A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805 0 01/01/1805
A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805
Atualizado em 25/02/2025 04:46:34
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A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805. [“Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840” p.19]
Todo esse sertão, quase inculto e desabitado, que se estende desde o imenso vale da Ribeira de Iguape e grande parte do município de Itanhaém, até as margens do Rio Verde e Itararé, abrangendo os municípios de Faxina, Apiahy, Piedade, Una, Itapecerica, etc., é ainda hoje constantemente percorrido por essa tribo de Guaianá nas suas idas e vindas para o litoral. Essa zona pouco povoada do nosso próspero Estado, incontestavelmente uma das mais incultas, foi sempre a mais preferida pelos nativos. Ai se encontram ainda verdadeiros sertões, nos quais o elementos civilizados é por enquanto muito escasso.
No litoral, a parte justamente a mais agreste a inculta, entre a Ribeira de Iguape e a bacia fluvial do rio Conceição, foi a zona por eles preferida. Ai estão eles verdadeiramente "em sua casa"; toda essa região é inteiramente despovoada, ninguém os incomoda, a não ser algum caçador que uma ou outra vez penetra nessas florestas.
Dai também lhes são fáceis as suas viagens para os centros povoados, pois estão apenas a três e quatro dias de Santos e São Paulo, e a dia e meia de Itanhaém, aonde vem vender o produto de suas industrias e fazer pequenos provimentos.
Os antigos habitantes da aldeia Irariry, faziam as suas sortidas para o interior, subindo o curso do rio Guanhanbá, que desaguá no rio Itariry; dai seguiam até São Lourenço; subiam a serra e tomando o rumo de oeste, transpunham os sertões que medeiam os municípios de Piedade, Pilar, Lavrinhas e Apiahy, atravessando nesse ponto o vale do Taquary que confina com o Rio Verde, onde existe o principal núcleo de aldeamento como já referimos.
Hoje, esse trajeto está quase abandonado e suas viagens para o Rio Verde, são feitas por outro itinerário: ou seguem pelo rio Branco de Itanhaém, subindo a serra até Santa Cruz dos Parelheiros e dai a Santo Amaro, onde tomam a estrada geral até Sorocaba e Faxina; ou descendo pela rio Juquiá, seguem até Xiririca e dali a Itapeva da Faxina, que distas apenas doze léguas de São João Batista e do Rio Verde. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905. Páginas 501 e 502]
A estrada de Sorocaba a Juquiá foi assunto repetitivo na província de São Paulo, durante o século XIX. Martim Francisco escreveu sobre essa possibilidade em 1805.
[27552] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume X, 1905 01/01/1905 [24609] Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840 01/01/2021
O homem é o que conhece e ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.
Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba Data: 06/06/2016 Fonte: Peabiru: este é o caminho