O procurador do Conselho, João de Sant´Ana, um dos signatários da carta
18 de julho de 1603, sexta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:41:31
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Atas, vol. 2. cit . , p . 130. Note - se que, cerca de 3meses antes, o procurador do Conselho , João de Sant´Ana, umdos signatários da carta de 18 de julho de 1603 ( V. vol. 2°cit . , p. 131 ) , protestara contra as entradas ao sertão , enviadasou toleradas pelo capitão Roque Barreto, « contra a lei de sua magestades, e a Câmara acolhera o protesto e o dera a conhecerao referido capitão- mor ( V. nota 116, I e II ) . [1]Valor da documentação invocada contra a tese de Orville DerbyCAPITULO I- A carta de 18 de julho de 1603 doscamaristas de São Paulo ao governador Diogo Botelho e a alusão ao caminho do Piquiry, na província do Rio da Prata [2]
Além deste preciosíssimo documento, existe um outro também municipal, publicado em "Actas", vol. II,130, mais eloquente ainda em elucidar a verdadeira região, caminhada pela expedição sob exame. Este documento confirma o supra citado completando-o. Trata-se de uma carta escrita ao Governador Geral Diogo Botelho, pelos oficiais da Câmara Paulistana, sobre a terça parte dos nativos apresados pela expedição de Nicolau Barreto, que segundo corria, seria tomada para o governo.
Tem essa carta a data de 18 de julho de 1603,
"... a cometer entada tam perigosa e de tão pouco proveito que para se aviarem qualquer pobre fez mais gasto do que se espera trazer de proveito e ainda já tão rota a fama e esta provisão posto que nos a não temos vto. que areseamos se mãde ao sertão recado do conteúdo na provisão e eles sabendo corre mto. risco vir nhu de la se não vense caminho do piquiri que é província do rio da Prata de que resultaria muito mal a esta capitania...".
Prova este documento, que Nicolau Barreto estava para atravessar, na volta a São Paulo, um chamado caminho do Pequiry, que é certamente o afluente do rio Paraná, situado na então província do Rio da Prata, que por força de Tordesilhas, abrangia o Guayrá, hoje Estado do Paraná. Queremos crer que o chamado caminho do Pequiry seja o passo do rio Paraná, na foz do rio Pequiry, onde justamente o grande caudal se estreita sobremaneira, para se precipitar do alto da serra de Maracajú, nas Sete Quedas. Por ai, talvez, Barreto tenha passado para o Paraguay penetrando, assim, no vice reinado do Perú, que então abrangia, também, a enorme área boliviana, em cordilheira andina. [Páginas 23, 24 e 25]
[26043] “O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974) 01/01/1934 [27095] Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9 01/01/1952
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