Sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de um mulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta - 24/03/1681
Sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de um mulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta
24 de março de 1681, segunda-feira Atualizado em 25/02/2025 04:45:44
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Como se vê, ha ahi um erro de semana, agora para menos. A 24 de março de 1681, sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de ummulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta. Recebia-o “por serbisso de S. A.” e declarava: “me obligo trazendo-me Dios combien entregarlo en el mismo deposito, saibo se isiere el dicho algüna ausiensia o Dios le lebare.” Pelo estylo deduz-se que o Administrador Geral poucas le- tras tinha. Este recibo passado em Atibaia é precioso para afixação de itinerários da Jornada.Seria João Pinto o mesmo capataz que tanto serviu ao famoso creso parahybano o padre Guilherme Pompeu? Com todo o acerto escreve Ellis (C. o Retiro do Meridiano, 219). “E’ facil se deprehender que uma vez asignalada a presen- ça da expedição em Atibaia, cinco dias após a partida de S. Paulo, despresou ella o caminho do Parahyba, divergindo, portanto, do roteiro de André de Lião, no começo do século etalvez „da esteira deixada por Fernão Dias, si é que o grandebandeirante, também, já não havia penetrado nas geraes, porAtibaia, o que, aliás, é opinião do grande Capistrano. De Atibaia, D. Rodrigo devia ter seguido o curso do Camandocaia, entrando em Minas, com o Lopo á direita, para. chegar em meiados de abril ao Sapucahy, onde estacou, com a fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.”
Como se vê, ha ahi um erro de semana, agora para menos. A 24 de março de 1681, sempre em hespanhol, passava D. Rodrigo um recibo ao capitão João Paes Rodrigues de ummulato por nome João Pinto Ferreira, de quem era depositário, por ordem do desembargador Rocha Pitta. Recebia-o “por serbisso de S. A.” e declarava: “me obligo trazendo-me Dios combien entregarlo en el mismo deposito, saibo se isiere el dicho algüna ausiensia o Dios le lebare.” Pelo estylo deduz-se que o Administrador Geral poucas le- tras tinha. Este recibo passado em Atibaia é precioso para a fixação de itinerários da Jornada.
Seria João Pinto o mesmo capataz que tanto serviu ao famoso creso parahybano o padre Guilherme Pompeu? Com todo o acerto escreve Ellis (C. o Retiro do Meridiano, 219). “É fácil se deprehender que uma vez asignalada a presença da expedição em Atibaia, cinco dias após a partida de S. Paulo, despresou ella o caminho do Parahyba, divergindo, portanto, do roteiro de André de Lião, no começo do século e talvez, da esteira deixada por Fernão Dias, si é que o grande bandeirante, também, já não havia penetrado nas geraes, por Atibaia, o que, aliás, é opinião do grande Capistrano. De Atibaia, D. Rodrigo devia ter seguido o curso do Camandocaia, entrando em Minas, com o Lopo á direita, para. chegar em meiados de abril ao Sapucahy, onde estacou, com a fuga de 27 indios da expedição que lhe roubaram muito material e armamento.” [Página 195]
[25206] Historia Geral das Bandeiras Paulistas Escrita á vista de avultada documentação inédita dos arquivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Ocupação do Sul de Motta Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". 01/01/1930
Historia Geral das Bandeiras Paulistas Data: 01/01/1930 Créditos/Fonte: Afonso de E. Taunay Escripta á vista de avultada documentação inedita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes Tomo Sexto - Occupação do Sul de Matto Grosso - Agrande jornada Esmeraldina de Fernão Dias Paes - Pesquiza Infructifera da prata - A connquista do Nordeste e a "Guerra dos Barbaros". Página 195
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!