Esboço da História do Brasil - José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco (1845-1912)
1909 Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em 1606 os paulistas não podiam levantar para essas expedições mais do que 1.800 homens, sendo 300 brancos e 1.500 índios, quase todos munidos de armas de fogo e protegidos por uma couraça de couro forrado de algodão. Esse número foi aumentado com o acréscimo de aventureiros do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e de índios prisioneiros. Em suas terras de Expectação, perto de São Paulo, Manuel Preto tinha, só ele, 1.000 combatentes indígenas. Dava-se a essas expedições ao interior o nome de "bandeiras"; aos seus membros, a designação de "bandeirantes".
Por volta de 1620, as expedições de São Paulo começaram a se dirigir contra os indígenas que habitavam as costas meridionais do país. Vários milhares de índios patos foram trazidos para São Vicente e Rio de Janeiro. Em 1627, os paulistas foram atacados pelo cacique Taiaobá, aliado dos jesuítas espanhóis. O ano seguinte, para se vingar dessa agressão, os paulistas dizimaram as fronteiras da província do Guaíra. Os espanhóis e os jesuítas do Paraguai davam este nome ao território compreendido entre o Paranapanema, o Itararé, o Iguaçu e a margem esquerda do Paraná. Em 1630 podia-se ver duas pequenas vilas habitadas pelos espanhóis: Ciudad Real, sobre o rio Pequiri, perto da sua embocadura no Paraná; Vila Rica, sobre o Ivaí. E também muitos aldeamentos de indígenas sujeitos aos jesuítas do Paraguai. Loreto e Santo Ignacio, na margem esquerda do Paranapanema, fundadas em 1610, eram as missões mais antigas e mais importantes. As demais tinham criação recente: Angeles, formada com índios do chefe Taiaobá (1628) e San Thomé (1628), sobre o rio Corumbataí; Concepción de los Gualachos (1628), perto das fontes desse rio
Manuel Preto era português. Numa obra recente lemos que era conhecido em São Paulo como "o herói da Guaíra". Por equívoco se lhe deu esse epíteto, pois provavelmente já não vivia no momento da conquista da província do Guairá. Os jesuítas mencionam um certo João Preto que visitou Guaíra nessa época, e que se fixou em Assunção, mas trata-se de um charlatão, não de um herói. Manuel Preto tinha três irmãos - Inocêncio, Sebastião e José - e um filho, Antônio Preto. [p. 51]
Desde 1620 eles tinham começado a criar seus estabelecimentos no rio Uruguai e afluentes - região designada na época como província de Uruaig.
Em 1630, dirigidos por Antônio Raposo Tavares, que tinha sob suas ordens Frederico de Melo, Antônio Bico, Simão Álvares e Manuel Morato, os paulistas subiram a ribeira de Iguape, cruzaram a serra de Paranapiacaba e alcançaram a parte meridional da província de Guaíra.
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