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   1879
Movimento Político da Província de São Paulo. Pelo Dr. J.A. Pinto Junior
      Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  

2138 - 01/01/1879

Era o dia 9 de fevereiro quando se entabolou o famoso tratado d´armistício com a presidência da província, com quem os revoltosos por meio de seu chefe, o senhor brigadeiro Tobias de Aguiar, tratam de potência a potência, d´igual a igual.


1 de janeiro de de 1879, quarta-feira (Há 146 anos)

As condições impostas pelo senhor brigadeiro Tobias em nome do partido foram as seguintes:

1° - Não consentir o presidente no desembarque de tropa alguma nos portos da província, exceto as que fossem destinadas para o Rio Negro, e por Paranaguá somente.

2° - Conservar todos os empregados existentes, exceto aqueles que desobedecem formalmente.

3° - Demitir imediatamente o comandante da guarnição da capital, escolhendo outro oficial da confiança dos paulistas.

4° - Não adiar em hipótese alguma á Assembléia Provincial.

5° - Comprometer-se o presidente a procurar com eficácia a remoção para fora da província do indivíduo que ocupada a vara de juiz do cível.

Fosse o desejo de acalmar os ânimos, fosse a imperiosa necessidade de achar uma tangente por onde pudesse o presidente sair do estado aflitivo em que se achava, fosse finalmente a necessidade de contemporizar por momentos, para melhor preparar-se e poder resistir com vantagem á torrente revolucionária, que cada vez se tornava mais ameaçadora, o Barão de Monte Alegre, presidente da província, aceitou, e obrigou-se a cumprir as condições impostas pelos revoltosos.

N´esses tempos de atraso, eram difíceis as comunicações com a Côrte, as quais se faziam por meio de dois vapores da carreira, e com grandes intervalos; entretanto era tal a atividade e o amor ao partido do prestante paulista e distinto chefe do partido liberal d´esta cidade o senhor comendador Antonio Martins dos Santos da saudosa memória, que á chegada de qualquer vapor procedente da Côrte, expedia ele imediatamente um estafeta que caminhando dia e noite, chegava sempre a Capital muitas horas antes do correio, conduzindo os jornais da côrte, as cartas reservadas que não podiam ser confiadas ao correio, e as mais minuciosas informações dos atos e tendências do ministério.

No dia 10 de fevereiro, de manhã, foram os liberais informados de que a comissão fora repelida pelo governo, com fútil pretexto de ser a representação concebida em uma linguagem descomposta, e em termos desabridos!

A indignação subiu ao ponto, em presença d´esse novo desatino, que vinha aumentar os motivos de queixa dos paulistas e de todo o Império, contra aquele ominoso ministério.

Linguagem descomposta!

Ha porventura na representação que o público conhece, um pensamento, uma frase sequer de desrespeito a augusta pessoa de S. M. o Imperador a quem era dirigida?

Queria porventura o governo, que a Assembléia Provincial de São Paulo, humilhando-se fizesse ainda o panegirico d´esse gabinete que ela se propunha á arguir de traição ao país e ao Monarca?!

Pretendiam os régulos, que oprimiam o país por uma série não interrompida de desatinos e de crimes, que as vítimas usassem de uma linguagem submissa e aviltante em relação aos seus verdugos?!

O comportamento do ministério de 24 de março com a deputação paulista, que tinha á sua frente um dos mais conspícuos e importantes senadores do Império, o senhor Nicolau Pereira Campos Vergueiro [Páginas 75, 76, 77 e 78]

Retirada do brigadeiro Tobias e Conferencias na cidade de Itú sobre os distúrbios havidos em Sorocaba

A chegada do brigadeiro Tobias á cidade de Itú inesperadamente, e quando os ânimos se achavam ainda debaixo da pressão da centelha elétrica que tinha percorrido a província inteira, produziu um verdadeiro calafrio. [Página 81]

Entre os cidadãos ali reunidos acha-vam-se o tenente-coronel José Joaquim de Lacerda, e o ourives Francisco Cam-polim. Lacerda e Campolim, eram dois dos mais affeiçoados amigos do briga-deiro Tobias, e o primeiro até associado em negocio de tropas da provincia doRio Grande do Sal, e do. Estado Orien-tal, para esta provinda e outros pontos do Império.

Campolim outro amigo pessoal do brigadeiro Tobias, e admirador cias eminentes qualidades que adornavam aquel-le distincto chefe de partido, foram os que n´essa occasião usaram da mais ener-gica e violenta linguagem, para demo-verem o brigadeiro Tobias da idéa de abandonar o movimento que elle repu-x X tava estragado e perdido.

Compromettida assim, tão inesperada-mente aquella importante localidade, onde o brigadeiro Tobias tinha a maior parte de seus parentes e numerosos ami-gos, Lacerda no calor da discussão ousou declarar ao chefe liberal, que o seu com-portamento retirando-se do theatro dos acontecimentos, quando elles assumiam o seu caracter mais grave, seria por mui-tos interpretado por uma verdadeira traição ; accrescentando ainda com a o / maior imprudência Francisco Campolim, as seguintes palavras:

"E não sei se a vida de V. Exca. ficará em muita segurança, depois d´este fato!"

Tobias de Aguiar, homem de um gênio e caráter violento, recebeu aquelas audaciosas proposições, com toda a calma; e depois de alguns momentos de reflexão respondeu:

"Se o que os amigos querem, é o concurso dos meus esforços, e o comprometimento da minha pessoa, não recuarei, e estou pronto á acompanhal-os entregando-me de bom grado á sorte que couber a todos!"


9 de fevereiro de 1842, quarta-feiraID: 1986
Exigências
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23 de março de 1842, quarta-feiraID: 28407
Nomeação do Gabinete Conservador
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10 de fevereiro de 1842, quinta-feiraID: 1987
Assembléia
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  Dom Pedro II
1825-1891

Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.


Morte segundo filho
Data:
Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial



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