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Sesmarias
    1638
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  
  


A partir de 1638, as concessões de sesmarias registram novamente petições doscolonos, alguns declarados moradores em Mogi, solicitando terras nos termos da vila de Mogie também na antiga área ocupada pelos indígenas Guarulhos . Identificamos o número de 37cartas concedidas entre 1638 e 1641. Sendo a maior parte concedida a dois ou maissuplicantes por carta, tendo como principais referenciais para a demarcação os rios Anhemby,Parateí, Jaguari, Atibaia, Cabuçu, Baquirivú , e menções específicas às propriedadesparticulares de colonos já assentados na região, como as minas de Geraldo Correa. É comumnestas cartas a referência aos caminhos, taperas dos índios Guarulhos ou mesmo a referênciadireta ao aldeamento de Nossa Senhora da Conceição para a demarcação de suas terras.É possível categorizar estes beneficiários de terras em três grupos. O primeirodeles seria o dos ocupantes formais, que receberam Carta de sesmaria ou chãos na vila deMogi. O segundo grupo é formado pelos ocupantes informais, que teriam roças, sítios ou quemoraram nessa região sem registro de sesmaria, Data de chão ou mesmo carta de compra evenda. Ao todo conseguimos identificar pelas fontes 34 pessoas que moravam ou tinham cartade compra de terras, sítios ou roças na região de Mogi e Guarulhos . Os casos são muitovariados. O terceiro grupo, mais específico, é composto por colonos que requisitaram suasterras diretamente nas cabeceiras dos aldeamentos indígenas. Para além destes, existem oscasos de exceção à regra. Se a maioria dos colonos requisitava uma sesmaria e recebia umaúnica concessão ao longo de sua vida, alguns outros chegaram a receber 3 ou 4 cartas, com asdemarcações de terras na mesma região. São os casos de Domingos de Góes e padre JoãoAlvares, à título de exemplo, que serão analisados mais adiante.Os agentes desse processo de ocupação colonial, identificados na nossa análise,são, em primeiro lugar, os grupos indígenas, tanto os que já ocupavam o território antes dachegada dos colonos europeus quanto os que migraram para esta região. Em seguida, as ordens religiosas, que nesta região estabeleceram suas fazendas, igrejas e aldeamentosindígenas. E, por fim, os colonos europeus, interessados em terras férteis e recursos naturaispara suas roças e criações, assim como pelo fácil acesso à mão de obra indígena aldeada.Por esta breve exposição é possível constatar o grau de complexidade do processode ocupação territorial dessa região na fase inicial da colonização. No breve espaço paraapresentação dos resultados de pesquisa nesta monografia, é inviável esmiuçar caso a caso osmoradores e suas especificidades. Por isto, optamos por selecionar alguns casos, à título deexemplo, sobre os quais exploraremos alguns aspectos fundamentais do processo de ocupaçãocolonial da região: a importância das relações de parentesco e compadrio para oestabelecimento dos moradores no território, o perfil dos beneficiários de terras e suasfamílias e o avanço dos colonos sobre as terras indígenas.





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Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!