Alunos da E.M. “Matheus Maylasky” conhecem a história viva de Sorocaba
26 de agosto de 2015, quarta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Pelo segundo ano consecutivo, o Projeto “Sorocaba nos Trilhos da Inovação”, desenvolvido pela E.M. “Matheus Maylasky”, levou alunos do 6º ao 9° anos a uma Caminhada Histórica, num passeio guiado pela Vila Santana, uma das comunidades mais antigas da cidade. Orientados por José Rubens Incao, historiador e coordenador da Biblioteca Infantil Municipal, um grupo de quinze alunos fez uma verdadeira imersão numa pequena parte da história da cidade.O ponto de partida do passeio foi a Casa Paroquial e a Igreja de Santa Rita. Ali, ouviram sobre a formação do bairro, sobre os Bandeirantes, entre eles o fundador de Sorocaba Baltazar Fernandes. Conheceram o interior da igreja, cujo início da construção data dos anos 1960 e conclusão nos anos 1990. “A proposta é que esses alunos sejam multiplicadores, que passem aos demais colegas, aos amigos, o que conheceram e aprenderam hoje”, explica a diretora do colégio, Ana Paula Rodrigues Santos.Estudante da 8ª série C, Felipe Muraro de 15 anos, acompanhou atentamente todas as explicações do historiador José Rubens Incao. “Gostei muito porque ele falou coisas que a gente não conhecia ou só tinha ouvido falar superficialmente. Agora estamos vendo, ao vivo, uma parte muito interessante da história da cidade, do vínculo da nossa escola com a ferrovia. Foi uma forma diferente e muito interessante de aprender”, disse.Depois da igreja de Santa Rita, a caminhada passou por algumas residências antigas do bairro, parou em frente ao imóvel onde funcionou – nos anos 1950 – a Escola Mista do bairro São Felipe (antiga denominação da Vila Santana) e chegou à feira livre que é uma das mais tradicionais de Sorocaba. Na Rua Aparecida, os alunos puderam admirar e fotografar a arquitetura de casas que preservam as calçadas construídas com tijolos.No encerramento da caminhada, antes de retornarem à unidade escolar, os alunos passaram pelo Largo do Líder, pela Estação e Museu Ferroviário, onde também aprenderam um pouco sobre importância desses locais – hoje pontos turísticos – na vida e na história de Sorocaba.Para Incao, a iniciativa da escola é fundamental para despertar nos estudantes e nas próximas gerações a consciência de que a cidade nada mais é do que a extensão de sua casa. “Você tem seu lar, tem a rua, o bairro e a cidade. Sorocaba é a nossa casa maior. O aluno vai entender como funciona esse mecanismo, um pouco da história, de como surgiu a cidade, suas transformações, e repassar aos colegas, à família e aos amigos”, explica.A caminhada também contou com a participação de um dos moradores mais antigos da Vila Santana, Daniel Matucci. Ferroviário e delegado de polícia aposentado, Matucci é profundo conhecedor do bairro, tendo sido aluno da antiga Escola Mista que funcionou naquela comunidade nos anos 1950. Além dele, também acompanharam os alunos: o historiador e pesquisador Carlos Carvalho Cavalheiro e a orientadora pedagógica da escola, Adilene Cavalheiro.EncerramentoO objetivo dos passeios, segundo a Secretaria da Educação (Sedu), é estreitar o vínculo e parceria entre as comunidades e as escolas, por meio de vivências culturais capazes de promover o reconhecimento dos significados da cultura e história local, como prática da leitura de mundo. Os quinze alunos que participaram da caminhada são monitores do Grêmio Estudantil da Escola Matheus Maylasky.De acordo com a orientadora pedagógica, Adilene Cavalheiro, o encerramento do projeto será no dia 24 de setembro e contará com apresentação de cururu, danças folclóricas, vídeo do percurso da caminhada, inclusive com entrevistas de moradores antigos da Vila Santana e ferroviários que trabalharam na Sorocabana, contribuindo com a construção de uma escola para atender seus filhos e netos, em 1959.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!