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Sorocaba em 1929
| Genealogia Paranaense, volume 4°, de Francisco Negrão |
| Logo que á Madrid chegou a certeza da morte de D. Francisco de Souza, foi despachado para suceder-lhe, no lugar de Administrador Geral das três Capitanias, do Rio, São Vicente e Espírito Santo - Salvador Correia de Sá, por alvará de 4 de novembro de 1613, com ordenado de 600$000 por ano, que venceria desde o dia que saísse de Lisboa, em virtude do alvará de 27 de dezembro do mesmo ano, passando-se-lhe alvará para averiguação das minas, do teor seguinte:
"Eu El-Rei, faço saber á vos Salvador Corrêa de Sá, fidalgo de minha casa, que por se me representar que, na Capitania de São Vicente ha minas de ouro e outras, que beneficiando-se poderão ser de grande utilidade á minha fazenda e vassalos, encarreguei a D. Francisco de Souza do meu conselho, da averiguação e benefício delas, em que não pôde fazer coisa alguma de consideração, por suceder falecer em breve tempo; e por que pelos ditos respeitos, e outros do meu serviço, convém muito - averiguar-se a verdade e certeza d´elas - confiando de vós pela muita experiência que tendes das coisas d´daquelas partes, e pelas muitas de vossa pessoa, verde e zelo, que tendes do meu serviço, me servireis muito á minha satisfação, hei por bem de vos encarregar da averiguação, deixando em vossa prudência o modo que nisto deveis ter, etc."
Chegou com efeito, ao Rio de Janeiro, Salvador Correia, e enviou seu filho Martim Correia por Administrador das minas de São Paulo, nomeado por provisão datada no mesmo Rio, de 20 de julho de 1615; nesta administração permaneceu ele até o ano de 1621, em cujo tempo lhe sucedeu seu irmão Gonçalo Correia de Sá, e a este sucedeu em 1624, Manoel João Branco, com o mesmo caráter de Administrador das minas de São Paulo e Superintendente dos índios das aldeias do real padroado, o qual exercendo o seu ministério, concedeu datar minerais aos mineiros de Santa Fé, a Pedro da Silva e Gaspar Sardinha, que lh´as pediram por não terem mais em que trabalhar nas que tinham sido facultadas. [p. 20, 21]
Testamento e Inventário de Antônia de Oliveira
Saibam qu~ntos este publico instrumento de cedula e testamento v1r~m que no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus ~hnsto de mil e seiscentos e trinta e dois anos em os 24 de janeiro do dito ano nesta vila de Santa Anna da Parnaiba da Capitania de São Vicente costa do Brasil etc. nas casas da morada do capitão André Fernandes aqui morador adonde eu publico tabellião fui chamado estando ahi doente em cama Antonia de Oliveira mulher do dito capitão André Fernandes de doença que o Senhor Deus lhe deu em seu perfeito juízo e entendimento e logo ahi me foi dito a mim publico tabellião e perante as testemunhas que se acharam presentes que ella dita Antonia de Oliveira estava no estado em que todos a viamas e por não saber a hora que Nosso Senhor fosse servido levai-a da vida presente queria e era contente de mandar fazer esta cedula de testamento para nella declarar o que é necessario e convem para desencargo de sua consciência.
Primeiramente disse que encommendava sua alma a Deus Nosso Senhor que a criou e remiu com seu precioso sangue e que sendo Deus Nosso Senhor servido levai-a da vida presente desta doença de que está doente quer e é contente que seu corpo seja enterrado na igreja de Santa Anna da Parnaiba~· ..... · .· ... · .· .· .· ......................... · ... · .· ................... )o padre Gaspar de Brito (. . . . . .) estando presentes (. . . . . .) o mais deixo em confiança do capitão André Fernandes que fará o que costuma fazer de caridade e amôr de Deus mando se me diga um officio de nove lições com sua missa (. . . . .. ) sobre minha sepultura.
Mais cinco missas resadas que de tudo se dará a esmola costumada mando que na igreja de Nossa Senhora do Carmo me digam nove missas resadas com a esmola costumada mando que se dê de esmola a uma menina filha de Manoel de Lara meu filho por nome Joana que eu criei o meu vestido e sua mãe va com ella e seus filhos (. . . . . .) mando se dê de esmola uma rapariga por nome Luiza a uma filha de Isabel de Paredes minha sobrinha por nome Mariquita moradora em Santos declaro que eu fui tres vezes casada em face de igreja a primeira com Antonio Ch ...... (Chaveiro) um filho que morreu, do segundo (. . . . . .) Diogo de Lara do qual tive tres filhos (. . . . . .) Manoel de Lara e Maria de Oliveira eGabriel de Lara o capitão André Fernandes do qual ( ...... ) que ora fica na paragem ( ...... ) Francisco Fernandes de Oliveira (. . . . . .) são herdeiros (. . . . . .minha fazenda declaro que tenho feito ( ...... ) filho Francisco Fernandes de Oliveira ( .............. .................................... . ) mando que nenhum de meus herdeiros va contra isso eassim peço ás justiças de Sua Magestade .cumprai:n e mandem cumprir e guardar em tudo esta mmha ultima e derradeira vontade; declaro que possuímos o gentio da terra ( ...... ) de consciencia delles, mais obriga (. . . . .. ) conforme o costume da terra entre os quaes ha muitos que vieram de suas aldeias e de sua terra livremente sem ninguem ir por elles só vieram pela fama de meu marido o capitão André Fernandes, só pelo bom tratamento que com elles usa nos quaes se não balirão nem aggravarão por serem livres como são e os deixem estar como até agora estiveram e os mais que foram trazidos e descidos( ...... ) os mais herdeiros como a justiça ordenar declaro que as dividas que devemos hoje se hão de pagar as que meu marido o capitão André Fernandes der por um rói declaro que casamos ( ...... ) e a Salvador Soares e Pedro Alvares (. . . . .. ) partimos com elles do que possuímos como ( ..... .) o que devia e o que lhe demos conAsta ( ...... ) o hei por ?em feito pois tudo fiz pelo amor de Deus ~ obra de c.andade declaro que deixo por meus testamente1ros ao capitão André Fernandes meu companheiro e a meu cunhado e( ...... ) Balthazar Fernandes aos quaes lhe peço (. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ....................... ~ ·a· ~ad~ ~~ deIIes .(. ·. ·. ·. ·. · .). ·~e~~ · Úiho·s · te~ha·~ ~~ tu~o respeito ao capitão André Fernandes como o pae e hei por revo~ados todos e quaesquer outros testamentos q~e tenho fe1t? e. es~e quero que valha e tenha força e v1~or e peço as Justiças de Sua Magestade o façam cumpr.1r e gu~rdar como nelle se contem (. . . . . .) esta é a mmha ultima e derradeira vontade testemunhas que foram presentes o padre Gaspar de Brito que a rogo da dita ~es~doJra ass1gnou por ella e por estar presente ao fazer es e ac?me Nunes e Pedro Nunes e Antonio Nunes todos aqui moradores que assignaram neste meu livro de notas onde fica tomado e eu Manoel de Alvarenga tabellião o escrevi - Assigno pela testadora e por ella mo pedir e eu estar presente e como testemunha o p~dre Gaspar de Brito, Jacome Nune~, Pe~ro.Nunes, A~tomo Nunes, o qual traslado eu tabellião bre1 bem e flelmente sem cousa que duvida faça e _vae . na verdade e.m o dia mês e anno atrás escripto e ass1gne1 dos meus s1gnaes pubhcos e raso que taes são. - Manoel de Alvarenga.
Cumpra-se como nelle se contem. - Santa Anna da Parnaiba 11 de março de 1632 annos. - Alberto Lobo. [p. 26, 27, 28, 29] |
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