O mosteiro de São Bento foi fundado em São Paulo, no ano de 1600, por Frei Matheus da Ascensão, na ermida ereta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada á Nossa Senhora do Montserrate.
monásticas já existentes (*), é resolvido conservar a José Ortiz de Camargo no cargo de ouvidor, sem porém poder usar da provisão, até chegar o ouvidor syndicante. Este accôrdo, ao qual nâo se quiz sujeitar o referido Ortiz, foi approvado por provisão régia de 3 de Outubro do mesmo anno, tendo sido declarados nullos os actos praticados por José Ortiz de Camargo na qualidade de ouvidor da capitania. (*) O mosteiro de S. Bento foi fundado em S. Paulo, no anno de 1600, por frei Matheus da Ascensão, na ermida erecta em 1598 por devoção do governador D. Francisco de Souza e por frei Mauro Teixeira, dedicada â Nossa Senhora do Montserrate. Para a fundação deste mosteiro foram concedidas pelo capitâo-niór Jorge Corrêa, em 4 de JuUio de 1598, duas sesmarias, como vê-se no respectivo livro de registros na Thesouraria de Fazenda, A egreja foi reconstruida em 1650 por Fernão Dias Paes, que se obrigou, por si e por seus descendentes, a dal-a prompta de tudo, inclusive alfaias, sob a condição de ter para sua família na capella-mór um carneiro ou jazigo, e assim mais duas sepulturas nas ilhargas do dito carneiro. O mosteiro de Parnahyba foi fundado em 1643; o de Santos, em 1650; o de Sorocaba, em 1661; e o de Jundiahy, em 1668. — O convento do Carmo foi fundado em S. Paulo, no anno de 1594, por frei António de S. Paulo, em terras doadas por Braz Cubas, que havia fallecido em 1592, em Santos.
Refere Pedro Taques, obra e lugar retro-citados, pags. 129 e 130: «Ainda era solteiro Fernão Dias Paes quando tomou a virtuosa resolução de despender os seus cabedaes fundando, como fundou, o mos- teiro, que ainda hoje existe, do patriarcha S. Bento, da cidade de S. Paulo, cujos monges existiam antes em uma limitada casa e igreja: construio-se esta obra com três grandes dormitórios e igreja, que a fez acabar com coro, púlpito c altares, e dotou esta casa com cera indios para cultura das terras dos religiosos. Estabeleceu património pai-a sustentação do azeite da alampada do altar-mór, onde está o sacrário, em uma rendosa fazenda chamada de S. Caetano, com fabrica de olaria para cozer telha c tijolo; e, ao presente tempo, é o rendimento mais certo que tem este mosteiro. Ornou a capella-mór com alampada de prata e castiçáes do mesmo metal para a banqueta do altar-mór, cujos moveis ainda existem recordando nos monges a memoria deste bemfeitor e fundador. Em agradecimcnio da construcção e fundação deste convento cederam os religiosos monges ( por escriptura celebrada na nota do tabellião de S. Paulo, João Dias Moura) o pavimento da capella-mór para jazigo — 446 — vindo assim a ser as sobreditas D. Ânna Lconissa, c sua irmã, legitimas descendentes dos Illustrissimos Lemes, que da Ilha da Madeira se passarão para esta Capitania, fidalgos muito antigos nos livros d´El-Rei ; e por sua bisavó D. Maria Pinheiro, são as mesmas — legitimas descendentes do grande Simão Borges Serqueira (*), que, no tempo do Senhor Rei o Cardeal D. Henrique, se passou á esta Capitania no serviço do mesmo Senhor, com o foro de moço fidalgo de sua real camará, que se acha no archivo desta. « Da mesma sorte attestamos que as sobreditas D. Anna Leonissa de Abelho e Fortes, e sua irmã D. Marianna Angélica Fortes de Bustamante, são, pela parte materna, filhas legitimas de D. Anna Maria Xavier Pinto da Silva, filha legitima de Diogo Pinto do Rego, proprietário do officio de escrivão da ouvidoria desta comarca, mestre de campo de auxiliares, e fidalgo da real casa; neta de André Cursino de Mattos, proprietário que foi do mesmo officio, sargento-mór governador da fortaleza de Guaibê; e, por esta parte, bisneta de Josc Monteiro de Mattos, primeiro proprietário do dito officio, mestre de campo, governador desta Capitania, e fidalgo da casa real, legitimo irmão de Eugénio Monteiro de Mattos, governador do Grão-Pará. « E, pela parte paterna do dito seu pae, ó a sobredita D. Anna Leonissa bisneta de Diogo Pinto do Rego, também do fundador c seus descendentes por linha recta, tendo-os, e os das linhas obliquas . > Esta doação foi, pois, em 1G60 a 1670, mais ou menos. [1]D. Francisco também foi o grande incentivador do estabelecimento e consolidação dos beneditinosD. Francisco também foi o grandeincentivador do estabelecimento e consolidação dos beneditinos em 1600, que,juntamente com os carmelitas recém-instalados (1594), ajudaram a quebrar o até entãomonopólio religioso dos jesuítas na vila. Em suma, a presença do governador foimarcante para o desenvolvimento da polis paulista, ordenando espaços, regulando avida cotidiana e organizando famílias e futuros clãs. [2]
“Algumas notas genealógicas” Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 114
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“Algumas notas genealógicas” Data: 01/01/1886 Créditos/Fonte: João Mendes de Almeida (1831-1898) “Algumas notas genealógicas: livro de família: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX”. página 115
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O Tupi na Geografia Nacional Data: 01/01/1901 Créditos/Fonte: Teodoro Fernandes Sampaio Página 258(bairro itavuvu
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