'Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III - 01/01/1898 Wildcard SSL Certificates
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Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
    1898
    Atualizado em 31/10/2025 04:34:46

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34Maciel, irmãos Sutil e outros destemidos paulistas ti- nham feito as suas correrias pelas longinquas florestas de Matto-Grosso para exhibirem ao mundo admirado as riquezas do interior do Brazil.A vida paulista era toda agricola e a falta de bra- ços para a lavoura levava os habitantes da capitania a fazerem atrevidas entradas pelos sertões a caça de in- dios que, trazidos para o povoado, eram amansados e applicados ao cultivo das terras.Embalde vieram as leis philippinas de 1611 e cutras prohibindo o captiverio dos indios que não fossem presos em guerra justa; o trafico de africanos, já ini- ciado, não satisfazia a demanda de braços para a agri- cultura, e as correrias pelos sertões continuavam sem- pre como si não houvesse lei alguma em contrario.A mais audaciosa destas emprezas para a caçada de indios foi organisada nesta capital, em 1628, por An- tonio Raposo e Manoel Preto, sendo composta de cerca de 1.000 homens brancos e mestiços e de 2.000 in- dios mansos, todos disciplinados e armados com os instrumentos de guerra, de que a capitania então dis punha. Esta expedição partiu de S. Paulo em Setem- bro de 1628, para aquella região situada além do rio Parapanema e conhecida na historia com o nome de Provincia do Goayrá.O actual Estado de Santa Catharina recla na como seus limites os rios Negro e Yguasú ao norte, o Uru- guay ao sul, o mar á nascente e as Missões Argentinas ao poente.Neste caso o Estado do Paraná ficará limitado ao norte pelos rios Itararé e Paranapanema, o sul pelos rios Negro e Yguasú, á nascente pelo mar e ao poente pelo rio Paraná. A antiga Provincia deti Gooywindows viesse até o mar, corresponderia hoje esse Estaduais pa[p. 34]

O caminho de São Paulo para o Goayrá, que já existia naquele tempo (1628), seguia por Sorocaba e Itapetininga e atravessava o Rio Tibagy; e por este motivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome de Sertão do Tibagy. Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, aldeado enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização.

35Paraná, e abrangia todo o territorio banhado pelos riosYvahy e Tibagy e seus aflluentes.O caminho de S. Paulo para o Gouayrá, que jáexistia naquelle tempo, seguia por Sorocaba e Itape-tininga e atravessava algures o rio Tibagy; e por estemotivo se passou depois a dar ao Goayrá o nome deSertão do Tibagy.Nessa região tinham os jesuítas, desde 1560, al-deado enorme quantidade de indios, por´ elles catechi-sados durante quasi setenta annos de assiduo trabalhode evangelisação.Em 1600 havia no Goayrá nada menos de trintapovoações de indios mansos, todos dirigidos pelos je-suitas hespanhões, e algumas populosas, ricas e emplena prosperidade. Citarei sómente aquellas aldêasque estão localisadas nos mappas antigos que possuo:Na margem esquerda do Tibagy, irais ou mendsapproximadas da barranea do rio, estavam as redueçõesde S. Miguel e Jesus Maria, nas cabeceiras do rio; deEncarnação, S. Xavier e S. Joseph, em ordem peloTibagy abaixo, csta ultima sobre um riacho tributariodo mesmo Tibagy; Loreto, sobre a margem esquerdado Parapanema, perto da fôz do riacho Pirapó, e SS.Ignacio, sobre o mesmo rio. No valle do rio Piquiry,estavam as aldêas de Tambo, na cabeceira do rio, Co-pacabrmna e Itatú mais abaixo, e Ciudad Real, na em-bocadura do Piquiry, no Paraná, sobre o salto das SeteQuedas No valle do rio Yvahy se encontravam diver-sas povoaçães e entre ellas eram notaveis Santo Anto-nio, Los Arcangeles e S. Thomé, estando estas duas ul-timas sobre um riacho que, 140 annos mais tarde. pas-2 Soua se chamar Nin Mourão, em honra do Morgadode Matheus, que governou S. Paulo de 1765 a 1775;na barra deste riacho estava a grande Villa Tica, cu- [p. 35]

Jofio Maciel Bacâo, Manoel de Siqueira, Pernâo Malheiros, Thomé Martins Bonilha, Flávio da Costa, Franciseo^^Dias de Oliveira, Balthazar Gonçalves, vSalvador de Miranda, Belchior de Borba, Fernando Munhoz,Francisco Fernandes, Thomé Fernandes da Costa, Manoel de Goés, Matheus Luiz Grou, Luiz Gomes, PedroNunes, Gaspar Affonso, Bartholomeu de Quadros, Pedro do Prado, Francisco Leme, Francisco Gaya, LuizDias Leme, Rafael de Oliveira — o — moço, FranciscoDias, João Ferreira, João Furtado, Bernardo da Motta,João Paes Garcia, Angelo Preto, Mathias de Oliveira,Romão Freire, Diogo Barbosa Rego, Fernão de Siqueira, João Rodrigues de la Penha, João Ribeiro,Ascenso do Quadros, Manoel de Góes Rapozo, Antóniode Siqueira Caldeira, Álvaro Netto, Domingos LuizLeme, Al nso Peres, Francisco Lopes Bravo, AntónioLourenço — o moço, Gaspar Sardinha, João Moreira,João Machado, Manoel Rodrigues, Álvaro Rodriguesdo Prado, Paulo Pereira, João Fernandes Edra, Domingos Fernandes Gigante, Manoel de Arzão, João doPn.d), Fernando Dias Paes(l), Jerónimo de Camargo, Mathias Paes, João Paes, António de Barros daSilva, Gaspar Maciel Aranha, Pedro da Costa, Francis- [Página 77]

A Estrada de São Paulo ao Rio Grande do Sul no século passado

As primeiras expedições feitas pelos antigos paulistas no sertão ao sul da cidade de São Paulo, as do século XVII de que resultou a destruição das missões jesuíticas e bem assim a expulsão dos espanhóis da região ao norte do rio Uruguay, não deixaram vestígios de si na forma de vias permanentes de comunicação, ou de ocupação efetiva do vasto território conquistado.

Por muitos anos depois destes acontecimentos, a posse portuguesa efetiva, fora da zona do litoral, ficou limitada ás vizinhanças da cidade de Sorocaba, estendendo-se talvez ás de Itapetininga no atual estado de São Paulo, e de Curitiba no atual estado do Paraná, não se sabendo se houve, ou não, comunicação por terra entre estes dois centros. [Página 173]

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 182)

Baruiry merim, que é evidentemente a atual povoação de Baruery na margem direita do Tietê. Barreiros paralá do Mato Payol, deve ser no distrito de Araçariguama, onde o nome Payol é conservado no Córrego do Payol. "Olhos de Água", pequena povoação próxima a tual estação de Dona Catharina no ramal de Itú da estrada de ferro Sorocabana. "Felipe Guental", que deve ser algum pouco antigo perto da cidade de Sorocaba, o qual ficava no ponto intermediário da marcha do 6o. dia.

O mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville foi confeccionado com os dados fornecidos pelos jesuítas em 1794 não traz o nome de Sorocaba, mas uma povoação "Cahativa" e um rio "Britida" em posição que corresponde regularmente com a da cidade e rio Sorocaba. Entre esta e São Paulo ha uma povoação chamada São Felippe. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Página 183)



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Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1898
Créditos/Fonte: Instituto Histo´rico e Geogra´fico de Sa~o Paulo
Página 177


ID: 11395


Capela Rosslin
Data: 01/01/1693
Créditos/Fonte: John Slezer


ID: 11421


Revista do Instituto histórico e geografico de São Paulo
Data: 01/01/1898
Volume III. Página 182


ID: 11423


Revista do Instituto Histórico e Geografico de São Paulo
Data: 01/01/1898
Volume III. Página 173


ID: 11424


Descendência de Jesus Cristo
Data: 17/09/2025
Créditos/Fonte: sangreality.weebly.com
Obs. data da consulta


ID: 11425


Revista do Instituto Histórico e Geografico de São Paulo
Data: 01/01/1898
Volume III. Página 183


ID: 11426


Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1898
Página 199 (mapa


ID: 11494


Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Volume III
Data: 01/01/1898
Página 39


ID: 12142


Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
Data: 01/01/1898
Página 33


ID: 12215


Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo. Volume III
Data: 01/01/1898
Página 175


ID: 12220


Revista do Instituto Histórico e Geografico de São Paulo. Volume III
Data: 01/01/1898
Página 176


ID: 12221



ME|NCIONADOS Registros mencionados (6):
01/01/1560 - *Jesuítas passam a aldear, no Goayrá, enorme quantidade de nativos, por eles catequizados durante quase setenta anos de assíduo trabalho de evangelização
11/11/1560 - Padre José de Anchieta ergueu a Capela de Nossa Senhora da Escada em Barueri
01/01/1618 - *Tinha-se conhecimento que as terras do vale escuro de Una
08/07/1628 - Céspedes requeria aos oficiais que mandassem saber que tinha ordem para passar pelo caminho por ser proibido
21/07/1628 - Conduzido por André Fernandes, Luis Céspedes e sua comitiva chegam no “Porto misterioso": Nossa Senhora de Atocha
01/01/1794 - *Mapa de Jean Baptiste Bourguignon d´Anville
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.