'João de Santana era casado, queria vir para a vila por “ser muito necessário recolherem-se os moradores à vila e nela terem casas por respeito de estarmos em guerra” - 28/03/1592 Wildcard SSL Certificates
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João de Santana era casado, queria vir para a vila por “ser muito necessário recolherem-se os moradores à vila e nela terem casas por respeito de estarmos em guerra”
    28 de março de 1592, sábado
    Atualizado em 25/02/2025 04:41:30

•  Fontes (2)
  
  
  


João de Santana – 28-3-1592 – era casado, queria vir para a vila por “ser muito necessário recolherem-se os moradores à vila e nela terem casas por respeito de estarmos em guerra”.





 Fontes (2)

 1° fonte/2015   

De que estamos falando? Antigos conceitos e modernos anacronismos – escravidão e mestiçagens, 2015. Eduardo França Paiva, Manuel F. Fernández Chaves e Rafael M. Pérez García (orgs.)
Data: 2015

Certos índios, mormente os frutos da guerra, eram escravos, e a justificativa para sua escravização frequentemente era a guerra, e assim era importante marcar a diferença entre quem era ou não escravo. A moça Maria “mulata, filha de uma negra tupioaem e de tapanhum, por isso não se avaliou por ser forra”, como consta no inventário de João de Santana, de 1612.

No mesmo inventário se disse “que estava uma negra em Pirapetinguy por nome Paula de nação carijó, escrava do tempo da guerra de Jerônimo Leitão, que por os avaliadores já a conhecerem a avaliaram” em 12 mil réis (grifos nossos).

Índio forro e índio escravo nomeados eram distinguidos naquela sociedade porqueos paulistas conheciam suas gentes. Sabiam, por uso e costume, e conhecimento, quem era ou não escravo ou forro e quem devia ou não entrar e de que modo nos inventários.


 2° fonte/2024   

BARRO PAULISTA, Dalton Sala. Data da consulta
Data: 2024

A partir desse momento, os tetos de palha começam a desaparecer, diminuindo os riscos de incêndios, e as menções às telhas passam a ser constantes nas Atas da Câmara. A importância de fazer telhas é tão grande que a Câmara de Vila de São Paulo se importa com o degredo de um telheiro, conforme fica claro na Ata da Câmara de 28 de março de 1592, em que o Procurador da Câmara requereu aos oficiais (juízes e vereadores),

que a ele lhe era vindo a sua notícia que nesta vila estava uma sentença do senhor ouvidor geral em que mandava degradar a Fernão d’ Álvares telheiro para fora desta capitania e que porquanto estávamos em guerra e a gente é necessária na guerra para a sua defensão e estava a Igreja Matriz para fazer e não havia quem fizesse telha senão ele e é bom soldado que deviam de pedir ao capitão que o escusasse por esta causa e respeito por serviço de Deus e de Sua Majestade e bem comum desta Vila e os ditos oficiais lhes pareceu bem e que vendo a sentença fariam disso petição ao dito capitão...”.

Isso demonstra a presença de oleiros, telheiros e fornos para cozer o barro dentro dos termos da Vila de São Paulo já no século XVI. Mas, ao tratarmos das ordens religiosas, vamos ter de sair um pouco de São Paulo e entendermos o Brasil como um todo, não apenas pelas peripécias dos paulistas que se derramaram pelo sertão, mas também pelo comércio e tráfego entre as diversas regiões da colônia, inclusive por parte das ordens religiosas, que faziam circular seus membros, assim como bens, mercadorias e objetos religiosos como imagens. [Página 3]




[27252] De que estamos falando? Antigos conceitos e modernos anacronismos – escravidão e mestiçagens, 2015. Eduardo França Paiva, Manuel F. Fernández Chaves e Rafael M. Pérez García (orgs.)
01/01/2015

[4088] BARRO PAULISTA, Dalton Sala. Data da consulta
04/01/2024



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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
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Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!