'Hoje na História: de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
Registros (20)Cidades (16)Pessoas (27)Temas (33)


ONLINE - R - EDITAR - AMFTP

O procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer
16 de agosto de 1586ver ano
  
  
  
  3 fontes


Sendo certo que Meste Bartholomeu frequentara estas paragens de 1535 a 1566, é admissível, que sua curiosidade, habilidade de improvisação e conhecimento da arte aliadas ao fato de que também se reduzia minério em forjas de ferreiro, possivelmente, o levaram a utilizar este minério para sua conversão em artefatos de ferro, ficando aceitável a suposição de poder ter sido este local o verço do 1o. empreendimento siderúrgico do Brasil e das Américas. Se tal suposição, não for exata, tal galardão continuará com Araçoiaba, mantendo-se Ibirapuera, em 2o. lugar, como geralmente se considera. [“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 15] • 1° fonte: 04/12/1993
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4

O relato que se segue é resumo do livro inédito "A Lagoa Dourada", escrito exclusivamente com documentos, pelo historiador das Bandeiras, Manoel Rodrigues Ferreira.

Logo após o descobrimento, os indígenas da América do Sul informavam aos portugueses e espanhóis, sobre uma grande e riquíssima Lagoa existente no Interior; além de ouro e prata ela continha também pedras preciosas, principalmente esmeraldas.

Junto à Lagoa existia também uma cidade muito rica. Na referida Lagoa nasciam os três grandes rios: Paraguai (da Prata). São Francisco e Paraupava (hoje Rio Araguaia). Para se chegar a essa Lagoa bastava subir qualquer um desses rios. Isso era o que os nativos de todo o litoral da América do Sul afirmavam, sem exceção.

A essa célebre Lagoa os nativos davam diversos nomes, nas regiões em que eles viviam: Lagoa Guatavita (Lagoa do El Dorato) e Lagoa Manoa na hoje Colômbia; Lagoa Parime, na hoje Venezuela; Lagoa Paititi no hoje Peru; outra no Chile; Lagoa Xaraies, no hoje Paraguai. No Brasil a célebre Lagoa recebia diversos nomes: Lagoa Paraupava na Vila de São Paulo; Lagoa Vupabuçú, Dourada ou Grande nas Capitanias do Nordeste.

Nos mapas portugueses e europeus, além desses nomes a Lagoa recebia também o de Lacus Eupana (uma tradução Latina incompleta e corruptela de Lagoa Paraupava).O "Ciclo Paraupava"No terceiro quarto do século dos 500 (século 16), de todas as Capitanias do Brasil partiram Bandeiras (expedições) procurando chegar ao Rio São Francisco e subindo-o, alcançar a célebre Lagoa.

Mas todas desistiram logo no início. Somente as Bandeiras da Vila de São Paulo de Piratininga perseveravam nessa busca. Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.

Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.

Ficaram quase quatro anos no sertão e quanto já eram dados como perdidos, surgem no dia 5 de dezembro de 1593, com a Bandeira destroçada, na Vila de São Paulo. Morreram no vasto sertão da Lagoa Paraupava. [O mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central. Ferreira, Manoel Rodrigues (28.02.1994)]



• 2° fonte: 01/01/1997
Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar





• 3° fonte: 01/01/2012
Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História Social Orientadora: Profa. Dra. Nanci Leonzo

No mesmo sentido, em 16 de agosto de 1586 o procurador Francisco Sanches soube que Domingos Fernandes forjava no sertão. Os demais vereadores o teriam tranquilizado, alegando que “os Fernandes” eram os primeiros ferreiros de São Paulo e que este havia partido para a selva em companhia do governador Jerônimo Leitão, razão pela qual nada se poderia fazer. [Entre a memória coletiva e a história “cola e tesoura”: as intrigas e os malogros nos relatos sobre a fábrica de ferro de São João de Ipanema, 2012. Eduardo Tomasevicius Filho. Página 40]




Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29023 registros, 15,174% de 191.260 (meta mínima)
663 cidades
3689 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP