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   24 de dezembro de 1612, segunda-feira
As proibições diretamente relacionadas ao caminho iniciaram depois de 1612, quando as queixas às entradas dos “portugueses de san pablo” aumentam de tom
      Atualizado em 25/02/2025 04:46:45

•  Fontes (3)
  


O quanto essas conexões foram estabelecidas conforme um possível projetoadvindo de Castela, para fomentar um espaço trans-fronteiriço mais amplo sob o mantodo império, é coisa de difícil aferição. A documentação oficial - emanada dos conselhosreais – parece indicar o sentido inverso, qual seja o de impedir estas conexõesAs proibições quanto ao uso do caminho de São Paulo são, de modo geral, um subproduto das proibições deentradas de estrangeiros e gente sem licença pelo porto de Buenos Aires e no caminho do Peru. As proibiçõesdiretamente relacionadas ao caminho iniciaram depois de 1612, quando as queixas às entradas dos “portugueses desan pablo” aumentam de tom, e depois de 1620, quando se encerra a trégua dos 12 anos com os Países Baixos e umacerta paranoia conspiratória que reunia judeus-portugueses-flamengos motivou uma legislação mais proibitiva [SP na Órbita dos Filipes]



 Fontes (3)

 1° fonte/1931   

Cartas Avulsas: 1550-1568
Data: 1931


 2° fonte/1957   

“Notas sobre a evolução da morada paulista”. Luiz Saya (1911-1975)
Data: 1957

Na Ata de 24 de Dezembro de 1612, os moradores da vila de São Paulo se queixavam de que os homens que iam ao sertão e ajudavam a “vir o gentio carijó que voluntariamente vêm para esta capitania [de São Vicente] e os moradores lhe saiam ao caminho com suas ferramentas [e] mantimentos para os ajudarem a vir e deseja-lhes com isso granjear as vontades e ver se os querem servir pagando-lhes com vestir e doutrinar e o dito administrador [dos índios Mateus da Costa Amorim] os avexa com excomunhões sendo a jurisdição real de Sua Majestade e suas justiças não indo contra direito nenhum da Santa Madre Igreja porque não dão guerra a ninguém nem levantam bandeira...

E é aqui que a bandeira sai do baú onde se guardavam os pertences da Câmara e se torna símbolo, por metonímia, de uma expedição militar, mesmo que a intenção belicosa seja do inimigo, no caso o índio: levantar a bandeira em uma lança significa ter intenção agressiva declarada. No caso específico, a intenção do gentio carijó que vinha a São Vicente não era agressiva, pois não levantavam bandeira e nem faziam guerra a ninguém.

Nesse pequeno trecho está resumida toda a problemática daquilo que seria tratado no futuro como o /ciclo das Bandeiras Paulistas:

Os índios vinham voluntariamente ou involuntariamente ao encontro dos paulistas? os índios eram escravizados ou trabalhavam em troca de uma recompensa em termos de alimento, vestuário, moradia e alimentação? nos conflitos entre os paulistas e a Santa Madre Igreja – sendo que nesse momento em São Paulo a Santa Madre Igreja era fortemente (se não totalmente) representada pela Companhia de Jesus – qual era a posição da jurisdição real de Sua Majestade? e o que podemos entender por jurisdição real de Sua Majestade em um momento que o rei era espanhol, mas a administração era portuguesa?

Atenção para o fato de que possivelmente nenhuma dessas respostas poderá ser unívoca, dentro de um contexto pleno de contradições políticas e conflitos sociais. A acreditar nas declarações (bastante duvidosas, em face do que sabemos através da documentação de época, principalmente pelas cartas dos governadores e dos capitães-generais, e pelas cartas e relatos dos padres jesuítas) dos paulistas, estes também não davam guerra a ninguém e nem levantavam bandeira: os índios carijós voluntariamente lhes vinham procurar.


 3° fonte/2010   

“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
Data: 2010



[28747] Cartas Avulsas: 1550-1568
01/01/1931

[26876] “Notas sobre a evolução da morada paulista”. Luiz Saya (1911-1975)
01/01/1957

[24461] “São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga
01/01/2010


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O homem é o que conhece e ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.


Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Data: 06/06/2016
Fonte: Peabiru: este é o caminho



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