Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras" 0 01/01/1573
Sebastião Fernandes Tourinho chefiou uma expedição que "subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras"
Atualizado em 25/02/2025 04:40:02
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Livro dos Transportes Seleção de Textos Organizada Data: 01/01/1970 Créditos/Fonte: Dinah Silveira de Queiroz Página 70
Sebastião Fernandes Tourinho, morador em Porto Seguro, com certos companheiros entrou pelo sertão, onde andou alguns meses à ventura, sem saber por onde caminhava, e meteu-se tanto pela terra adentro, que se achou em direito do Rio de Janeiro, o que souberam pela altura do sol, que este Sebastião Fernandes sabia muito bem tomar, e por conhecerem a serra dos Órgãos, que cai sobre o Rio de Janeiro; e chegando ao campo grande acharam alagoas e riachos que se metiam
neste Rio Grande; e indo com rosto ao noroeste, deram em algumas serras de pedras, por onde caminharam obra de trinta léguas, e tornando a leste alguns dias deram em uma aldeia de tupiniquins, junto de um rio, que se chama Raso-Aguípe; e foram por ele abaixo com o rosto ao norte vinte e oito dias em canoas, nas quais andaram oitenta léguas.
Este rio tem grande correnteza, e entram nele dois rios, um da banda do leste, e outro da banda do loeste, com os quais se vem meter este rio RasoAguípe no rio Grande. E depois que entraram nele navegaram nas suas canoas por ele abaixo vinte e quatro dias, nos quais chegaram ao mar, vindo sempre com a proa ao loeste. E fazendo esta gente sua viagem, achou no sertão deste rio no mais largo dele, que será em meio caminho do mar, vinte ilhas afastadas umas das outras uma légua, duas e três e mais; e acharam quarenta léguas de barra, pouco mais ou menos um sumidouro, que vai por baixo da terra mais de uma légua, quando é no verão, que no inverno traz tanta água que alaga tudo. Do sumidouro para cima tem este rio grande fundo, e a partes tem poços, que têm seis e sete braças, por onde se pode navegar em grandes embarcações; quase toda a terra de longo dele é muito boa.
Segundo as pesquisas do historiador Camargo, a primeira menção do termo bandeirante pela imprensa ocorreu em 11 de abril de 1837. Uma nota publicada pelo jornal "Pharol do Império", do Rio de Janeiro, narrando que um "bandeirante", Sebastião Fernandes Tourinho, chefiou em 1573 uma expedição que “subiu pelo Rio Doce, e atravessando imensos sertões desceu pelo Jequitinhonha para a província da Bahia conduzindo escravos, algumas amostras de esmeraldas ou safiras”.
[15938] Gabriel está em Madrid. Notícia do Brasil, também conhecido como Tratado Descritivo do Brasil 01/03/1587 [29687] Como os bandeirantes, cujas homenagens hoje são questionadas, foram alçados a “heróis paulistas”. Edison Veiga, de Bled (Eslovênia) para a BBC News Brasil 20/06/2020
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial