A luta entre colonos e missionários, pela partilha política e económica daAmazónia, alterara-se profundamente no decorrer da primeira metade doséculo XVIII. Diante do conflito, a realeza, sentindo-se diminuída na suaautoridade incontrastável, tomou posição. Pombal já se encontrava,então, à testa do governo, revelando-se logo a sua filosofia política dodespotismo esclarecido pelas «
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| | | setembro de de 1751, quarta-feira (Há 274 anos) |
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da centúria. A colónia erapatrimônio inalienável da Coroa, não das Ordens Religiosas. (....) AAmazónia era ainda uma imensidão de terras e águas a ocupar, quer sobo ponto de vista demográfico, quer sob o da valorização económica. (....)A partir de setembro de
1751, porém, principiou a alterar-se a conjunturapolítica do «
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| | | setembro de de 1751, quarta-feira (Há 274 anos) |
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. Transferida a capital param a cidade de Belém,Francisco Xavier de Mendonça Furtado iniciou na colónia umaadministração concordante com a filosofia política do despotismopombalino. Os jesuítas fingiam não entender que as aldeias de índios nãopertenciam ao seu património mas, sim, ao da Coroa. A administraçãoque detinham dependia do favor régio. A realeza possuía inteirasoberania para governar o seu património como melhor lhe parecesse,instituindo normas, revogando leis e estabelecendo Ordenançasconsoante os seus interesses.