3 de abril de 1878, quarta-feira Atualizado em 31/10/2025 06:31:18
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I -A NATUREZA
Eu! dizia a Amyntor: Tal é a imagem de uma alma pura e tranquila (Barthelemy) Voiage d´Ancharsis
Ela uma voluptuosa manhã de agosto! A vegetação era soberba. Os serivosos caules entumeciam-se, fzendo pulular flores em grinaldas, levantando á porfia suas orvalhadas corolas ao astro do dia, como que oferecendo-lhe as principais de seus encantos matutinos. A fresca viração, perpassando pelas flores, formava de suas exalações um compsoto de fragâncias, que resumia em um só sorver as mais esquisitas suavidas, inebricando o cérebro em um cismar de arcanjo, engolfado na aureola de Deus.
O oriente despediu-se de suas roupagens vaporosas de purpura e ouro, prenuncios de num belo dia, apresentava, como engastadas em seu puro cariz, as verdejantes montanhas, sobre cujos cume quedavam anossos tronces, obeliscos elevados em honra da fertilidade americana.
Os insetos zumbindos formavam o cheio da orquestra, em que primavam os passaros canoros, entoando, em um incançavel voliar, hosanas á natureza, saltitando por vezes sobre o dorso dos animais que passeiam na fresca erva.
Pareciam todos concordes entre si. O gavião não fendia os ares, e a serpe ainda se conservava em seu antro, remordendo-se em sonhos de morte. No meio de tanta animação da esplendida natureza, rorejada e pergumada pelos efluvios da liberdade, ouvia-se ao longe indistintamente o som surdo e monotono de uma cachoeira, que se precipitava terrivel em seu penhascoso leito, expondo aos raios do sol enormes massas de alvacentas águas.
Era o rufar perene e grandioso da orquesta... Era a nota musical dos séculos. Todos os seres se julgavam felizes no meio de tantas galas. Era uma volumptuosa manhã de agosto!
II - FRUTOS DA LIBERDADE
Sêde virtuosos e sereis felizes ou ao menos tereis feito tudo quanto em vós estava para sê-lo. (Franklin)
Uma choupana de risonho apescto, um pomarregado de limpido arroio, mais ao longe plantações, sobes, animais esparsos... indicavam a morada de algum feliz casal, entregue a si, em meio do sertão de Ytutinga.
Alí moravam João e Maria, inteligentes, ativos e laberiosos, dirigindo com louvavel zelo a educação de dois filhinhos. João, mulado de 24 anos, sabia ler assaz bem. Suas tendencias para a caridade lhe fizeram procurar em alguns livros os meios de seu util aos homens. Dedicava-se á moral e á medicina, consagrando algumas noites em seu estudo; era por justo titulo o "doutor do sertão de Ytutinga", o charlatão modesto", coisa rara!
Esposo dedicado e pai extremoso, kamais voltava á tardinha, de seu trabalho, sem trazer algum fruto, flor, favor de mel, chrysalida, caracol, ou finalmente algum chistoso dito para agradar a sua família. Era um homem essencialmente bom.
Maria, da mesma cor e pouco mais moça, era cuidadosa e fiel, possuindo em extremo aquela beleza e prendas que constituem as "mucamas" de alto preço. Lançada aos rudes trabalhos de vida rustica, e tomando justas proporções nos misteres comuns da vivenda, formava, aos olhos de seu querido e teruo esposo, o quadro sentimental de uma formosura que se fanava esquecida de si, para arrostar os trabalhos e intemperies em prol da abundância doméstica, dedicação ao esposo, educação e caricias aos filhos - qual flor que murcha, infiltrando toda a sua pergumada seiva no tenro fruto peservando-os dos rigores do tempo e acalentando-o em seu perianto.
E Maria era uma mulher essencialmente boa. Par feliz! Direis vos. Sim, feliz pela sua virtudes, feliz pelos seus esforços; infeliz por uma instituição vilipendiosa, que breve cairá apodrecisa, como outras muitas, indiguas da sã doutrina de Chisto - o maior inimido da tirania...
Um pensamento negro e terrível, como a profundeza de um abismo, sempre turbava e cortava em meio o fortuito riso de ambos, ainda mesmo quando tentavam libar o mais inocentee suave nectar da vida moral, na festiva contemplação dos brincos e risos de seus engraçados filhinhos.
Teriam eles, acaso, cometido algum crime horroroso? As garras do remorso estariam rasgando as fibras de seu coração? Não! Não eram eles malvados que, no dizer de Seneca, temem em proporção do mal que fazem, e tem algumas vezes fortuna, mas nunca a certeza de não serem descobertos.
Não eram malvados, que, por vezes, fazem cançar e calar a justiça, mundana; mas eram - escravos, fugidos - que nunca fazem cansar e calar a ambiçãoo do senhor.
Escravidão, chagra concerosa da sociedade, tú, degradando-a, apresentas o esqueleto putrido da moral, combaleando e sempre em movimento, para mais horrorizar os corações sensiveis! A escravidão, diz o Conselheiro Bastos, não ensina senão a objeção ao escravo e a tirania ao senhor. Verdade terrível, como o pavoroso sonho de Marco Aurélio; idéa torturante, como a quebrada estátua da liberdade aos olhos de Catão!
III - A FUGA
Fugireis procurando um azilo, Triste asiloo por invio sertão. (Gonçalves Dias)
Havia o longo espaço de seus anos que o fazendeiro F... perdera os bons serviços de dois escravos - curto espaço para eles, que gozavam da liberdade, desse "sorri de bonança", dessa "alma de ser", na expressão de José Bonifácio.
Bazilio fora diligente e garboso pagem. Espirito elevado e coração nobre em corpo escravo, sentia viva paixão por Augusta, "mucamada" casa, vitima perseguida e sempre esquiva ao julgo da luxuria do "arno", desse escravo das peixões, escravo perante Deus e senhor perante os homens!
Bazilio, correspondido por Augusta, como o écho que responde suavemente ás ultimas notas do pastor enamorado, conheceu que a natureza lh´a tinha destinado: pediu-a em casamento senhor...
Ah! Alma pura e inocente, que fizeste?! Bazilio caiu das graças (e sempre é nobre cair das graças de um tirano!) e Augustas foi mais do que nunca ambicionada pelo amo e protegida pela sua virtuosa senhora. As grandes crises têem pouca duração. Fugiração, caminharão e caminharão.
Que episódios de horrores! Que episodios de prazer!... Que castelos tão fragéis e contudo encantadores! Oh! Que a liberdade é grata ainda em seu ligeiro bafejar de um dia, de uma hora!Brenhas, torrentes, charchos, - tudo tresponserão! E quando Augusta arfava, ou vacilava antes um tropeço, Basilio, seu anjo tutelar, a tomava as costas ou pela mão. Paulo e Virginia não, se enlaçavão melhor.
Passando o embaraço, descançavam á sombra do bosque, ou em alguma caverna; e ali descuidosos da Sodoma, que após si deixavam com horror, fantasiavam uma aurora de existência engrinaldada no ramnso da solidão, em que esparavão ser um para o outro uma sociedade compelta, uma sociedade de amor, desnudada dos aprestos complicados das instuições as mais enganosas e pedantescas, que bradam o céu.
Á fome - frutos caças. Ás féras - o valor de Bazilio. Chegaram, enfim, mudados os nomes, ao longinquo sertão de Ytutinga; e, após uma vida loboriosa em preparativos doméstivos e ruraes, casaram-se na mais próxima povoação. Eram João Maria.
IV - A TEMPESTADE
O ruido das aguas, dos boesques, do raio, dos ventos, parece anunciar as ultimas convulções e agonias da natureza. (RAYNAL)
Todos os elementos se dispozeram para um combate titânico. Negros bulcões, pejados de eletricidade, se arremesarão ao espaço e obumbrarão a dourada cortina do arrebol de purpuras nuvens. Tudo cedeu seu lugar ao "gênio das tempestades", que surgia tetrico do seio vaporoso dos bulcões, abarcando o céu e cuspindo á terra - qual oceano encapelado, que, alongando-se ás praias, arroja em seu delirio grossas ondas fragrosas, ameaçando as cidades e os desertos, os montes e as planicies, de de um novo cataclisma.
Todos os homens e animais procuravam um abrigo. O ulutante mocho e o "curiangú" não ousavam perlustrar o espaço, e seus ultimos pios pousavam nas asas das ventanias e iam bater nas quadrabas das serras. A orgulhosa peroba casavao som surdo de suas folhagens ao gemido melancolico da casuarina, harpa dos ventos.
Era o canto funebre que se perdia além, anunciando o prologo de uma cena trágica. Era a ultima lamentação de Jeremias a perder-se por entre as debruçadas columatas da abatida Sião... Sim, o crepuscento era noite e a noite ia ser caos... Tudo cedeu seu lugar ao "genro das tempestades"...
V - O LAR
Vós, que ainda seis purissimos do espirito, e tendes, e tendes fé em Deus, na natureza.... Prestai ouvidos a uma história simples (CANTO DO HUWATHA)
Eram oito horas da noite. Ao sibilar do vento pelos matagaes e florestas das cercanias, ao estampido dos trovões, interrompendo o marulhar das aguas - entretinhão-se juntos ao fogo João e Maria, ou antes Bazilio e Augusta, cada um com um filho ao colo, e o revolutar de tempestade exterior lhes fazia concentrar mais fundo na alma a tempestade da imaginação presaga.
- Mas Deus nos tem sempre protegido, dizia Bazilio; é mister cara Augusta, que não desesperemos. Meu maior pezar é não possuir ainda com que possa mandar satisfazer a importância de "nós mesmos". Então, Augusta, essas formas graciosas, com que te mimoseou a natureza, ficaram mais a salvo dos rigores; sim, cara consorte do trabalho, e do ...
- Cala-te amigo, sou feliz demais contido, temo o declinar da sore. Se a formosura devesse ser eximida do trabalho, Deus seria injusto, e as formosas damas enervadas no ocio seriam justificadas.Estimo-te assaz para te imitar, e o prêmio dos meus esforços é pago com uma usura pela tua dedicação. Somos felizes de mais: presinto os acordes da harmonia celeste...
Surdos sons de tropel desordenado se achegam, mais e mais distintos. Batem á porta. Bazilio abre-a e cae fulminado... Era o fazendeiro F. e seu sequito.
Augusta, apavorada e tartamuda pede-lhes, de joelhos, a liberdade, mostrando seus filhinhos.Quadro sublime da desgraça ante a prepotência! Quadro pavoroso dos escravos no anfiteatro das feras! Vistes, acaso, o tigre poupar a presa? São fortemente amarrados e lançados a um canto de sua própria casa! Que diriam eles, que combinaram naquele caos?
O "fiat lus" do céu. Natureza embravecida, porque em meio de teus tetricos "bramidos" ousam desafiar tua colera e violar tuas leis?! Deus do Sinay! Deus do Golgotha! Deus do Cenaculo! Trindade Santa, tantas vezes invocada, salvai-os! Salvar-se-hão: o céu se lhes abrirá!
VI - ITUTINGA
Gonçalves Dias
Os raios do sol na manhã seguinte morriam sepultados nas brumas do oriente, e seu frouxe clarão desdobrava sobre a terra uma palida mortalha. Um casal de esbeltos mulatos, presos por uma corda, caminhava, cada um com um filho nos braços, diante do fazendeiro F...
Iam aparentemente resignados e obedientes, porque assim era mistyer para executarem uma idéia horrorosa que lhes ia em mente: - Suicidio e infanticio! Passavam um desfiladeiro mui próximo à terrivel cachoeira Ytutinga, que em fundo leito rebramava vertiginosa, como se o mundo por ali gemesse.
A um grito ajustado - pais e filhos são tragados pela voragem!... Hora do pasamento! És da existência. O momento mais santo, o mais solene. (Gonçaves Dias) E as águas furiosas davam liberdade a quatro de nossos irmãos, cujas almas puras, desprendendo-se do nivio seio das espumas, voavam aos para mesmo céu!...
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.