O Supremo Conselho da Companhia comunicava a retomada da pesquisa mineralógica pelo pregador Judocus à Stetten, um improvisado técnico em mineração - 13/02/1645
O Supremo Conselho da Companhia comunicava a retomada da pesquisa mineralógica pelo pregador Judocus à Stetten, um improvisado técnico em mineração
13 de fevereiro de 1645, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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domínio holandês na capitania se inicia em 8 de dezembro de 1633 e termina em 26 de janeiro de 1654. Desse período têm-se notícia de uma mina de ouro e prata conhecida pelos flamengos desde 1637 situada no rio calabouço, afluente do Curimataú, entre Nova Cruz e Passa e Fica. Sobre essa mina se tem documentos holandeses tratando do assunto. Um relatório do Conde de Nassau de 28 de março de 1637,fazia menção a mina do rio Cunhaú com grande entusiasmo e expectativa. Em 13 de fevereiro de 1645, o Supremo Conselho da Companhia comunicava a retomada da pesquisa mineralógica pelo pregador Judocus à Stetten, um improvisado técnico em mineração. Em 24 de junho do mesmo ano, ele escreveu um relatório dos seus avanços à assembleia, juntando um croqui mostrando os arredores da pretensa mina. Não deve ter tido muito sucesso como afirma um outro documento referindo-se à mina do sertão do Cunhaú, informando que para lá foram mandados Alberto Schmient e Paulo Semler. No local eles encontraram prata, mas sem produção suficiente. Outras minas citadas foram a de Camarajipe (povoado de Igreja Nova) e Iporé (Sítio Novo), ambas sem produção. Sobre a mina de ferro, deve se deixar claro, que nada tem a ver com a mina do sertão, conforme esclarece o historiador Olavo Medeiros Filho, contudo, embora não se tenha notícias da mineração de ferro, a necessidade do minério era ainda maior por parte dos holandeses que precisavam repor os utensílios de ferro dos engenhos, das fazendas de gado e da própria guerra que se complicava com os insurretos pernambucanos já em 1645. É provável que esse fator tenha desestimulado a lavra da mina e ela tenha sido abandonada quando o engenho foi incendiado em 16 de maio de 1647 devido às investidas dos portugueses e brasileiros. 5.O encerramento da mina de ferro: Não se tem notícias de quando a mina encerrou suas atividades, é certo que desde sua descoberta outros veios foram explorados, como mostra os túneis em Baía Formosa e em Vila Flor(não se sabe se por portugueses, brasileiros ou holandeses) e, portanto, teve um investimento que deve ter sido compensado por uma produção à altura. No entanto é fato que a mineração foi encerrada, talvez por escassez do minério ou após o incêndio do engenho durante a guerra de reconquista em meados do século XVII. Posteriormente a mina abandonada pode ter servido como prisão e esconderijo. Foi também, alvo de vândalos e caçadores de supostos tesouros holandês. O abandono, vandalismo e intempéries terminaram destruindo um patrimônio histórico que hoje se encontra em situação bastante difícil com salões, alguns suspiros e túneis aterrados. III – As lendas e fatos curiosos: 1. O bode de ouro: Uma versão para a denominação gruta do bode à mina é que se ouvia berros deste animal vindo do interior dos túneis. Esse berro era estranho pois não se criava caprinos na área. Como se achava que os holandeses ao fugirem, teriam deixado tesouros escondidos no interior dos túneis, um deles seria um bode maciço de ouro e o chamado era um convite para os incautos se perderem nos labirintos da mina. Esses berros podem ser escutados a qualquer hora do dia ou da noite.
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