'Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br - 30/05/2025 Wildcard SSL Certificates
2020
2021
2022
2023
2025
100
150
200
203
Registros (853)Cidades (0)Pessoas (0)Temas (0)


Leatherman: Os mistérios em torno do mendigo que intrigou os Estados Unidos. aventurasnahistoria.com.br
    30 de maio de 2025, sexta-feira
    Atualizado em 14/06/2025 05:18:10

  


Por Fabio Previdelli - No final dos anos 1800, um homem trajado em um terno de couro feito à mão se tornou uma adorável celebridade local, sendo referenciado nos jornais locais como o Velho Homem de Couro.

Naquela época, as crianças abandonavam suas salas de aula para cumprimentá-lo ou para dar comida ao pobre moribundo, enquanto ele fazia seu circuito de 586 quilômetros pelas cidades de Nova York e Connecticut, que ele percorria uma vez a cada 34 dias, com a precisão de um relógio.

Segundo a lenda, tratava-se de Jules Bourglay, pretendente da filha de um dos maiores comerciante de couro da França. No entanto, ele teria causado a ruína financeira da família e fugiu envergonhado de Lyon para os EUA.

Tudo sobre sua vida era um mistério: identidade, rotina, seu traje de couro que pesava quase 30 quilos... E os segredos se tornaram ainda maiores após sua morte, em 1889.

Em 2011, tudo se tornou ainda mais enigmático, afinal, historiadores desenterram seu túmulo em Ossining, Nova York, na esperança de que testes de DNA pudessem revelar a verdade, mas se decepcionaram. No local, encontraram apenas um punhado de pregos de metal.

A saga sobre o Leatherman, agora, 170 anos depois, pode ganhar uma reviravolta, visto que o arqueólogo que liderou a escavação revelou detalhes explosivos sobre falhas que sustentam a escavação no Cemitério de Esparta, perto das margens do Rio Hudson. Acontece que eles podem ter cavado no lugar errado.Ao Daily Mail, Nicholas Bellantoni, arqueólogo emérito do estado de Connecticut, disse que ou o Leatherman estava completamente decomposto ou a "localização de seu túmulo estava errada e ainda permanece desconhecida".A grande questão da discussão é que o túmulo do Leatherman só foi marcado cerca de 30 anos após seu enterro — sendo identificado pela filha da mulher que descobriu seu corpo. Ao longo das décadas, a filha poderia facilmente ter se confundido quanto ao local.A moral da história é que o Velho Leatherman era esquivo na vida e continua esquivo na morte", disse Bellantoni ao Daily Mail.A dúvida sobre o local de descanso do moribundo foi alvo de uma investigação recente do New York Times, que especulou que o corpo poderia até estar enterrado sob a estrada perto do local do túmulo.Com isso, arqueólogos vasculharam o terreno com radar de penetração no solo. Sem resultados. Mas a busca continua, visto que os restos mortais do Leatherman são uma chave genética que pode desvendar o enigma elusivo."Talvez seja melhor assim", acrescentou Bellantoni, falando sobre a possibilidade de outros locais de sepultamento, "à medida que a lenda e o mistério continuem".A lenda de LeathermanAs notícias sobre o viajante Leatherman começaram a surgir em meados de 1850, descrevendo-o como uma pessoa que usava roupas e boné de couro costurados à mão e sapatos com sola de madeira.Dizem ainda que ele vivia em cavernas e vagava pelo Canadá ou pelo nordeste americano, ainda durante o processo de industrialização impulsionado pela Guerra Civil (1861-1865).Leatherman também não entendia o inglês e se comunicava com grunhidos e gestos. Apesar de vagar sem implorar por comida, se mostrava amigável sempre que alguém oferecia algo para se alimentar. Em sua mochila de couro, ele carregava um livro de orações francês, uma bolsa de tabaco e um cachimbo. Leatherman também recusava comer carne às sextas-feiras, sugerindo que ele era católico romano.Em 1883, ele iniciou seu famoso circuito de 586 quilômetros, passando por cerca de 40 cidade e condados entre Connecticut e Nova York — percurso que ele passava a cada 34 dias. Alenda aponta que Leatherman sobreviveu a nevascas e ao frio, mas que acabou desenvolvendo um câncer na boca, só conseguindo se alimentar após deixar sua comida no "molho" no café. Após ficar em estado deplorável, membros da Connecticut Humane Society o prenderam e o hospitalizaram em 1888. Mas Leatherman teria continuado seu caminho após eles irem embora. Em março do ano seguinte, foi encontrado morto em um abrigo de pedra no Condado de Westchester, em Nova York. Segundo o legista, ele morreu em decorrência do câncer na boca. Leatherman tinha cerca de 50 anos. O moribundo foi enterrado em uma cova anônima no Cemitério de Esparta. Em 1953, a Sociedade Histórica de Ossining ergueu uma placa de bronze no cemitério em homenagem a "Jules Bourglay de Lyons".Em busca do mitoEm 2008, o pesquisador Dan DeLuca, da Wesleyan University Press, partiu em busca de desmascarar os mitos em torno de Leatherman; apontando acreditar que ele era um franco-canadense que havia aprendido a caçar, pescar e usar armadilhas com seu avô nativo americano. Ele visitou o avô no Canadá até a morte do parente, no início da década de 1880. Depois, ele começou o seu trajeto famosos pelos últimos seis anos de sua vida. Em 2011, DeLuca e Bellantoni escavaram seu túmulo, em busca de respostas e também para afastá-lo do tráfego da Rota 9 — para que as crianças que visitassem o local estivessem mais seguras.

Após dois dias vasculhando o local, eles encontraram apenas pregos que podem ter sido parte de um caixão de 122 anos, mas nada de restos mortais.

"Se tivéssemos encontrado seus restos mortais, teríamos realizado vários testes forenses para determinar se os ossos eram de um homem adulto mais velho que morreu de câncer no maxilar", explicou Bellantoni ao Daily Mail.

O pesquisador concluiu que os restos mortais do Leatherman estavam enterrados em outro lugar ou que haviam se decomposto completamente no solo altamente ácido. Entretanto, ressaltou que não havia sinais de restos humanos por lá. Mesmo assim os pregos foram enterrados novamente, longe da estrada, com uma nova placa que diz: "THE LEATHERMAN".

A ausência de material genético humano alimenta dúvidas sobre se Leatherman realmente havia sido sepultado em Ossining. Michael Hoberman — especialista no Leatherman e em outras histórias contadas boca a boca, e professor na Universidade Estadual de Fitchburg, em Massachusetts — diz que o rastro em grande parte esfriou.

"Como sociedade, queremos saber os fatos. Mas o problema com o Leatherman é que realmente não sabemos nada sobre ele", disse ao Daily Mail. "Por mais de um século, achamos que sabíamos onde ele estava enterrado, e que decepção foi descobrir que nem isso sabemos".



\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\22871icones.txt



Francisco de Assis Carvalho Franco
1954

“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco
Paulista, mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque - “e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto".- Ao dar em manifesto essas minas, declarou Clemente Alvares que havia quatorze anos que andava descobrindo pelo que se deduz que seus primeiros achados foram em 1592. Teve ele como companheiros Afonso Sardinha, o moço e Sebastião Marinho.


Armando Sérgio da Silva
1988

Cadernos da divisão do arquivo histórico e pedagógico municipal Nº 2, 1988. Prof. Dr. Armando Sérgio da Silva, Secretário Municipal de Educação e Cultura de Mogi das Cruzes
Clemente Álvares e seus sócios, Martim Rodrigues (um nativo batizado e civilizado pelos frades carmelitas) e Damião Simões encontraram "mantas de ouro" e minas de "betas" quando penetraram, pelo caminho da Borda do Campo, além das "cruzes" que, segundo depoimento do primeiro, Bras Cubas inscrevera em pedras, cumprindo uma composição de divisas com Luis Góes, lavrada em escritura pública. Esse caminho era o divisor de águas que nasciam na Serra do Mar e desciam por ela. Na orografia da Serra do Mar, "mogy", ou "mogy" é nome encontradiço de "rio que nasce junto a Cubatão", denominado-se o vale de "Mogi".

ME|NCIONADOS
ATUALIZAR!!!
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.