Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM 0 22/04/1609
Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM
Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Na segunda ida de D. Francisco ao Brasil, um tal Manuel Vandale, flamengo, que também se dizia morador da Bahia de muitos anos, pediu em Madri para ir com o governador como “morador y poblador de las minas del Brasil y lengua de los mineros estrangeros”. Identificado como cunhado de um mercador rico da Bahia, o tal Manuel foi acusado, num papel anônimo endereçado ao Conselho, desses que “são providenciais e enviados por Deus”, de que suas intenções eram ruins. As acusações davam conta de que ele queria se embrenhar no sertão com seus escravos e passar de engenho em engenho promovendo levantes de escravos contra seus amos. Por fim, sugeria-se que ele fosse “apertado” para confessar. (AGS, Secretarias Provinciais, Libro 1463). O tal Manuel, sem se dar por vencido, ainda foi a Lisboa, solicitar para ir ao Brasil buscar sua mulher, mas lá também suas pretensões lhe foram negadas (Biblioteca D´Ajuda. Códice 51-VII-15). Seja como for, o postulante embarcou assim mesmo, já que o governador Diogo de Meneses comunicava, em carta ao rei, que remetia a Lisboa, preso, o tal Vandale, conforme sugeria provisão de VM. (Carta de Diogo de Meneses de 22/04/1609 in CORTESÂO..op.cit.). [1]
BN. Biblioteca Nacional do Brasil. 22/04/1609 Carta de Dom Diogo de Menezes, governador do Brasil, escrita da Bahia ao rei D. Felipe II em que se lhe queixou de prover Dom Francisco de Souza as Fortalezas do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente desobrigando-o da homenagem que delas tinha e lhe apontou alguns inconvenientes pertencentes ao governador daquela província e a sua fazenda como dela se podem ver [2]
Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.
Data: 01/12/1994 Fonte: Discurso de John Forbes Nash Jr. (1928-2015) ao receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel*