'“Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava” 0 01/01/1549 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1549 - 1550 - 42 - 1549 - 1551 - 32 - 1549 - 1552 - 44 - 1549 - 1553 - 59 -
1545
1546
1547
1548
1549
1550
1551
1552
1553
Registros (36)Cidades (14)Pessoas (42)Temas (77)


   1549
“Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia com altas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muito espaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o que eu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eu mostrava”
      Atualizado em 25/02/2025 04:38:54

•  Fontes (2)
  
  


A língua aí era a argamassa e a travação lógica das peças-chave da catequese eaculturação dos índios. Nóbrega sempre incentivou seu aprendizado pelos padres e meninosórfãos, embora nunca tenha se tornado um bom língua, o que a informação de José HonórioRodrigues (1985:12), de ser “muito gago”, não explica, já que isso não o impediria deentendê-la ou de estudá-la inclusive pelo método anchietano. Suas pregações eram sempremediadas por um língua, cuja aptidão se mostrasse suficiente inclusive para reproduzir aemoção do discurso, como no caso da conversão do feiticeiro blasfemo, que se dizia deus e“que o Deus do céu era seu amigo”. Escreve Nóbrega em carta de 1549 (2000:56): 77Trabalhei, vendo tão grande blasfêmia, por ajuntar toda a Aldeia comaltas vozes aos quais desenganei e contradisse o que ele dizia, por muitoespaço de tempo, com um bom língua, que ali tinha, o qual falava o queeu lhe dizia em alta voz com sinais de grandes sentimentos que eumostrava. [1]

essa lenda de sumé na nas suas cartas do brasil de 1549 o padre jesuíta o manoel da nóbrega ele escreveu algumas lendas dos índios brasileiros inclusive ele relatou várias lendas relacionadas ao submetem algumas histórias ele tem a imagem de deus branco andando sobre as águas e ela se abrindo na sua passagem como história bíblica de moisés [2]

Bahia, 28 de junho de 1591: Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil, que tem como objetivo tornar efetiva a administração inquisitorial da fé (e em particular a perseguição aos judaizantes) nas capitanias do Brasil, desde o início colocadas sob a jurisdição do Tribunal de Lisboa.

Nada faz crer que a Visitação tenha tido alguma finalidade mais específica, ou que o Visitador tenha vindo preparado para encontrar algo diferente do que já conhecera, ou julgava conhecer, em Portugal. Mas logo no segundo dia do período de graça reservado às confissões e denúncias, aparecem duas pessoas a denunciar Fernão Cabral de Taíde, acusando-o de ter dado proteção em sua fazenda a um grupo de índios que praticavam cerimônias pagãs.

Nos dias que se seguem multiplicam-se as denúncias contra o senhor de engenho: chegam a ser 38, quase um quinto de todas as denúncias feitas em Salvador. Enquanto tenta reconstruir o episódio e desvendar as motivações dos intervenientes, o Visitador dá-se conta, talvez, de que está a lidar com algo que ultrapassa a sua experiência inquisitorial.

Os fatos, tanto quanto é possível hoje saber, foram os seguintes. Entre seis e dez anos antes, aparecera no sertão baiano um profeta indígena, que juntou à sua volta uma comunidade de algumas centenas de índios empenhados na procura da ``Terra sem Mal". O fenômeno em si, conhecido como ``santidade", não era novo e encontrava-se profundamente enraizado na cultura tupi-guarani. As suas cerimônias tinham já sido descritas, a partir de 1549, por Nóbrega, André Thévet, Hans Staden, Jean de Léry e outros. E em princípio essas ``santidades" não diziam respeito à Inquisição, que só tinha autoridade sobre cristãos batizados. [3]



[13583] Ronaldo Vainfas publica “A heresia dos índios”, obra contendo 280 páginas
28/06/1995

[25003] “A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos”. João Batista de Castro Junior, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Letras - Programas de Pós-graduação em Letras e Lingüística
01/01/2005

18 de junho de 1681, quarta-feiraID: 28045
visão do paraíso
Atualizado em 25/02/2025 04:47:02
•  Fontes (4)
  


Relacionamentos

Manuel da Nóbrega32 anos
  Registros (164)
  Familiares (0)
Jesuítas
  Registros (534)

   Últimas atualizaçõs

Domingos Barbosa Calheiros III (n.1649)
0 registros
03/05/2025 04:47:46
Domingos Barbosa Calheiros II
7 registros
03/05/2025 04:17:30
Mecia Rodrigues (1580-1648)
0 registros
03/05/2025 04:13:30
Manuel I, o Afortunado (1469-1521)
78 registros
03/05/2025 04:01:28
Maria Ribeiro
132 registros
03/05/2025 04:01:26
Maria Duarte
113 registros
03/05/2025 03:52:16
Veronica Dias Paes Leite
0 registros
03/05/2025 03:50:07
Isabel Sobrinho
29 registros
03/05/2025 03:48:38
Isabel Duarte
0 registros
03/05/2025 03:47:46
Joanne Annes Sobrinho (1526-1580)
1 registros
03/05/2025 03:38:04


   Últimas atualizaçõs
Temas

Café
 40 registros / 46 imagens
Tupis
 57 registros / 115 imagens
Rio da Prata
 155 registros / 142 imagens
Jesuítas
 534 registros / 406 imagens
Rio Ypanema
 70 registros / 190 imagens
Caminho do gado
 44 registros / 26 imagens
Caminho do Piquiri
 22 registros /  imagens
Parque Campolim
 34 registros / 24 imagens
Curiosidades
 545 registros / 341 imagens
Fazenda Ipanema
 439 registros / 492 imagens



• Registros (46)
• Cidades (14)
• Pessoas (42)
• Temas (77)

  Mary Schmich
n.1953

Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.



Data:
Fonte: *Filtro Solar



Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29421 registros, 15,382% de 191.260 (meta mínima)
664 cidades
4162 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP