Menos de um mês após a concessão de sua segunda sesmaria, aos 02 de setembrode 1635, João Alvares recebeu uma terceira sesmaria. Desta vez observamos que JoãoAlvares não mais se declarava morador de Mogi , mas sim morador na vila de São Paulo, “[...]q’ elle tem hua fazenda em hua paraje q’ chamão taquaquecetiba he não tinha terras suas parapoder Roçar e fazer seus mantim.tos [...]” 227. Em sequência há uma frase ilegível com umamenção ao Convento de Nosa Sñora do Carmo da dita villa. Nesta carta, a demarcação dameia légua de terras solicitada confrontava os limites das terras do dito convento “[...] a saberde donde acaba a medição do dito Convento de Nosa Sñora do Carmo até hûa parajem q’chamão ……………… Rio arriba de Anhemby q’ é pouquo mais ou menos de …………legoa [...]” 228. As informações sobre a localização das terras novamente é prejudicada pelostrechos ilegíveis do documento. Mas se tomarmos por referência as informações sobre aspropriedades desta ordem religiosa, podemos ter uma ideia aproximada da extensão das terrasda João Alvares. [1]
Menos de um mês após a concessão de sua segunda sesmaria, aos 02 de setembrode 1635, João Alvares recebeu uma terceira sesmaria. Desta vez observamos que JoãoAlvares não mais se declarava morador de Mogi , mas sim morador na vila de São Paulo, “[...]q’ elle tem hua fazenda em hua paraje q’ chamão taquaquecetiba he não tinha terras suas parapoder Roçar e fazer seus mantim.tos [...]” 227. Em sequência há uma frase ilegível com umamenção ao Convento de Nosa Sñora do Carmo da dita villa. Nesta carta, a demarcação dameia légua de terras solicitada confrontava os limites das terras do dito convento “[...] a saberde donde acaba a medição do dito Convento de Nosa Sñora do Carmo até hûa parajem q’chamão ……………… Rio arriba de Anhemby q’ é pouquo mais ou menos de …………legoa [...]” 228. As informações sobre a localização das terras novamente é prejudicada pelostrechos ilegíveis do documento. Mas se tomarmos por referência as informações sobre aspropriedades desta ordem religiosa, podemos ter uma ideia aproximada da extensão das terrasda João Alvares. (Itaquaquecetuba em tempos coloniais: a função social do aldeamento de Nossa Senhora da Ajuda na ocupação do planalto da Capitania de São Vicente (1560-1640), 2021. Diana Magna da Costa)
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Data: 01/01/1998 Página 31
ID: 12197
Montagem Data: 01/01/1864 2° Imagem: “Casarão dos Vergueiros”, atual Faculdade de Direito de Sorocaba. Segundo o excelente Sandro Aranha (13.03.2023), em "Sorocaba Através da História": O primeiro proprietário da Fazenda São Bento, se chamava Dr. José Maria de Souza, e ele foi o primeiro advogado formado de Sorocaba. Iniciou a construção de um casarão em suas terras em meados de 1840, mas faleceu antes de vê-lo finalizado, ficando inacabado por um tempo.