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Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
1553ver ano
  
  
  
  3 fontes


pela catequese dos Jesuítas, Pero Correia entra para a Companhia, em que depois, por amor dos índios, se torna mártir, regando com seu sangue a fronteira entre Carijós e Ibirajaras. As sesmarias e os gados de Pero Correia são doados à Companhia, em 1553, a fim de constituírem um fundo para manter os meninos do Colégio de Piratininga.Fundado o Colégio, que jdá origem a São Paulo, quando o P. Nóbrega aí vem compreende que ele não poderá manter-se e sustentar-se sem terras e gados que suprem às necessidades de ali- mentação e indústria dos Irmãos; e, «se não foram as terras e vacas que o P. Nóbrega com tanta caridade foi granjeando e que é a melhor sustentação que agora tem com que se criou tantos

Sesmarias e gados de Pero Correa são doados aos jesuítas
1553, quinta-feira (Há 472 anos)
  
  
  

, informa Anchieta, não poderia subsistir o Colégio.Foram em número de 12 as primeiras vacas que entraram para o campo do Colégio. Segundo informa Nóbrega, «também tomei 12 vaquinhas para criação e para os meninos terem leite, que é grande mantimento, e foram compradas por pouco mais de 30$0. 1í) ) As vacas, aduz em outra carta, foram adquiridas para os meninos, «como as terras e são

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1553, quinta-feira (Há 472 anos)
  
  
  

, e o mesmo sucedeu com as do Irmão Pero Correia: «que são dos

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1553, quinta-feira (Há 472 anos)
  
  
  

. Com seu es- pírito de previdência, Nóbrega, segundo Anchieta, embora ao prin- cípio em Piratininga se padecesse muita fome, «mui raramente mandava matar alguma rês, enquanto eram poucas as vacas, para que se multiplicassem para os vindouros. »-°) E assim sucedeu, pois, que em pouco tempo, a casa dos Jesuítas podia contar com um rebanho já bastante desenvolvido, até para suprimento de outros Colégios, como o do Rio de Janeiro, que dali recebeu os seus primeiros, sementais. A pelagem do gado, de que nos dão notícias «Inventários e Tes-

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1553, quinta-feira (Há 472 anos)
  
  
  

de fins do século XVI, acusa as origens ibéricas dos sementais primitivos. Predominavam os pelos pintado, barroso, vermelho, alvação e fusco. Estão avaliados: vacas paridas em 3 cruzados cada uma, vacas soltas em 1$0 ; novilhos a $640 ; boi capado, em 2$0; éguas a 1$0; éguas com cria a 2$0; cavalos a 4$0 cada um. Os preços de compra e venda eram, naturalmente, superiores. As 12 vaquinhas, vendidas por caridade ao P. Nó- brega, para os meninos, custaram, em média, 2$5 cada uma, pois o preço real era de 5$0, atingindo na Bahia, em 1549, os bois a 6S5 e os novilhos a 5$0. Mais estimado do que os outros pela pela- gem, o boi vermelho alcança melhores preços. Era, como o fus- co, a pelagem predominante nos rebanhos piratininganos, como depois vai sê-lo também nos rebanhos crioulos do Rio Grande do Sul, que daí trazem suas origens mais remotas. ) ["Histo´ria das missões orientais do Uruguai"] • 1° fonte: 01/01/1954
História das missões orientais do Uruguai. Aurélio Pôrto.





• 2° fonte: 01/01/1996
A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja

Pero Corrêa foi o primeiro irmão recebido na Companhia pelo padre Leonardo Nunes, em São Vicente, em 1549. Português de nascimento, gastara bons anos de sua vida nas diversões, aprisionando e salteando nativos, mas era tipo em grande conta pela sua prudência. Era um dos principais moradores de São Vicente, e grande língua (intérprete) da terra. Em 1542 conseguiu a concessão de muitas terras, inclusivo da maior das três ilhas que estão diante de Peruíbe, para seu projeto de carga e descarga de naus.

Cansado e arrependido de sua vida de vícios e violências, decidiu consagrá-la a serviço dos nativos, dos quais tanto aprisionara e matara. Em 1553 doou todos os seus bens à Companhia. Em 1554 participou da missão fundadora de São Paulo de Piratininga, onde foi aluno de gramática de Anchieta.



• 3° fonte: 01/01/2020
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A constituição de seu patrimônio deu-se pela anexação de terras de Pero Correa, em 1553; Cornélio Arzão, em 1628; Antonio Rodrigues de Almeida, em 1643; Francisco Pinto, em 1664; Pero de Go´es, em 1674; Domingos Leite de Carvalho, em 1687; Agostinho Rodrigues de Guerra, em 1687; Diogo Pinto do Rego, em 1743; Manuel Antunes Belém de Andrade, em 1743.




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