'A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga” 0 25/12/1591 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1587
1588
1589
1590
1591
1592
1593
1594
1595
Registros (48)Cidades (17)Pessoas (64)Temas (54)


A vila de Santos é assaltada e “nela encontrou ouro que os Índios trouxeram de um lugar chamado por eles Mutinga”
    25 de dezembro de 1591, quarta-feira
    Atualizado em 25/02/2025 04:39:01

•  Imagens (4)
•  Fontes (2)
  
  
  


A vila de Santos é assaltada e surpreendida por destacamentos do “Roebuck” (capitão Cocke), “Desire and Content” (capitão John Davies) e “Blacke Pinesse”, navios da esquadra do corsário inglês Thomas Cavendish

É sabido, no entanto, pela narração de Anthony Knivet, que em 1591 os ingleses de Thomas Cavendish encontraram em Santos depósitos de ouro levados de Mutinga, onde os portugueses tinham minas. Se está certa a identificação já tentada entre essa Mutinga e um ribeirão que, com o mesmo nome, corre do Jaraguá para o Tietê, desaguando adiante de Osas- co, é forçoso admitir que principiara o serviço de mineração em local mais tarde celebrado pela produção aurífera. Ou então já se tomaria por ouro o que não passava de ogó, numa confusão que se repetirá muitas vezes. ["História Da Civilização Brasileira. Página 277][1]

A relação dos milagres do apóstolo, aqui como na índia, não fica, porém, nisso, e sua notícia não nos chegou unicamente através dos padres missionários. Ao próprio Anthony Knivet, tido por herege, que em certo lugar chamado Itaoca ouvira dos naturais ter sido ali o lugar onde pregara São Tomé, mostraram perto do mesmo sítio um imenso rochedo, que em vez de se sustentar diretamente sobre o solo, estava apoiado em quatro pedras, pouco maiores, cada uma, do que um dedo. Disseram- lhe os índios que aquilo fora milagre e que a rocha era, de fato, uma peça de madeira petrificada. Disseram mais, que o apóstolo falava aos peixes e destes era ouvido. Para a parte do mar encontravam-se ainda lajedos, onde o inglês pudera distinguir pessoalmente grande número de marcas de pés humanos, todos de igual tamanho". [2]

Outro relato remete aos tamaoios do rio de janeiro que levaram o aventureiro inglês Anthony Knivet ao que hoje é o cabo frio para que testemunhasse as obras do civilizador branco, primeiro mostraram um rochedo de facilita onde segundo a tradição o herói abrirá uma câmara ali ali ele viverá pregando a nova religião. Knivet descreve ainda um outro momento rústico atribuído aos primeiros civilizador branco como eu chamo de sumé uma grande massa de rocha montada sobre quatro pequenos eixos [3]Primeira visão de um Jacaré

“Vi uma coisa imensa saindo da água, com escamas enormes nas costas, garras horríveis e uma cauda muito comprida. Essa fera avançou em minha direção e quando vi que não tinha medos de afugentá-la, decidi enfrentá-la, mas ao me aproximar estanquei espantado por ver uma criatura monstruosa.

Nesse instante a fera parou, abriu a sua bocarra e lançou para fora uma língua tão comprida como um arpão, encomendei a minha alma a Deus esperando ser despedaçado, mas a fera virou-se e voltou para dentro do rio da onde tinha saído e eu continuei pela beira dele.” [0]Os ingleses de Thomas Cavendish encontraram em Santos depósitos de ouro levados de Mutinga, onde os portugueses tinham minas. Se está certa a identificação já tentada entre essa Mutinga e um ribeirão que, com o mesmo nome, corre do Jaraguá para o TietêOs moradores estavam reunidos na igreja, enenhuma resistência puderam opor. Cavendish, que ficara na ilhade São Sebastião, chegou dias depois com o Leicester e o Daintie.Os ingleses fortificaram-se em Santos, incendiaram vários engenhosno caminho de São Vicente e partiram para o sul, ao cabo de doismeses, levando tudo quanto tinha algum valor. Voltaram a Santos noano seguinte; no entanto, todos os que desembarcaram foram mortos,entrando nesse número os capitães Stafford, Southwell e Barker.No Espírito Santo, foram repelidos com grande perda e sofreramainda pequenos reveses na ilha de São Sebastião e na Ilha Grande.Cavendish morreu em viagem, quando regressava para a Inglaterra.As divergências que se notam entre as datas de John Janes (Hackluyt,III, 842 e segs.) e Knivet (Purchas, IV, 1.201 e segs.) resultamprincipalmente da diferença dos calendários juliano e gregoriano. Odia 25 de dezembro, entre os portugueses, que já haviam adotado areforma gregoriana, correspondia ao 15 de dezembro do antigo estilo.Os ingleses só adotaram a reforma em 1752.em 1591, o pirata inglez az Cavendish, tomou e saqueou la de Santos, nella encontrou ouro que os Índios trouxeram 1 logar chamado por elles Mutinga [4]

Deixando o cargo de vereador ficava livre, mais uma vez, Afonso Sardinha para ocupar -se todo, de seus grandes negócios.Muitos anos antes iniciara- se no comércio de múltiplos artigos, quer produzidos na sua fazenda, quer importados. Assim é que do tes:tamento que fizera antes de partir para a guerra declarara que ocapitão Jorge Correia devia-lhe, além de um empréstimo de 10 cruzados, outros 50 provenientes de cincoenta caixas de marme lada e de quarenta alqueires de farinha, que " êle levou a seu cunhado Francisco Rodrigues" . Devia-lhe mais o capitão, quarenta e seis alqueires de farinha, pedidos por intermédio de João Rodrigues, quando do assalto dos piratas inglêses, e mais cinco cargas de vinte e três alqueires, “ que levou seu compadre Francisco Domingues”. [Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, 1969. Página 61]





 Fontes (2)

 1° fonte/1915   

Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
Data: 1915

Á participação de Withall atribui frei Vicente do Salvador as arremetidas dos piratas e corsários ingleses contra as vilas do litoral paulista. Estas, 1588, 1591 e 1591 por Thomas Cavendish. No assalto que o último dirigiu contra São Vicente, ao findar o ano de 1591, levou, além do produto do saque, de acordo com a narrativa de Anthony Knivet, testemunha presencial do feito, boa quantidade de ouro, já explorado pelos portugueses, e que os nativos extraíram da Mutinga (ribeirão de Amaitinga, segundo o dr.F. L. Leite Pereira; garganta de Itutinga, conforme o dr. O. Derby; ou Piratininga, consoante com o dr. J. H. Duarte Pereira).


 2° fonte/2023   

Anthony Knivet, consulta em Brasilhis Database, brasilhis.usal.es
Data: 2023




[24356] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas
01/01/1915

[4018] Anthony Knivet, consulta em Brasilhis Database, brasilhis.usal.es
06/11/2023

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

A base de dados inclui ci

Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .

Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP



Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?

Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:

BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira

Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.

Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.

Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.

É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.

BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.