'Os monges adquirem uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi 0 01/01/1638 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1634
1635
1636
1637
1638
1639
1640
1641
1642
Registros (83)Cidades (17)Pessoas (96)Temas (69)


Os monges adquirem uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi
    1638
    Atualizado em 03/05/2025 20:43:07

  
  
  


(frei) Um de seus últimos conjuntos de obras paulistas foi destinado à capela da Fazenda Parateí em Mogi das Cruzes, terras adquiridas pelos monges em 1638.

De acordo com o livro velho do tombo do Mosteiro de São Bento da Cidade de São Paulo, os monges adquirem em 1638 uma sesmaria na região do rio “Paratiy”; terras pertencentes à antiga vila de Santa Anna das Cruzes de Mogi, hoje Mogi das Cruzes.

Atualmente grafa-se Parateí (do tupi “excessivamente frouxo”, referente ao espraiado formado por uma corredeira e seus extensos banhados), nome de uma pequena serra e rio nos arredores de Mogi das Cruzes. É afluente do rio Jaguari na margem direita, entre os municípios de Santa Isabel, Jacareí e S. José dos Campos.

O serro Parateí divide as águas do ribeirão de mesmo nome das do rio Paraíba do Sul entre Mogi, Santa Isabel e Jacareí. Cf. ALMEIDA, J. Mendes de, Dicionário Geográfico da Província de S. Paulo. São Paulo, 1902, p. 188, In: JOHNSON, Dom Martinho, O.S.B. Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo. São Paulo: 1977, p. 118. O mosteiro beneditino paulistano conserva até os dias atuais sua tri-secular Fazenda São Bento do Parateí.

Situa-se entre os municípios de Mogi das Cruzes, Arujá e Itaquaquecetuba, entre as vias Presidente Dutra e a estrada municipal que a interliga até Mogi. No Livro do tombo do Mosteiro de São Bento da cidade de São Paulo publicado em 1977 encontramos entre as páginas 111 a 151 várias menções sobre translados de terras em Mogi das Cruzes para os beneditinos da capital. As primeiras aquisições compreendem a sesmaria de Parateí, comprada dos herdeiros deSebastião Bicudo de Mendonça e Salvador Bicudo em 1638.

Sucedem outras aquisições e regularizações fundiárias entre os anos de 1670 a 1679 estendendo-se até 1758. Esta fazenda é de relevante interesse histórico e artístico nesta pesquisa, pois a partir dela, constatamos que FreiAgostinho de Jesus disseminou sua arte na região de Mogi das Cruzes, Guararema e arredores de Jacareí entre os anos de 1650 e 1652, alcançando o Vale do Rio Paraíba do Sul. A partir da Capela da fazenda Parateí emanaram trabalhos para lugares longínquos – como atesta um Santo Antonio de sua autoria localizado em Bragança Paulista, provavelmente levado da região mogiana e uma Nossa Senhora da Ajuda, imagem venerada em Guararema. Curiosamente em 1757 os carmelitas vendem terras na região de Parateí aos beneditinos. Com o passar dos anos algumasesculturas de Agostinho de Jesus serão transferidas para religiosos da Ordem do Carmo mogianaatestando um intercâmbio entre as ordens religiosas. As imagens de Nossa Senhora da Assunção,Conceição e o relicário de Santo Antônio no acervo do Museu das Igrejas do Carmo em Mogi dasCruzes documentam este processo. [1]

A possibilidade das fazendas beneditinas serem uma forma de adequação social e econômica ao novo continente é uma hipótese muito provável diante da consulta em uma “Lista de Bens de Raiz” dos beneditinos na cidade de São Paulo, onde são citadas: a Fazenda de Paraty no distrito de Mogi das Cruzes onde se produzia água ardente; a Fazenda de São Bernardo que tinha 26 foreiros que rendiam 34$640 reis; de Curitiba com 100 vacas; a de Santa Quitéria que possuía um hospício (casa onde se hospedavam os viajantes) na Vila de Parnaíba e que produzia alimentos; a Fazenda de Sarapohy, na Vila de Itapetininga onde se criava vacas e cavalos; e o Hospício de São Bento da Vila de Jundiaí que possuia 10 foreiros que rendiam 5$480 reis, maisbois e vacas. [2]




  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.