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“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)
1940ver ano
  
  
  
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Em 1580, o capitão-mór Jeronimo Leitão fazia referências ás terras doadas a João Ramalho e seus filhos, que limitavam as dos nativos da aldeia de Ururay, ao longo do rio desse nome e que iam até onde então se denominava Jaguaporébaba.

Nesses limites, na borda do campo, que era o limiar dos sertões ainda desconhecidos, havia João Ramalho se estabelecido, erguendo uma ermida sob a invocação de Santo André, que em 1553 o governador-geral Thomé de Sousa elevou á categoria de vila. (Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 19)

Pormenores da sua expedição se encontram numa extensa carta que dirigiu á rainha d. Catharina e datada de 10 de maio de 1561. Nesse documento expõe que, após haverem reunido todos nativos amigos os colonos da marinha não acudiram, enviando apenas alguns mamelucos. Os nativos ameaçaram então tornar ás suas aldeias, caso os brancos também não fossem á guerra. Determinaram assim os de Piratininga ir todos, somando tão somente trinta. Com eles, seguiriam outros tantos de seus mamelucos. A expedição ganhou o Tietê até certa altura e depois, varando por terra as canoas, atingiu o campo dos inimigos. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco. Página 26]

As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Página 30]

Braz Cubas foi das maiores figuras do nosso meiono seculo XVI e occupou em Santos, villa que fundou,todos cargos de destaque.Senhor das terras de Mogy das Cruzes, onde em1S61 estabelecia uma fazenda, de documentos antigos seinfére que a sua entrada, norteada pelos tupyniquins,devêra ter ganho o valle do rio Parahyba, internando-senas Minas-Geraes. [Página 36]

Com seu filho Pedro Sardinha, também grande sertanista, desenvolveu os trabalhos de mineração no Jaraguá, minas que ainda em 1636 eram exploradas com proveito pelo seu neto Gaspar Sardinha. Em 1601, como consta do regimento dado ao administrador Diogo Gonçalves Laço, o velho, d. Francisco de Sousa ordenava-lhe· particularmente que numa expedição a se realizar, caso descobrisse "alguma cousa de novo, que fôsse de importancia", o avisasse immediatamente, mandando um proprio para esse fim.



Essa diligencia foi chefiada por Nicolau Barreto, tendo sabido no anno seguinte, com o fito declarado da . descoberta de minas de prata e ouro e mais metaes. Entendemos que Affonso Sardinha, o moço pereceu nessa jornada, quando já de regresso, conforme já expuzemos algures.

Dando uma notícia condensada de todos esses descobrimentos, temos o escritor holandês, Jean de Laet; na sua obra "O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais", cuja princeps é de 1625 e que colheu os necessários informes de Anthony Knivet e de Wilhelm Jostten Glimmer. Assim, escreveu ele:

"As minas de ouro que se descobriram nestes annos precedentes, na capitania de São Vicente, são: Santiago e Santa Cruz, nas montanhas de Paranapiacaba, a quatro ou cinco leguas do mar; Jaraguá, cerca de cinco leguas de São Paulo para o norte, e a dezesete ou dezoito leguas do mar; Serra dos Guaramumis ou Marumiminis, seis ou sete leguas de São Paulo, ao nordeste e a vinte ou pouco mais do mar; Nossa Senhora do Monserrate, dez ou doze leguas de São Paulo para o noroeste, onde se encontram pepitas que pezam ás vezes duas e tres onças; Buturunda ou lbitiruna, a duas leguas da precedente, para o oeste; Ponta da Cahativa, a trinta leguas de São Paulo para o sudoeste. Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrahir".

Na obra de Piso e Marcgraff em que colaborou, João de Laet ainda menciona os "montes de Sabaroason", dos quais cerca de 1598, um mameluco extraiu amostra dum metal cor azul escura, salpicado de uns grânulos cor de ouro, que levou á d. Francisco de Sousa, na Bahia, varando o sertão e que foi causa da vinda nesse mesmo ano á capitania de São Vicente, daquele notável representante do governo espanhol. [Páginas 37 e 38]

Dom Francisco de Sousa por suas vez, chegou á vila em maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá. Pouco meses depois retornava ao Araçoyaba e dali enviava uma bandeira ao Itapucú, da qual fez parte Antonio Knivet.

As empresas porém de maior vulto realizadas por esse governador-geral, nessa primeira vinda á São Paulo e atinentes á devassa dos sertões brasileiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto.

A primeira destas teve por fim demandar as nascentes do rio de São Francisco, devassando o vale do rio Parahyba e transpondo a serra da Mantiqueira. Partiu em 1601 e nela seguiu como mineiro prático o holandes Whillhem Jostten Glimmer, que forneceu a João de Laet um roteiro da jornada. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Página 46]

No entanto, na Metrópole, d. Francisco de Sousa havia se achegado ao duque de Lerma e, com o que ali explanou, conseguiu obter a nomeação e títulos que ambicionava, volvendo assim ao Brasil, como governador da repartição do sul e superintendente das minas em 1608. Compreendia a jurisdição das capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente e nada menos de dezesseis alvarás e provisões, fazendo tamanhas concessões e graças, que o honesto Varnhagen chegou a fantasias te-los d. Francisco de Sousa agenciado, á custa das economias que quiçá entesourasse durante o seu primeiro governo.

Cercado novamente de grande comitiva, em meados de 1609 já se encontrava em São Paulo, tendo firmado contrato duma sociedade com Diogo de Quadros e Francisco Lopes Pinto para a exploração do que então denominavam engenho de ferro.

Dessa sua segunda administração em São Paulo, pouco se sabe, pois escasseiam os documentos. Persistia no entanto, obstinadamente, em encontrar metais nobres na Sabarábossú e no morro do Araçoyaba.

Determinou para o primeiro efeito, uma entrada chefiada por Simão Alvares, o velho, conforme se verifica do termo de "Concerto que houve entre Simão Alvares e a viúva Custodia Lourença, no inventário de Henrique da Costa, em 1616 e partiu de São Paulo em 1610 e atingiu o sertão denominado "Cahaetee", o qual se formos cingir-nos exclusivamente á toponímia, era o sertão da Casca, em plena Minas Gerais. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953). Página 49] [Página 49]

Depreende-se assim que teve algum revés no sertão e regressando solitário, doente e já sexagenário, mandou o tabelião Ascenso Luiz Grou, em uma moradia, na vila de Parnahyba, que lhe escrevesse o testamento, aos 29 de setembro de 1641.

Escritores conceituados como Azevedo Marque e Silva Leme esqueceram-se de uma minudencia.O testamento de André Fernandes porém não teve efeito algum, tanto que Ascenso Luiz Grou o riscou todo e lançou nele de sua letra a cóta: “O riscado não vale nada, nem diz nada, porque tudo foi erro de pena”. (Página 86)

É sabido do fracado dessa expedição, pela morte do cabo, nas nascentes do rio Paraguassú. A fantasia que ele comandava, fora criada pelo provedor Felippe de Guillen que, em 1550, escrevia ao Rei, dando conta de que fôra a Porto Seguro, se certificar de que por ali se entrada pela terra dentro e lá se andava cinco ou seis meses. E os que ali tornavam, davam notícias duma serra a que os nativos chamavam Sol da Terra, que resplandecia muito e era muito amarela.

Pedro de Magalhães de Gandavo, um dos encantados dessa Itaberaba-assú dos tupyniquins, aumentou-lhe o brilho, ateando-lhe nos cimos invisíveis, incêndios de esmeraldas.

E, gradualmente, na imaginação daqueles homens de além-mar, que não podiam deixar de ter em suas pupilas a centelha de algum sonho, como incentivo ás suas arriscadas aventuras, essa Serra Resplandescente, cujo nome nativo haviam alterado para Sabarábossú, passou a desenhar-se toda de prata, á beira duma lagoa dourada, inscrita em seus roteiros nebulosos com o nome de Vupabossú e no fundo da qual entreluziam esmeraldas.

Foi essa ilusão tornada secular, que empolgou inteiramente o espirito de D. Francisco de Sousa. Após a aventura de Gabriel Soares de Souza, enviou em sua demanda dois dos maiores caminheiros nortistas: Bento Maciel Parente e Diogo Martins Cam. Não obtendo resultados, empreendeu fazer buscar o ponto desejado, segundo temos razões para acreditar, por quatro entradas simultâneas, que partiramentre 1596 e 1507, respectivamente do rio Real, comandada por Belchior Dias Moréa, da serra dos Aymorés, tendo como cabo novamente a Diogo Martins Cam, das costas de Paraty, chefiada por Martim Corrêa de Sá e da vila de São Paulo, dirigida por João Pereira de Sousa Botafogo, que havia recebido pessoalmente instruções de d. Francisco de Sousa, que da Bahia o havia despachado como capitão (...) (Páginas 43 e 44) [0]

Dois anos depois ordenava Jerônimo Leitão, novamente,entradas contra os nativos tupynae e tupyniquim. O escolhido para cabo foi o memeluco Domingos Luiz Grou, o moço, que consegiu desce-los em boa paz. As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra os nativos de Mogi, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba.

Era uma léva de cerca de cinquenta homens "brancos" e muitos nativos cristianisados e na qal também figurava Antonio de Macelo, filho de João Ramalho, que ia como imediado de Domingos Luiz Grou, o moço, ambos perecendo em embate. O último citado provinha pelo lado paterno da nobre família dos Eanes Grou, de Portugal e pelo lado materno de uma filha do cacique de Carapucuhyba, junto a M´boy.

Ao receber a notícia dessa derrota, os moradores de São Paulo apressaram-se em pedir providências ao capitão-mór Jerônimo Leitão, o qual ordenou um reconhecimento prévio do entorno e em junho de 1590 houve por esse motivo uma escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco. Páginas 31 e 32][0]

Esse governador-geral havia terminado a luta com os franceses do Rio de Janeiro e dali viéra a São Vicente, escolgndo então para cabo da expediçãi nesse sentido o fidalgo Braz Cubas. Este arregimentou uma léva a sua custa e conjunctamente com Luiz Martins, saiu para o sertão em junho de 1560. Dizem alguns que alcançou o Pará-Mirim, querendo outros que tivesse atravessado o vale do Arassuahy e fosse alcançar o rio das Rãs, no interior bahiano. Limitando em absoluto esse círculo, Calogeras é de opinião que Braz Cubas não transpoz as fronteiras do nosso atual estado de São Paulo, indo apenas até o munícipio de Apyahy ou Paranapanema.

O certo é que o fidalgo assegurava numa carta a El-Rei, escrita de Santos em 25 de abril de 1562, que andára de jornada trezentas léguas e por respeito das águas que se vinham, retrocedera, colhendo mesmo assim algumas amostras de metais e pedrarias, que enviava á Corte.

Regressára dessa jornada bastante doente, mas desejando insistir na procura do ouro, fez com que Luiz Martins nesse mesmo ano, tornasse o sertão e esse encontrou o precioso metal a poucas léguas de Santos. Alguns escrevem que esse descobrimento foi no Jaraguá e outros, na Cahatiba ou atual Bacaetava (Sorocaba).

Dando em manifesto esse descoberto, foi Braz Cubas o primeiro minerador oficial do ouro em São Vicente, tendo ai feito tentativas dessa natureza, associado ao capitão-mÓr Jeronimo Leitão e, de uma carta escrita de Santos, em 1578, pelo inglez John Whithal, genro de José Adorno, vê-se que aguardava para isso mineiros do reino. ["Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35;36]

As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696).

Dois anos após, Antonio Dias de Oliveira descobria o celebrado Ouro Preto. Grande foi então a afluência de forasteiros para esse território todo, provindos de outras capitanias e mesmo da Metrópole. Assim, Rebello Perdição refere que de 1698 em diante, foram descobertos outros álveos auríferos: no Outro Preto, pelo padre João de Faria Fialho, Francisco e Antonio da Silva Bueno, Thomas e João Lopes de Camargo e Felix de Gusmão Mendonça e Bueno; no Ribeirão do Carmo, por João Lopes de Lima e seu irmão, o padre Manuel Lopes; no Gualacho do Norte, por Antonio Pereira; no centro desse mesmo ribeirão, por Sebastião Rodrigues da Guerra; no ribeiro de Bento Rodrigues, pelo bandeirante desse nome; na barra do Gualacho do Norte, no Brumado e no Sumidouro, por João Pedroso; no ribeiro do Bom Sucesso, afluente do Ribeirão do Carmo, por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça; nesse último ribeirão, dez léguas de Ouro Preto, até o arraial do Furquim, por Antonio Rodovalho a Fonseca, Francisco Alvares Corrêa e Sebastião de Freitas Moreira; nesse mesmo ribeirão, abaixo desses últimos, descobertos por João de Lima Bomfante e por último na barra desse ribeirão com o Guarapiranga, por Francisco Bueno de Camargo. [Páginas 174 e 175]

O descobrimento do sertão do Rio Pardo, foi feito por Antonio Luiz dos Passos, mais tarde um dos descobridores das Minas Novas e o distrito de Itacambira foi explorado por uma expedição paulista de que era cabo Miguel Domingues, o qual teve que se retirar desse sertão devido ao encontro dos mestiços denominados "papudos".

Segundo Basílio de Magalhães, Domingos Rodrigues da Fonseca Leme, descobriu o ribeiro do Campo; Leonardo Nardy Sisão de Sousa, revelou as minas do Caethé, onde com os dois irmãos Antonio e João Leme da Guerra, moradores em Santos, fundaram depois um arraial. [Página 175]

Nada porém conseguindo, o capitão-mór em 1690, reduzido á miséria, interrompida tentativas e se recolhia ao Rio de Janeiro, obtendo o cargo de tabelião público, provido por Luiz César de Menezes. A seguir, andaram sondando essas minas, o capitão-mór Martim Garcia Lumbria, tendo como sócios Manuel Fernandes de Abreu e o alcaide-mór Jacinto Moreira Cabral e já no começo do século XVIII, Damião de Sousa Pereira, genro do capitão-mór Lumbria e por último os irmãos Antonio Trindade e João de Anhaya, com um filho deste último, João de Anhaya de Lemos. [Página 265]

As minas do Itambé ou Itaimbé, ficavam na região do Assunguy e foram objeto de investigações oficiais entre 1645 e 1647, por parte de Eleodoro Ébano Pereira; em 1670, por parte de Agostinho de Figueiredo e em 1679, por parte de D. Rodrigo de Castel-Blanco. Ficavam ainda no Assunguy as minas de Nossa Senhora da Conceição, da Cachoeira e do Ribeirão, exploradas principalmente por Salvador Jorge Velho e seu genro Antonio PIres de Campos, o velho, desde 1678 e posteriormente a 1599, por Simão Jorge Velho. Balthazar Carrasco dos Reis e o seu grupo exploraram as minas do Arraial Grande, poucos anos antes de 1661, as quais ainda em 1741 eram satisfatóriamente exploradas pelos descobridores (...) [Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo, 1940. Carvalho Franco. Página 272]

01/01/1524 - *Armada de João Dias de Solis teria sido "desmantelada"

01/01/1526 - *Aleixo Garcia foi morto, com alguns dos seus companheiros. Francisco de Chaves conseguiu sobreviver

01/01/1530 - *Casamento de Domingos Grou e a filha do cacique de Carapicuíba (data s/ confirmação)

25/05/1542 - \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24343curiosidade.txt

13/07/1552 - Segundo uma comunicação feita pelo primeiro Bispo do Brasil, ao rei D. João, em 13 de julho de 1552, também foi colhido ouro, nas margens do Cubatão, juntos nos desaguadouros dos riachos que desciam da lombada do Paranapiacaba

30/06/1553 - Mais um parente do capitão-mor Antônio de Oliveira, representante do "proprietário" das terras adquiriu em Assumpção trinta e dois índios guaranys, a troco de ferro, para vende-los nas capitanias do norte

08/11/1553 - Carta de Luís Sarmiento de Mendoza, embaixador espanhol em Lisboa

17/11/1553 - Peru

08/01/1556 - Proibido ir para o Paraguay "não façam fundição nenhuma de nenhum metal"

07/09/1559 - Não satisfeito, mandava o governo português um mineiro pratico para examinar as minas. Luiz Martins veio com ordens de se apresentar a Men de Sá e receber dele instruções. E em 7 de setembro a rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro.

01/06/1560 - Partida da expedição de Bras Cubas e o mineiro da Rainha, Luiz Martins. Indo até o municipio de Apiahy ou Paranapanema*

01/09/1560 - Expedição

04/04/1561 - Ataque aos índios tamoios

10/05/1561 - Carta a rainha Catarina e nova solicitação ao "mineiro da Rainha" que adentrasse novamente ao sertão

20/05/1561 - O Capitão Brás Cubas estabelece uma fazenda ou sítio no lugar em que alguns anos depois teria início a povoação de Mogi das Cruzes

25/04/1562 - Carta de Brás Cubas (1507-1592) ao rei de Portugal, Dom Sebastião (1554-1578)

22/04/1568 - Carta do padre Balthazar Fernandes: 4 povoacões

01/01/1578 - *Evidências de que Afonso Sardinha teria "descoberto" o “Araçoiaba”

01/01/1578 - *Registros indicam ouro

26/06/1578 - Seria corrente a notícia da existência das minas de ouro e prata da capitania de São Vicente, segundo súdito inglês residente em Santos

12/10/1580 - Domingos Grou consegue a restituição de suas terras: São Miguel, então chamada aldeia de Ururaí, no sítio de Carapicuíba, foi doada aos índios de Pinheiros (6 léguas em quadro)

10/04/1585 - Representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó

01/11/1585 - Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós

27/07/1586 - Domingos Grou não retorna com a expedição de que saiu de Santos um ano antes

01/08/1587 - “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"*

01/01/1590 - Nova expedição com 50 homens*

17/03/1590 - A população de São Paulo recebia a notícia através de dois participantes de uma entrada

01/06/1590 - Jerômilo Leitão ordenou um reconhecimento prévio do local*

01/08/1590 - Bandeira penetrou o sertão*

30/12/1590 - Retorno da bandeira de Antonio de Saavedra, Diogo de Unhate e Fernão Dias*

01/10/1591 - \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24343curiosidade.txt

01/01/1596 - *Belchior

01/01/1596 - *Jean de Laet esteve no Brasil

01/01/1598 - *Após um Mameluco informar Dom Francisco de Souza que visita os "Montes de Sabaroason", enfim ele visitou o local / Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu

01/10/1598 - D. Francisco partiu para o Sul

05/05/1599 - D. Francisco chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva

23/05/1599 - D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses

03/06/1599 - Chegada

01/11/1599 - A expedição de Salvador, Martim de Sá e o pirata Anthony Knivet, enviada por D. Francisco de Souza*

19/07/1601 - Dom Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas

08/09/1602 - Liderada pelo “mameluco” Belchior Dias Carneiro, bandeira de Nicolau Barreto partiu sabendo da existência de ouro em “Sabarabúçú”

16/09/1606 - Minas

15/06/1609 - D. Francisco chegou em São Paulo

11/08/1609 - Firmada sociedade entre Diogo de Quadros, Francisco Lopes Pinto e D. Antônio de Souza, filho de D. Francisco de Souza, que se refere a um engenho de ferro "situado em o distrito e limite desta vila de São Paulo e donde chamam Ibirapuera, da outra banda do Rio Jeribatiba

23/09/1619 - André Fernandes obteve para si uma sesmaria onde havia encontrado ouro / Balthazar obteve sesmaria no Porto de Canoas

01/01/1625 - *“O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais” ("Nieuvve wereldt, ofte, Beschrijvinghe van West-Indien"), 1625. Jean de Laet (1571-1649)

16/07/1628 - Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná

21/07/1628 - Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha

24/09/1641 - Casamento de Maria Fernandes, filha do capitão André Fernandes, com João Fernandes Edra e a escriptura de dote, feita em Parnahyba

29/09/1641 - Testamento/falecimento de André Fernandes: apenas um filho legítimo

01/01/1645 - *Assunguy

01/01/1647 - *Assunguy

24/06/1656 - Dúvidas levantadas entre o povoador de Parnahyba

29/06/1661 - Balthazar Carrasco obtém sesmaria

01/01/1670 - *Assunguy

01/01/1677 - *O Sargento-mor João Martins Claro acompanhou o Administrador D. Rodrigo de Castelo Granco na exploração das Minas do Rio de Janeiro "correndo toda a costa até Pernaguá e todo o sertão onde havia Minas como foi de Peruña, Itambê, D. Jafne e outras

01/01/1696 - *As diligências posteriores ao falecimento de Bartholomeu Bueno de Siqueira foram feitas por Miguel Garcia de Almeida e Cunha que entrou no Itatiaia, descobrindo ouro no Gualacho do Sul; por Manuel Garcia Velho, que entrou no Tripuhy, fazendo idênticas descobertas e Belchior da Cunha Barregão, que com Bento Leite da Silva, entrou no Itacolomy, extraindo também o precioso metal (1696)


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