Inventário e Testamento de Francisco de Mendonça: “Santa Ana de Mogi Mirim”, aberto em “Santa Ana das Cruzes”
18 de janeiro de 1630, sexta-feira Atualizado em 30/10/2025 04:58:45
•
•
•
Presente nos inventários de Joana Nunes e João Gomes é Francisco de Mendonça, genro de Domingos de Góes, com quem solicitou sesmaria no ano de 1626. Com testamentoredigido na vila de São Paulo, no ano de 1630, Francisco de Mendonça declarava matrimôniolegítimo com Maria de Góes e deixava seu sogro Domingos de Góes por seu testamenteiro.Chama a atenção em seu testamento a quantidade de missas encomendadas e as esmolasdeixadas às igrejas e irmandade da misericórdia, à serem pagas com frutos da terra. Para aSantíssima Trindade encomendou 50 missas. Delegou à igreja de Santa Ana de Mogimirim 2mil réis de esmolas para fazer um ornamento. Declarou ainda um sítio de cana com umalgodoal que deixou de herança à sua mãeSeu inventário foi aberto na vila de Santa Ana das Cruzes , no mesmo ano de1630. Nele vemos declarado alguns bens de uso pessoal, ferramentas para a lavoura, e 14indígenas de seu serviço. De suas propriedades temos o sítio de Mogy , avaliado em 8 mil réis;a roça de Mogy , avaliada em 6 mil réis; o canavial avaliado em 9 mil réis; o milho em 2 milréis e algodão em 10 mil réis. Entre suas criações, o destaque está para as 27 vacas parideirasque somaram 32 400 réis na avaliação [1]
PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org S.L. 9º, 56, 1-2; Maria Diniz foi a 1.ª mulher de Francisco de Mendonça, falecido em 1630 em S Paulo, estando 2.ª vez casado com Maria de Góes, f.ª de Domingos de Góes e de Catharina de Mendonça. Teve f.ª única:2-1 Catharina de Mendonça, que casou em 1629 em S Paulo com Belchior de Godoy. Com geração no V 6.° pág. 3.Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Domingos de Góes e Catarina de Mendonça, já falecidos em 1651 (inventário de Belchior de Godoi) tiveram, pelo menos, os filhos:1- Izabel de Góes, casada com Domingos Gonçalves da Maya (S.L. 6º, 455, 1-4)2- Francisco de Mendonça, casado em primeiras núpcias com Maria Diniz falecida em 1616 (SAESP vol. 4º, neste site). (S.L. 9º, 56, 1-2). Casou em segundas com Maria de Góes filha de Domingos de Góes e Joana Nunes, esta falecida em 1625 (SAESP neste volume). Teve das primeiras núpcias a filha única:2-1 Catharina de Mendonça de Siqueira, nascida por 1615, casada com Belchior de Godoi falecido em 1649 (SAESP vol. 39º, neste site) (SL. 6º, 3, Cap. 1º). Catarina vivia em 1654 (inventário de Antonio Pedroso de Lima SAESP vol. 41º, neste site) quando requer a tutoria da neta Maria. Francisco teve, das segundas núpcias, oito filhos, nascidos por:2-2 Domingos de Góes e Mendonça, 1622 (S.L. 5º, 127, 2-11)2-3 João, 16232-4 Margarida de Mendonça, nascida por 1624 casou com Amador Bueno (SL. 1º, 419, 1-2)2-5 Gaspar, 16252-6 Izabel de Mendonça, nascida por 1626 em 1644 já estava casada com Manuel da Cunha Gago, falecido em 1677 (SAESP vol. 19º, neste site) (SL. 5º, 59, 2.5)2-7 Manoel, 16272-8 Catarina de Mendonça, nascida por 1629 em 1647 já estava casada com Salvador da Cunha Gago (S.L. 5º, 95; 2-8)2-9 Matias de Mendonça, 1631 FRANCISCO DE MENDONÇAInventário e Testamento(maço C – inutilizados) Vol 32, fls 35Data: 18-?-1630Avaliadores: “dois homens de sã consiência”Local: Vila de Santa Ana das CruzesDeclarante: Domingos de Góes TESTAMENTO 1630, vila de São Paulo, estando o testador doente.Em nome de Deus AmenPrimeiramente (encomendou a alma)Declaro que sou casado com Maria de Góes, minha legítima mulher, da qual tenho oito filhos que são herdeiros na minha fazenda que são a saber: os machos um por nome Domingos, outro Gaspar, Manoel, Matias e Joana, Margarida, Izabel e Caterina, todos da dita minha mulher.Declaro que fui casado primeira vez com Maria Dinis filha de (...) Dias defunto e de sua mulher Clara Diniz que Deus tem, tive uma filha por nome Caterina a qual está casada com Belchior de Godoy a qual é minha legítima herdeira e da legítima que lhe coube por morte de sua mãe lhe tenho satisfeito ...digo não tenho lhe dado tudo....Deixou esmolas pias e pedidos de missas, pediu que fosse sepultado na igreja do Carmo.Deixou o remanescente da terça à mãe, Catarina de Mendonça com a condição que por morte a mãe deixaria a terça aos netos.Deixou por testamenteiros a mãe e o sogro Domingos de Góes.E rogou ao padre Francisco Jorge fizesse e assinasse o testamento.Testemunhas: Aleixo Jorge, Jorge de Souza, Francisco Nunes, João Baruel, Manoel Nunes, Tomé de Siqueira. 30-12-1631: Declaração de Maria de Góes (fls 60). Filhos:1. Domingos, 9 anos2. João, 8 anos3. Margarida, 74. Gaspar, 5 para 65. Izabel, 4 para 56. Manoel, 47. Catarina, 2 para 38. Matias, 6 meses Seguem as avaliações E porque visto “a distância do caminho ser de doze léguas” pediu-se o traslado para a vila de São Paulo. Seguem mais avaliações e as partilhas. Curador dos órfãos: a viúva Maria de Góes, por ser mulher nobre, afiançada por seu pai Domingos de Góes. E apareceu Belchior de Godoy pedindo ao juiz que seu sogro fosse requerido a dar o resto do dote prometido. Seguem três páginas rotas e linhas inutilizadas. Quitação que dá Aleixo Jorge de dívida que o defunto lhe devia e também a seu irmão Jorge de Souza. Quitação que dá João Missel Gigante – 4-2-1633 2-12-1633: Quitação que dá Belchior de Godoy 4-11-1644: Estou pago e satisfeito da legítima de minha mulher que lhe ficou de seu pai Francisco de Mendonça - Manoel da Cunha Gago (ha outro termo de quitação do mesmo Manoel da Cunha Gago datado de 2-10-1644) 8-8-1640: Domingos de Góes e Mendonça pede sua legítima por ser homem capaz de governar a sua casa. 20-11-1646: Conta que dá Domingos de Góes como curador no inventário de Francisco de Mendonça e como procurador de sua filha Maria de GóesDisse que Margarida de Mendonça estava já casada com Amador Bueno e Izabel de Mendonça com Manoel da Cunha Gago.Que outros órfãos receberam sua legítima por mandato de Francisco Rendon de Quebedo.Caterina de Mendonça estava em poder de sua mãe.Mateus sabe ler e escrever.Manoel não sabe nada “por ser mentecauto” (sic) Pediu Domingos de Góes que fosse dispensado da curadoria que exercia em nome de sua filha ha anos, por ser homem velho e oferecia a dita curadoria a Amador Bueno o moço, genro de sua filha. Seguem termos e quitações de dinheiro a ganhos. 26-12-1649: Domingos de Góes e Mendonça, procurador de sua mãe Maria de Góes, pediu dinheiro do cofre dos órfãos para pagar as legítimas de Manoel e Matias de Mendonça. 22-12-1647: Certidão que dá o juiz Dom Simão de Toledo a pedido de Catarina de Mendonça “casada por minha autoridade com Salvador da Cunha Gago”, dizendo estar inteirada de sua legítima.Salvador da Cunha dá quitação a Amador Bueno o moço, curador de sua mulher. 9-12-1649: Matias de Mendonça assina quitação de sua legítima. (nota: antes já havia recebido partes dela, por alegar não ter o que vestir). [2]
Fenda na Terra Data: 01/05/1946 Créditos/Fonte: Hemeroteca Digital - BNDigital 01/05/1946
ID: 9907
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 228
ID: 11244
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 229
ID: 13064
Algumas notas genealógicas Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão : séculos XVI-XIX página 330
ID: 11098
“Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” Data: 01/01/1886 Página 331
ID: 12772
Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) Página 352
ID: 11243
ME|NCIONADOS ATUALIZAR!!! EMERSON
Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.