'HISTÓRIA DO SALTO DO AVANHANDAVA - 22/08/2018 Wildcard SSL Certificates
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HISTÓRIA DO SALTO DO AVANHANDAVA
    22 de agosto de 2018, quarta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


ORIGEM E POVOAMENTO

A Região dos “Campos do Avanhandava” e do “Salto do Avanhandava” no baixo Rio Tietê, quando da chegada dos primeiros pioneiros (brancos colonizadores), era habitada pelos índios Coroados (ou Kaingang ou ainda Caingangue) vindos do sul do Brasil.

O topônimo Ava – Nhandava significa: ” O índio que fala o dialeto Nhandeva“, por isso não se diz: “salto de“, e, sim, se diz: “Salto do Avanhandava” ou “Cachoeira do Avanhandava”, e por isso se acredita que os nhandevas predominavam na região quando da chegada dos índios Coroados.

A primeira presença do Estado brasileiro na região foi, na década de 1860, pouco antes da Guerra do Paraguai, uma Colônia Militar (quartel, fortaleza), próxima ao Salto do Avanhandava, que recebeu o nome de Colônia do Avanhandava e o apelido de Degredo.

Naquela época se criaram várias colônias militares em todo o Brasil para proteção das fronteiras e para “proteger a população do interior contra índios selvagens, facilitar as comunicações e o comércio e ajudar os núcleos civis que se fundaram nas suas vizinhanças”.

A Colônia do Avanhandava, localizada próximo ao porto de desembarque, o Porto do Cruz, no rio Tiête, pouco antes da Cachoeira do Avanhandava, junto à estrada que ligava Piracicaba a Paranaíba, foi criada pelo decreto imperial de 18 de março de 1858, e tinha como objetivo, proteger o povoamento da região, onde cinco fazendeiros compraram terras devolutas do governo e pretendiam formar um “patrimônio”, como se chamava, na época, as pequenas povoações, recém criadas, construídas ao redor de uma capela, à qual se doa um “patrimônio“: uma área para praça, capela e abertura de ruas ao seu redor.A Colônia do Avanhandava deveria servir também de retaguarda à Colônia de Itapura, na foz do rio Tietê. A Colônia do Avanhandava, porém, não prosperou.O Império houve por bem construir dois postos militares, colônias, próximo aos dois maiores saltos do tio Tietê, único rio razoavelmente mapeado naquela época no oeste paulista. Uma era Itapura, quase na foz com o rio Paraná, a outra Avanhandava. Com o início da Guerra do Paraguai, seis anos depois, elas tiveram sua função, mas com o fim desta, foram literalmente esquecidas pelo Governo Provincial. Embora tenha havido tentativas de construção de uma estrada que as uniria até Botucatu, por duas vezes, a última em 1881, o projeto não vingou, tendo sido construído apenas alguns quilômetros, abandonados em seguida. Em 1886, a colônia de Avanhandava foi atacada por índios, e o restante de população que ela tinha deixou o local. Em 1905, a expedição promovida pelo Governo Estadual para mapear os rios do oeste paulista, “terra desabitada e povoada por índios” de acordo com os mapas da época, encontrou apenas ruínas em Itapura e em Avanhandava. Esta última ainda se reergueu em parte com a tímida exploração turística do salto de Avanhandava, um dos mais belos do rio Tietê; entretanto, este salto foi inundado quando foi houve a construção da hidrelétrica de Nova Avanhandava, nos anos 1970. O Salto do Avanhandava, no rio Tietê, não existe mais. Foi inundado por uma das inúmeras barragens para hidrelétricas construídas no rio durante os últimos cinqüenta anos. Ele ficava muito próximo à colônia militar de Avanhandava, posto avançado construído pelo Império em 1858. Chegou a contar com quarenta e poucas pessoas, mas, já esquecida, devido ao fim da Guerra com o Paraguai, foi atacada por índios em 1886 e abandonada pelos seus poucos habitantes. Em 1905, a expedição que levantou parte do deserto Oeste Paulista encontrou-a em ruínas. É essa Avanhandava que aparece no mapa abaixo, de 1908: nada tem a ver com a cidade do mesmo nome que hoje exite ao sul do rio e que se originou da estação ferroviária originalmente chamada de Miguel Calmon.O mapa acima (da E. F. Sorocabana, embora a linha que ali apareça seja o trecho inicial da Noroeste) mostra o salto em 1908. Os nomes das localidades à sua volta foram quase todos alterados durante o século XX, pois era uma região praticamente inexplorada ainda. Penápolis ainda não existia, nem como estação, e Miguel Calmon é a atual cidade de Avanhandava, bem longe do salto, antes de Penápolis na linha da Noroeste.Acima, a mesmo região, em 1989 (Mapa da Editora Abril), quando o salto não existia mais, apenas é citado o nome da vila contígua a ele, que, no mapa mais antigo, se chamava apenas Avanhandava, originada do antigo posto avançado do Império, citado acima. SALTO DO AVANHANDAVA – “AONDE CORREM OS HOMENS”O rio Tietê, confluente do Paraná, nasce junto do mar e corre para o interior, como num desafio, servindo de caminho para a expansão paulista. O Salto do Avanhandava era um acidente geográfico, no leito desse rio, que fazia parte da história econômica e cultural da região. Obstáculo gigantesco para os navegadores, pois, obrigava as expedições a descarregar as canoas e vará-las por terra, às vezes. at é 700 metros, para vencer um desnível de apenas 12. Segundo escritos do primeiro diretor da Colônia Militar, Capitão Manoel Geraldo do Carmo Barros, o Salto, de 32 léguas de extensão, se constituía de sete ribeirões e dez córregos.“O Salto acabou, mas o Tietê continua lá, ainda vivo, atuante, motivando, inspirando, desafiando os artistas e estudiosos da terra, para que se entreguem à proeza de fazê-lo imortal.” – Orentino Martins.Hoje, a Nova Avanhandava, aproveitando o potencial energético do baixo Tietê, se constitui numa Usina Hidrelétrica com capacidade de 302,4 megawates, cujo reservatório ocupa uma bacia hidrográfica de 62.300 Km². A barragem tem 2.038 metros de comprimento, sendo 308 em concreto e 1730 em aterro.Cronologia de ocupação:1553- incursão militar espanhola sob a chefia do Capitão Martinez de Irala;1628- do primeiro documento cartográfico paulista consta o registro do Salto;1769- jornada fluvial sob regime comercial e militar registra o varadouro do Avanhandava;1826- a expedição do Barão de Langsdorf (Cônsul da Rússia) registra a chegada ao Salto em 18 de junho;1858- criada pelo decreto 2126 do Imperador do Brasil e assinado pelo Marquês de Olinda, a colônia militar do Avanhandava;1915- aprovada a lei nº 30 na Câmara Municipal de Penápolis, que propunha o fornecimento de Força e Calor por Eletricidade à Iluminação Pública e Particular da cidade;1917- Iluminação Pública em Penápolis;1919- Iluminação Pública em Avanhandava, Penápolis, Glicério, Coroados, Birigüi e Araçatuba;1921- Inauguração de 1ª Usina Hidroelétrica de 1000 CV;1947- Inauguração da 2ª Usina Hidroelétrica de 42.600 CV;1982- Inicia-se em 15 de agosto a represa do Salto. Cria-se a Usina Nova Avanhandava.



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.