

Ensaio d´um quadro estatístico da Província de São Paulo
Data: 1838

Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em Vila. É considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata de negociações dos animais cavalares, muares, e vaccum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem; como por estar perto da mesma a Fábrica de Ferro, edificada nas fraldas do Monte de Arassoiava.


 4° fonte/1839   

“Ensaio” de um quadro estatístico da província de São Paulo
Data: 1839

Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em vila. E considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata negociações dos animais cavalares, muares e vacum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem, como também por estar perto da mesma, a fábrica de ferro das faldas do monte de Arassayava.


 5° fonte/1845   

“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, Tomo II. Milliet de Saint Adolphe, Paris, França
Data: 1845

Sorocába - Nova cidade e antiga vila da província de São Paulo, na margem do rio do mesmo nome, 20 léguas ao sudoeste da cidade de São Paulo, em 23 graus e 39 minutos de latitude. Foi fundada em 1670 por D. Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe, e começou-se a aumentar sensivelmente no cabo de vinte para trinta anos, quando Afonso Sardinha, já residia em Jaraguá, descobriu minas de ferro (em São João de Hipanema) e de prata, que foram desemparadas por causa das minas de ouro de Mato Groso e de Goyáz. Acha-se esta vila entre a província de São Pedro do Rio Grande e a do Rio de Janeiro, situação de grande vantagem para o comércio do gado vacum, cavalar e muár, e consta de mais de 1000 casas todas térreas. A rua principal é calçada, mas não assim as demais. Tem cadeira de latim e duas escolas de primeiras letras. Os edifícios mais notáveis são um hospício de Bentos, e igreja matriz, de que é padroeira N. S. da Ponte, com mais duas, uma de invocação de N. S. do Rosário, e outra da de Santo Antônio, e um recolhimento. Na feira que ali se faz todos os anos vendem-se a dinheiro contado ou em letras, sobre os melhores negociantes da província, 15.000 cabeças de gado de toda espécie, e os direitos que o governo recebe por estas vendas andam por perto de 15 contos de réis. O distrito da vila de Sorocaba é vasto, fértil, temperado e sadio; porém os habitantes que moram nas serras são sujeitos boeios. Em 1810 a população era de 10.181 habitantes, e atualmente passam de 12.000, sendo as duas terças partes deles brancos. Lavra-se neste distrito canas, milhos e mais viveres; colhe-se bastante algodão de que se faz pano um pouco grosseiro que serve para os escravizados, e que também se exporta para o Rio de Janeiro: encontram-se nele minas de ferro abundosas, pedra de cal e pederneiras, e em suas terras invernam as boiadas que vem de Curitiba e de São Pedro do Rio Grande. Se se fizesse uma estrada em direitura da vila de Sorocaba até o ponto em que o rio Iguape começa a navegação, o comércio da vila deste nome se aumentaria, e a cultura do café e do tabaco faria grandes progressos nas terras de seu distrito que são para ótimas.


 6° fonte/1858   

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, 1858
Data: 1858

A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é certão da costa da villa de Itanbaen foi erecta em 1670 pelo paulista Bartbolomeu Fernandes com seus genros os cavalheiros Castelhanos André de Zuniga, e Bartbolomeu de Zuniga; e foi aclamada em villa por provisão do capitáo- mór loco tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Sousa, conde da ilha do Príncipe. No termo desta villa ha minas de ouro, prata e ferro. No morro do Guracoyava.


 7° fonte/1861   

Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil
Data: 1861

A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é sertão da costa da vila de Itanhaém, foi ereta em 1670 pelo paulista Bartholomeu Fernandes com seus genros os cavalheiros Castelhanos André de Zunega e Bartholomeu de Zunega; e foi aclamada em vila por provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Sousa, conde da Ilha do Príncipe. No termo desta vila há minas de ouro, prata e ferro.


 8° fonte/1865   

“Curiosidades Brasileiras”, F. L. d´Abreu Medeiros. Diário de São Paulo
Data: 1865

Acerca de sua fundação diz o Ensaio de um quadro estatístico da província de São Paulo, publicado em 1839:

Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em vila. E considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata negociações dos animais cavalares, muares e vacum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem, como também por estar perto da mesma, a fábrica de ferro das faldas do monte de Arassayava.

O Sr. Varnhagen, na sua História do Brasil, diz o seguinte: "D. Francisco de Souza indo em 1610 á Biraçoiava (Ypanema), e vedo que não prosperava ali a vila que dez anos antes criara, ao mesmo tempo que espontaneamente se iam agrupando muitos moradores três léguas áquem junto a uma ponte do rio Sorocaba, onde os Beneditinos levantavam já um hospício, transferiu para alí o pelourinho, com ideias, diz-se, de fundar uma cidade com o nome de São Felipe por gratidão ao soberano, que pouco antes o agraciara.

Nos livros antigos livros da Câmara e do mosteiro de São Bento acha-se escrito que a povoação de Sorocaba foi fundada primeiramente no bairro Itavuvu pelo governador D. Francisco de Souza, e que a requerimento do capitão Balthazar Fernandes, com informação do ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, foi mandada transferir com o título de vila, para o lugar onde se acha presentemente, por provisão do governador geral Salvador Correia de Sá.

(...) Como se vê, descombinam os escritores acerca da fundação de Sorocaba; o que é certo é que esta povoação foi elevada á categoria de cidade pela Lei Provincial N° 5 de 5 de fevereiro de 1842, sendo presidente da assembléia, depois de o ter sido da província por dua vezes, o ilustre sorocabano brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar.


 9° fonte/1866   

Chorographia histórica, chronographica, genealógica, nobiliária e politica do império do Brasil. Tomo I, 1866. Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)
Data: 1866

A vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi povoação que fundou pelos anos de 1670 o paulista Balthazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parahyba e Itú, com seus genros André de Zuniga e Bartholomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguay das Indias de Castella; e á custa da própria fazenda fizeram construir a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, e se aclamou em vila por provisão do capitão-mór lugar-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Souza, conde da Ilha do Príncipe.


 10° fonte/1873   

ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1
Data: 1873

A cidade de Sorocaba, ereta Villa em 1670 pelo paulista Balthazar Fernandes Mourão com seus genros, cavalheiros castelhanos, André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, teve foral e foi aclamada Villa pela provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Souza, Conde da Ilha do Príncipe, com denominação de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.


 11° fonte/1964   

“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)
Data: 1964

Balthazar Fernandes já era falecido em 1667, éis tudo o que restou em documento por mão de seu filho Manuel Fernandes de Abreu. Como o seu inventário foi o primeiro aqui feito, seguindo- viu Silva Leme, a morte se deu mais perto de 1661 do quede 1667 e entre o jazigo, já, pronto, na igreja de São Bento, e a matriz em obras, a escolha da sepultura é tanto mais evidente quanto em São Bento os monges rezavam uma missa por mês por sua alma e, pelo costume, aspergiam (ou deviam fazê-lo) o túmulo real e não o simbólico do pano preto.


 13° fonte/2014   

“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador
Data: 2014

“Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu de "bandeja", com a visita do Governador a pronvíncia de São Paulo (Benevides era governador da província do Rio de Janeiro); (..) se Balthazar não foi pessoalmente (já possuiía mais de 80 anos) enviou seus assessores.” (“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”, 2014. Sérgio Coelho de Oliveira)

A nossa história, oficial e acadêmica, trabalha com probabilidades, quando se trata de Balthazar Fernandes. Aliás, nem se sabe ao certo a grafia do seu nome, se é Baltasar ou Baltasar, se é Balthazar ou Balthezar, tal é a diversidade das informações contidas nos documentos. Apesar do "fundador" de Sorocaba ter sido um cidadão ilustre, na sua época, nem se sabe quando ele nasceu, nem o dia nem o ano, como também não se sabe quando ele morreu.Não se sabe, com certeza, quando ele se casou, nem a primeira e nem a segunda vez. Sempre as datas são acompanhadas do clássico "por volta de". Também, não se sabe se a sua primeira filha, única do primeiro casamento, Maria de Torales, era sua filha biológica ou adotiva.(...) os historiadores divergem quanto à data da chegada do “fundador” a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670.


 14° fonte/2021   

“De pequeno povoado a era tecnológica”, jornal Diário de Sorocaba
Data: 2021

Por que 15 de Agosto?

Superadas as dúvidas históricas em torno da fundação de Sorocaba, para muitos até então fixada erroneamente em 1661, quando, na realidade, ocorrera a elevação do Povoado já existente à categoria de Vila, isto no início dos anos 50 do século passado, a partir de abalizados estudos conduzidos por historiadores locais, entre os quais monsenhor Luiz Castanho de Almeida, o inigualável Aluísio de Almeida, e o dr. José Crespo Gonzales, depois prefeito da cidade, estabelecendo como marco inicial os meses finais do ano de 1654, com a chegada efetiva do fundador Baltazar Fernandes e de sua gente de Santana de Parnaíba para aqui fixarem residência, restava a fixação de uma data, fictícia que fosse, para a celebração oficial do aniversário de fundação do Município, até então ocorrendo no 3 de março, o dia em que em 1661 o governador do Rio de Janeiro e das Capitanias do Sul, Salvador Corrêa de Sá y Benavides, assinara provisão criando a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.

Foi assim que logo surgiu o consenso geral, a partir de célebre conferência elucidatória realizada pelo próprio dr. José Crespo Gonzales no Rotary Clube de Sorocaba, fixando o 15 de Agosto como o Dia da Cidade. Isto porque alguns meses ante, a 1º de novembro de 1950, em Roma, o papa Pio XII proclamara solene e publicamente como dogma de fé católico a Assunção de Maria Santíssima aos Céus em Corpo e Alma, transferindo-se para a data de 15 de Agosto muitas das solenidades em honra de Nossa Senhora espalhadas ao longo do ano dentro do calendário litúrgico, como era o caso da invocação à Virgem da Ponte, celebrada até então em 21 se novembro, Solenidade da Apresentação de Nossa Senhora Menina no Templo.

Desde então, sedimentando a fé cristã dos sorocabanos, o Dia da Cidade, comemorando o aniversário de fundação de Sorocaba, passou a ser convencionado a 15 de Agosto, juntamente com a festa litúrgico-religiosa em honra de Nossa Senhora da Ponte, a excelsa Padroeira da ‘Terra de Baltazar Fernandes’, por intermédio da lei 310 sancionada pelo prefeito Emerenciano Prestes de Barroas, às vésperas do ano do III Centenário de Sorocaba em 1954, a partir de projeto apresentado ao Legislativo sorocabano em 1952 pelo então vereador professor Otto Wey Neto.


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