'Testamento de Pedro de Araújo, “feito por andar a risco e aventuras no Sertão do Paraupava” - 05/04/1617 Wildcard SSL Certificates
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Testamento de Pedro de Araújo, “feito por andar a risco e aventuras no Sertão do Paraupava”
    5 de abril de 1617, quarta-feira
    Atualizado em 30/10/2025 16:38:59

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PROJETO COMPARTILHARCoordenação: Bartyra Sette e Regina Moraes Junqueirawww.projetocompartilhar.org S.L. 5º, 421, Cap. 6º Anna de Alvarenga, falecida em 1644, foi casada tres vezes: em segundas com Pedro de Araújo, natural de Refoios de Ponte de Lima, parente de Sebastião Fernandes Corrêa, que foi o 1.o provedor e contador da fazenda real em S. Paulo. Acompanhando a seu cunhado o Capitão Antônio Pedroso de Alvarenga em sua entrada ao sertão até o rio Paraupava, distante de S. Paulo mais de 300 leguas, ao norte de Goias, rio este que encaminha suas aguas ao caudaloso rio do Maranhão, faleceu em 1616 nesse sertão. com filho único:1-2. Pedro de Araújo, casou em 1638 com Isabel Mendes. Subsídios à Genealogia Paulistana (Regina Junqueira) Pedro de Araújo, português de Refojos segundo declarou em seu testamento, faleceu no sertão de Paraupava em fins de 1616. Já estava neste lugar pelo menos desde abril quando ditou seu testamento. Antes desta bandeira, participou de outras ao sertão dos Patos, de onde trouxe alguns índios carijós.Casou por 1612 com Ana de Alvarenga, viúva de Domingos Rodrigues e tiveram o filho único:1-2 Pedro de Araújo, nascido por 1613. Sebastião Fernandes Correa foi chamado a exercer a tutela do órfão por ser seu tio. PEDRO DE ARAÚJOInventário e Testamento Vol 5, fls 133Data: 18-5 1617Juiz: Bernardo de QuadrosEscrivão: Calixto da MotaAvaliadores: Antonio Raposo e Bastião Gil (depois Alonso Peres)Local: Icabuçu, fazenda que ficou de Pedro de AraújoDeclarante: Ana de Alvarenga Filho:Pedro, 3 anos Seguem as avaliações Serviços Forros: 15, entre carijós, biobebas, temiminós Procurador da viúva: Sebastião de Freitas, cunhado da viúva 3-10-1617 – Ana de Alvarenga, dona viúva, mulher que ficou de Domingos Rodrigues, era moradora na vila de SP, em casas de Manoel Mourato.E declarou que seu defunto marido devia a seu cunhado Bastião de Freitas e à sua irmã Tomazia Rodrigues. Seguem mais avaliações e as partilhas. O órfão foi entregue à mãe, abonada por Sebastião de Freitas. Rol do que devia Pedro de Araújo, por anotações de próprio punho em 29-4-1614Devo a Álvaro Gomes Godinez de resto de umas cartas de jogar que trouxe quando vim da Bahia 3$350 os quais se darão a Sebastião Peres Caleiro em Santos para que lhos mande cobrando dele quitação em carnes ou dinheiro.Devo a Romão Freire...Devo a Francisco de Siqueira...Devo a Rodrigo Fernandes...Devo a Gregório Fernandes...Devo a Manoel João.... Só a Álvaro Gomes e a Manoel João fico devendo, aos demais paguei – Pedro de Araújo 10-6-1818 – o testamento foi entregue pela viúva Ana de Alvarenga, juntamente com inventário feito no sertão. INVENTÁRIO do SERTÃO –29-12-1617 (por ser passado o Natal) – Sertão de ParaupavaA mandado do Capitão Antonio PedrosoEscrivão: Francisco Rodrigues Guerra Seguem as avaliações e leilão dos bens por:Crisóstomo Alves, fiado por Ascenço Luiz Grou e Francisco RodriguesVicente Alves fiado pelo CapitãoDomingos Marques fiado por Ascenço Luiz GrouPedro Alves fiado pelo capitãoGonçalo Gil fiado por Pedro DominguesFrancisco Baldim fiado por Gonçalo GilAndré Dias, não deu fiador, foi vendida a rede a Francisco Duarte, fiado por Pedro AlvesJoão Fernandes de Velasques, fiado pelo capitão.Domingos Marques Requeixo, fiado por Ascenço Luiz Grou Nota: nas costas da última página do inventário do sertão estão as estâncias dos “Luziadas” Canto 5º, nº II, VII, XI e XV. TESTAMENTO Feito por andar a risco e aventuras.5-4-1616Sertão do Paraupava Encomendou a alma.Declarou ser casado com Ana de Alvarenga de quem tinha o filho Pedro.Declarou que queria que seu filho herdasse a legítima que recebeu de seu pai e que estava em poder de sua mãe (...) Pires de Araújo, na Freguesia de Refojos, Termo de Ponte de Lima. E sendo o caso que seu filho morresse antes de poder receber a legítima, que esta ficasse às suas sobrinhas que então fossem solteiras.Declarou ter peças carijós que trouxe do sertão e outras temiminós.E outras deixadas por seu antecessor Domingos Rodrigues.Deixou missas e esmolas pias.Declarou ter vendido uma negra chamada Clemência que era de sua enteada Maria, pelo que se lhe dê 25$000 de sua fazenda e mais 3$400 que lhe devia de sua legítima, conforme escrito passado ao avô da menina.Deixou também à enteada 12$000 de sua terça para “ajuda de um vestido”.Declarou alguns créditos, remetendo as mais para um rol que deixara em sua casa.Deixou por seu testamenteiro no sertão ao cunhado Antonio Pedroso.“Declaro que trazia em minha companhia um menino filho de Sebastião de Freitas ....”Deixou por testamenteiros no povoado a Sebastião Fernandes e a mulher Ana de Alvarenga.Pedro de Araújo – Lourenço Rabello – Pedro Alvares – Ascenso Luiz Grou – Gonçalo Gil – Francisco Dias Pinto- Melchior (...) Cumpra-se: 30-12-1618 – Pimentel Gente forra que veio do sertão: 2 temiminós, Pascoal, galacho, Ursula andante, Paula Tapuia. Curador do órfão Pedro: Sebastião de Freitas Segue a partilha das peças e as do órfão foram entregues à viúva. Assinou por ela Manoel Mourato Coelho. 9-2-1620 – Sebastião Fernandes Correa pede a curatela do órfão Pedro por ser parente mais chegado, casado com sobrinha da viúva. A viúva havia se casado novamente, e pelas ordenações o padrasto não deveria ficar com o órfão. 6-6-1620 – Antonio Pedroso requer que Sebastião Fernandes Correa viesse ser curador de seu sobrinho, para o que tinha sido nomeado.Requerido, Sebastião disse não querer ser curador, o juiz que nomeasse outro 7-12-1620 – Sebastião Fernandes Correa estava de partida para Angola. 5-3-1621 - Sebastião Fernandes Correa foi novamente notificado para que assumisse a curadoria.



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.