'Capistrano de Abreu em Capítulos da Histórica Colonial relata que uma armada ao sul do Brasil que tinha como capitão João de Lisboa se refere a ter encontrado diversos objetos metálicos na boca de um grande rio caudaloso incluindo um martelo de prata o qual levou para Portugal - 01/01/1513 Wildcard SSL Certificates
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Capistrano de Abreu em Capítulos da Histórica Colonial relata que uma armada ao sul do Brasil que tinha como capitão João de Lisboa se refere a ter encontrado diversos objetos metálicos na boca de um grande rio caudaloso incluindo um martelo de prata o qual levou para Portugal
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    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


Vicente Tapajós em História do Brasil argumenta que os índios não desconheciam os metais. Capistrano de Abreu em Capítulos da Histórica Colonial relata que uma armada de 1513 ao sul do Brasil que tinha como capitão João de Lisboa se refere a ter encontrado diversos objetos metálicos na boca de um grande rio caudaloso incluindo um martelo de prata o qual levou para Portugal. [1]Sobre a grafia dessa palavra, Jose Honório Rodrigues, em nota à obra de Capistrano de Abreu (1963:82), esclarece: “Adotou-se aqui a grafia mamaluco, pois, segundo o próprio Capistrano de Abreu, ‘nos documentos tenho sempre encontrado invariavelmente ou quase mamaluco; não sei quando começaram a escrever mameluco’” (carta a Paulo Prado, de Caxambu, Véspera de Santa Tereza, 14 de outubro de 1922).

Em outra carta dirigida a Paulo Prado (Caxambu, dia das Treze Mil Virgens, 21 de outubro de 1922)acrescenta: “Se Varnhagen tiver razão quando afirma que mamalucos chamavam-se os descendentes demouro, se a palavra era corrente, antes dos famosos ma ou me do Egito, está descoberta a cousa. Do Rioescreverei a Lúcio para consultar Leite de Vasconcelos, especialista”. E realmente aos 21 de dezembro de1926 consultava João Lúcio perguntando se “na península chamavam mameluco ao filho de cristão e mouro”.Darcy Ribeiro (2001, 107-8), depois de afirmar que o termo se referia originariamente a “uma casta deescravos que os árabes tomavam de seus pais para criar e adestrar em suas casas-criatórios”, arrisca que otermo foi aplicado aos paulistas pelo “ressentimento amargo de algum jesuíta – provavelmente o padre Ruizde Montoya”. O tupinólogo e historiador Teodoro Sampaio (1987, p.152) diz que a denominação origináriaentre cronistas brasileiros era “mamaluco”: “só mais tarde é que se começou a pronunciar mameluco,confundindo-se com com a denominação dada aos soldados escravos do sultão El Malek-el Saleh, do Egito”.Afirma que o vocábulo, entretanto, é de origem tupi, e não moura, baseando-se na existência de “mamãruca” na língua indígena, que significaria “de procedência mista”. [2]





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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!