Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór
Atualizado em 25/02/2025 04:38:55
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Resolveu El-Rei D. Manoel nova expedição, e esta de seis caravelas. Sahio de Lisboa em 10 de Maio (**) de 1503, sob o commando de Gonçalo Coelho, com o titulo de capitão-mór. Também nesta expedição, como na anterior, veio, no mesmo caracter de cosmographo, o já referido Américo Vespucio (***), a fim de Analisar o descobrimento e Orientaeg, pertencentes a Portugal. Dessa denominação veio aos gentios do novo continente a de Índios: pela qual são geralmente conhecidos os povos de pelle vermelha da America. (*) Segundo Warden, no lugar acima citado, J. Luccock, Notes on Rio de Janeiro^ and the Sotdhern parta of Brazil en 1808 — 1818^ Londres, 1820, entende que o nome America nâo provém de Vespucio. mas ao contrario que este accresceiitára ao seu a denominação Américo^ á semelhança de Scipiâo — Africano. Este escriptor inglez sustenta que America vem de maricá^ da língua tupp; e, porque os indigenas, ao verem navios, se lhes figuraram objectos ocos^ e pronunciaram aquella palavra, os primeiros navegadores julgaram ser o nome da terra ou do continente descoberto. A palavra é maraca^ c não maricá. Esta significa um arbusto de espinho. Confronte-se isto com o que escreveu o padre António Vieira, Historia do futuro; não parece sem fundamento. Ailudiudo o escriptor inglez também ao maracujá, fructa brazilica, < considerado pelos uaturaes como uma espécie de deus penate >, imitação dos martyrios de Jesus- Christo, ignorados dos indigenas, talvez seja útil estudar o assumpto. (**) A data egual—/^ de Maio — em 1501 c em 1503 será talvez confusão dos chronistas. (***) O padre PorssiNES, TTiesaurus asceticvs, Pariz, 1684, na parte relativa «A vida de S. Ignacio de Azevedo, referindo-se á expedição de Gonçalo Coelho, escreveu: reduce Ubfssiponem Américo Emmanuel per — 31 — a demarcação das terras do hrazil; e, com eflfeito, depois de attíngir a costa do novo continente, a amiada sondou baixos e rios, poz padrões das armas portuguezas, ao longo da mesma costa, por onde ia passando, até que Américo Ves- pucio, já separado da náo capitánea, chegou a uma bahia, que então foi denominada de Todos os Santos. (*) Esta segunda expedição perdeu a náo capitánea, em ura cachopo; e a de Américo Vespucio, depois de demorar- sc na bahia de Todos os Santos, segulo para um porto, onde foi levantada uma fortaleza (Caravelas talvez), e onde deixou vinte e quatro homens, mantimentos para seis mezes, doze bombardas e muitas outras armas, com as necessárias munições, retirando-se para Portugal com carregamento de pau hrazil^ após feito o mappa da altura das terras percorridas. A Lisboa chegou em 1504, pois que desse anno, aos 4 de Setembro, ó datada a sua carta sobre essa segunda viagem. (**) [archive.org]
As expedições officiaes e não officiaes se revesáram. João da Nóva sáe em 1501, vem até á altura de S. Vicente e dahi ruma para a Africa; é o primeiro viajante depois de Cabral; lógo em seguida, sáe André Gonçalves trazendo Vespueio para o baptismo da cósta brasileira; Gonçalo Coelho sáe de Lisbôa a 10 de Maio de 1503, vindo ainda Vespucio como commandante de uma das seis náus de que se compunha a esquadra; D. Nuno Manoel, Vasco Gallego de Carvalho e João de Lisbôa saem do Téjo em 1506 e descem á exploração de toda a cósta do Brasil; Christovam Pires deixa Portugal a 22 de Marca de 1511, trazendo como piloto a João Lopes de Carvalho e como escrivão da Armada a Duarte...
A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa, comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho (..)
[2144] Planispherio contendo a Historia graphica dos principaes descobrimentos portuguezes nos seculos 15° e 16°. feito por Emiliano Augusto de Bettencourt (1825-1886) 01/01/1881 [23952] João Mendes de Almeida (1831-1898) - “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX” 01/01/1886 [24418] “História de Santos”. Francisco Martins dos Santos 01/01/1937 [28106] Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) 01/01/1938
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial
