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Diogo Arias de Aguirre foi nomeado Capitão-Mór da Capitania de São Vicente
27 de novembro de 1598ver ano
  
  
  
  3 fontes


Arias de Aguirre, Diogo. Lisboa (Portugal), s. xvi – Santos (Brasil), 1639. Capitán-mayor de la Capitanía de São Vicente y bandeirante (expedicionario).Diogo Arias de Aguirre nació en Lisboa, de ascendencia española, hijo de Isabel Araujo de Barros y João Martins de Aguirre, hidalgo de la Casa Real, con blasón concedido el 28 de diciembre de 1577 (Luís da Silva Leme v. 9, pág. 27). Fray Vicente Salvador, anota en su História de Brasil (pág. 380), la presencia en las luchas de la colonización definitiva de Paraíba, iniciadas en 1584, del sargento Diogo de Arias: “increíble soldado que en esa jornada había recibido 14 flechazos”.Posiblemente un caso de homonimia, pues los registros genealógicos conocidos dicen que el futuro capitán mayor llegó a Brasil en 1591, en compañía de su hermano, Pedro Arias de Aguirre. Ambos fueron con Francisco de Sousa, nombrado gobernador general de Brasil y, al contrario que su hermano que se estableció en Bahía, Diogo Arias de Aguirre siguió hacia las capitanías del sur con el gobernador, estableciéndose en San Vicente. El 27 de noviembre de 1598, fue nombrado capitán mayor de San Vicente, tomando posesión el día 18 de diciembre siguiente. La designación para el cargo tuvo lugar cuando aún se encontraba en la Capitanía de Espírito Santo, de donde partió acompañado de doscientos indígenas obtenidos en aldeas locales y llevando órdenes, emitidas el 11 de diciembre de 1598, para que las autoridades vicentinas le proporcionasen recursos humanos y materiales para la explotación de minas por ventura descubiertas. En este cargo se mantuvo hasta 1608, siendo en sus ausencias, una de las cuales ocurrió en 1602, sustituido por Antônio Proença, nombrado para tal el 11 de marzo de este año. Se convirtió en proveedor mayor de las minas de la Capitanía, el 15 de agosto de 1618. En sus exploraciones por el interior de San Paulo, estuvo en las minas de oro de Jaraguá y de mineral de hierro de Araçoiaba. Se retiró a Santos, en la Capitanía de San Paulo, donde en 1613 fue elegido concejal del ayuntamiento.Se casó con Mariana Leitão de Vasconcelos; uno de sus hijos, con su mismo nombre, se mudó a Río de Janeiro, dejando descendencia en la ciudad. Bibl.: L. Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, São Paulo, Duprat, 1903-1905; V. Salvador, História do Brasil, [1637], São Paulo, Cía. Melhoramentos, 1918; A. de Moura, Os povoadores do campo de Piratininga, São Paulo, Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1952; F. A. Carvalho Franco, Dicionário de Bandeirantes e sertanistas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954; C. G. Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Río de Janeiro, Liv. Brasiliana, 1968. • 1° fonte: 01/01/1957
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil

De fato, partiu para a Capitania de Lopo de Sousa tocando em diversos pontos da costa do Brasil, como Espírito Santo de onde dizem mandou exploradores ao sertão. Em Vitória, por provisão datada de 27 de novembro de 1598, nomeou Diogo Arias de Aguirre capitão-mor de certos navios que foram em direitura para a capitania de S. Vicente com 300 índios flecheiros, para sua guarda e benefício das minas de S. Vicente “até a minha chegada para evitar os inconvenientes que com a minha presença se atalharão sem embargo de presente (haver?) na dita capitania capitão” (Provisão registrada na Câmara de S. Vicente a 18 de dezembro de 1598 e também na Câmara da vila de S. Paulo no Reg. Geral, vol. 7º, págs. 61 a 65).



• 2° fonte: 21/12/1964
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)

D. Francisco enviou Martim de Sá em 1597 no rastro de Diogo Soares. Em outubro de 1598, sonhando em atingir Sabarabuçú como pela retaguarda, e avantajando em demasia a pequena mineração dos Sardinha, crendo fazer da capitania de São Vicente um novo Perú, embarcou para o sul, com uma comitiva de soldados portugueses e nativos mansos para o transporte de pessoas e cargas e os primeiros trabalhos, não sem enviar antes, como administrador das minas, Diogo Gonçalves Laço, que chegou à vila de São Paulo em 13 de maio daquele ano.

No Espírito Santo deteve-se o Governador, enviando na direção da Sabarabuçú a Diogo Martim Cão. Parou pouco no Rio. De Santos a Cubatão, viajou em canoa. Subiu o péssimo caminho da Paranapiacaba em rêde. Nos arredores de São Paulo teria cavalgado.



• 3° fonte: 01/01/2018
Diogo Arias de Aguirre, consultado em Real Academia de La Historia (dbe.rah.es)

Arias de Aguirre, Diogo. Lisboa (Portugal), s. xvi – Santos (Brasil), 1639. Capitão-mor da Capitania de São Vicente e bandeirante (expedicionário).

Diogo Arias de Aguirre nasceu em Lisboa, de ascendência espanhola, filho de Isabel Araujo de Barros e João Martins de Aguirre, fidalgo da Casa Real, com brasão de armas concedido em 28 de dezembro de 1577 (Luís da Silva Leme v . 9, p. 27). Fray Vicente Salvador, anota em sua História de Brasil (p. 380), a presença nas lutas pela colonização definitiva da Paraíba, iniciadas em 1584, do sargento Diogo de Arias: "incrível soldado que recebera 14 flechas naquele dia".

Possivelmente um caso de homonímia, já que os registros genealógicos conhecidos dizem que o futuro capitão-mor chegou ao Brasil em 1591, na companhia de seu irmão, Pedro Arias de Aguirre. Ambos foram com Francisco de Sousa, nomeado governador-geral do Brasil e, ao contrário do irmão que se fixou na Bahia, Diogo Arias de Aguirre seguiu rumo às capitanias do sul com o governador, fixando-se em São Vicente. Em 27 de novembro de 1598, foi nomeado capitão de São Vicente, tomando posse no dia 18 de dezembro seguinte. Sua nomeação para o cargo deu-se ainda na Capitania do Espírito Santo, de onde saiu acompanhado de duzentos índios obtidos nas aldeias locais e portando ordens expedidas em 11 de dezembro de 1598, para que as autoridades vicentinas lhe fornecessem recursos humanos e materiais para a exploração das minas descobertas por acaso. Nesse cargo permaneceu até 1608, estando em suas ausências, uma das quais ocorrida em 1602, substituído por Antônio Proença, nomeado para tal cargo em 11 de março deste ano. Tornou-se importante fornecedor das minas da Capitania, em 15 de agosto de 1618.

Em suas explorações pelo interior paulista, esteve nas minas de ouro de Jaraguá e de minério de ferro de Araçoiaba. Retirou-se para Santos, na Capitania de São Paulo, onde em 1613 foi eleito vereador da Câmara Municipal. nomeado para tal em 11 de março deste ano.

Casou-se com Mariana Leitão de Vasconcelos; um de seus filhos, com o mesmo nome, mudou-se para o Rio de Janeiro, deixando descendentes na cidade.

Bibl.: L. Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, São Paulo, Duprat, 1903-1905; V. Salvador, História do Brasil, [1637], São Paulo, Cia. Melhoramentos, 1918; A. de Moura, Os povoadores do campo de Piratininga, São Paulo, Instituto Histórico e Geográfico Paulista, 1952; FA Carvalho Franco, Dicionário dos Bandeirantes e Sertanistas do Brasil, São Paulo, Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954; CG Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Liv. Brasileiro, 1968.




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