1 de julho de 1995, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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No dia 12 de janeiro de 1995, recebi pela manhã um telefonema de M, uma das secretárias de jornalismo da TV Bahia, afiliada da Rede Globo em Salvador, contando um fato no mínimo estranho. Alguém havia ligado da cidade de Feira de Santana - localizada a 12 km da capital para oferecer um furo fantástico de reportagem na área ufológica. Tal pessoa queria falar com o jornalista José Raimundo, o repórter que cobriu as aparições ufológicas em Mucugê, na Chapada Diamantina, para o programa Fantástico, em várias edições de grande audiência no fim do ano passado.Liguei de imediato para a TV, falando com A, que confirmou toda a história e acrescentou que o senhor B, no início, queria saber quanto lhe pagariam por um fato sensacional. A secretária da TV Bahia também forneceu o telefone de B. Nosso contato com ele foi rápido e um tanto subjetivo. "Quanto ganho pela notícia?, indagou B. "Meu amigo", respondi-lhe de imediato, "eu não posso oferecer nada sem saber o que você tem para vender e se essa mercadoria é de fato tão valiosa. Pelo menos tenho que saber do que se trata, com todos os detalhes. Aí, talvez, eu possa lhe dizer algo". Então, B resolveu contar tudo, ou pelo menos, parte do que sabia, com o seguinte relato:"Ontem pela madrugada, caiu alguma coisa luminosa em minha fazenda, dentro de uma lagoa. Era do tamanho de um fusca. Aquilo ficou boiando, parcialmente submerso, perto da beira do lago. Tentei puxar como pude, trazendo para perto de mim com uma vara. Aquilo parecia um parto... Começou primeiro a sair um líquido gosmento e depois saíram duas "coisas" ou criaturas, ou bichos, sei lá... Um deles estava morto quando eu o tirei da água, e o outro, que ainda está vivo, está comigo. Eles medem mais ou menos 90 cm. O que está morto parece gente e o outro está gemendo e se parece com um bicho preguiça: é todo peludo e tem garras muito compridas nos pés e nas mãos".O sujeito ligou para a TV Bahia querendo vender uma notícia que, segundo ele, era um furo de reportagem. Pelo que disse à equipe de ufólogos do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zenith (G-PAZ), tinha resgatado um UFO caído em sua propriedade, no interior da Bahia. De seu interior, o sujeito teria visto sair duas criaturas: uma teria morrido em pouco tempo e a outra ainda estaria viva, guardada em sua fazendaDiante do impressionante relato que estava ouvindo, perguntei se podia ver os seres que havia capturado. Precisava fazer isso para saber se, de fato, valiam alguma coisa. B então disse que depois do almoço iria até a fazenda buscá-los. "Além dos bichos, tenho também alguns pedaços do aparelho, que parecem metálicos mas não são, parecem ouro mas não são, pois se fosse, ficaria com tudo", completou o senhor B.Saco Plástico — a tal fazenda se localiza a mais ou menos 25 km de Feira de Santana, de forma que B estaria de volta às 21h00. O homem perguntou-me como faria para trazer o material no veículo, ou seja: as criaturas. Sugeri, junto a outros membros do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zenith (G-PAZ), que o ser morto fosse colocado num saco plástico bem fechado e acondicionado num isopor com bastante gelo. Quanto ao outro ser, ainda vivo, dissemos que poderia ser colocado numa caixa de papelão. Confesso que minha cabeça estava atordoada. Se isso tudo fosse verdade, tínhamos em mãos o caso ufológico do século. Por outro lado, se fosse uma piada de mau gosto, poderia implodir o G-PAZ, os ufólogos envolvidos com o caso e também um jornalista de valor. Tínhamos que tomar uma decisão. Pagar para ver?No decorrer da tarde, fizemos inúmeras sondagens e trocamos idéias. Havia, sem dúvida, alguns componentes que emprestavam alta dose de veracidade ao caso. Porém, alguma coisa não cheirava bem - e com certeza não era o cadáver do suposto ET. Os ufólogos Valmir de Souza, do G-PAZ, Vicente Cardoso, do Núcleo de Pesquisa Ufológica (NPU), e Emanoel Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro de Freitas (SEULF), estavam dispostos a ir comigo a Feira de Santana para iniciarmos as investigações. O jornalista José Raimundo estava um pouco reticente e chegamos a acertar que iríamos até Feira de Santana no início da manhã seguinte e, caso fosse tudo verdade, o repórter se deslocaria de imediato com sua equipe de cinegrafistas ou, em caso de força maior, eu ficaria autorizado a chamar uma equipe da FV Subaé, de Feira.Às 21h00, Emanoel Paranhos, incumbido de fazer uma ligação para a fazenda e marcar a nossa ida até lá no dia seguinte, foi surpreendido pelo tratamento que lhe foi dado ao telefone. A pessoa que o atendeu se identificou como a esposa de B e primeiramente disse que ele não estava, para depois falar que ele não podia atender. De forma ríspida, pediu para não ligarmos mais, pois nada do que seu marido havia dito era verdade. "Não há nada na fazenda de misterioso, nada aconteceu e meu marido é um bêbado e mentiroso. Não levem suas palavras a sério", disse a mulher a Paranhos. Tudo ficou muito confuso a partir desse ponto...Realmente, B pode até ser mais um mentiroso querendo aparecer. Existem milhares de pessoas assim e não seria nem o primeiro nem o último a tentar enganar os ufólogos. Mas há outros detalhes que não nos fazem crer na história de sua esposa. Primeiro, a descrição de B sobre os fatos nos pareceu bastante coerente (com algumas reservas, é claro) no que diz respeito ao objeto, o material do UFO (parecido com metal, só que mais leve) etc. Segundo, sua descrição dos seres – um se parecendo com gente e outro um bicho preguiça, todo coberto de pêlos negros, olhos grandes e 4 dedos com garras muito grandes - é interessante e original demais para ser uma invenção de um bêbado. Oras, não seria mais lógico, ao se inventar uma história desse tipo, citar os seres como criaturas iguais, verdes, cabeçudas e vestidas com roupas espaciais ou prateadas?Histórias em Quadrinhos — Pelo menos é isso que nos mostram muitas vezes as histórias em quadrinhos, desenhos animados ou filmes de ficção científica. E mais: se B era um fazendeiro beberrão e sem cultura (pelo menos era isso que transparecia na sua forma de falar comigo ao telefone), como se explica o fato de ele ter tido conhecimento específico de ETs já observados, que nos lembram, por exemplo, casos que aconteceram em Caracas e San Carlos, ambas cidades da Venezuela, em 1954? Outro detalhe curioso é o de B descrever dois seres diferentes, como pertencentes a duas raças específicas. Na literatura ufológica especializada temos tomado conhecimento de que seres de origens e raças diferentes, em algumas ocasiões, parecem realizar operações conjuntas na Terra, abduzindo pessoas e submetendo-as a exames médicos no interior de UFOs.Contudo, não me lembro de nenhum caso citando seres peludos. Além disso, esses conhecimentos, apesar da enorme penetração da Revista UFO e de alguns livros e vídeos mais recentes, não estariam ao alcance ou interesse de B. De mais a mais, o detalhe do parto e do líquido gosmento nos lembra um pouco o filme Fogo no Céu, que narra a odisséia de Travis Walton, quando acorda dentro de uma nave extraterrestre, numa espécie de casulo. Mas os seres mostrados são os do tipo grays (cinzas) e não os peludos ou humanóides... Por fim, todas as informações poderiam ser perfeitamente reais, ou melhor dizendo, coerentemente reais.Porém, as reportagens sobre UFOs em Mucugê e na gruta de Brejões mostraram fatos e realidades que podem ter incomodado muito certas pessoas ou instituições. Outra suposição bastante lógica é que lodo o estardalhaço que fez B para conseguir ganhar algum dinheiro com seu furo de reportagem tenha levado "certas" pessoas ou instituições a chegarem primeiro ao palco dos acontecimentos e, após confiscarem tudo (como no Caso Roswell), convenceram o senhor B e sua esposa a negarem o fato... Se tivéssemos viajado para Feira de Santana imediatamente após recebermos o telefonema, teríamos encontrado alguma coisa? Talvez nunca saibamos.Resta-nos ainda outra hipótese, mais séria, pelas implicações ou desdobramentos. Se o indivíduo fosse realmente bêbado e mentiroso, não poderia jamais fabular com tanta perfeição e coerência uma história dessas. Eis uma isca perfeita para qualquer pesquisador mais afoito: o perigo é que essas informações podem ter sido plantadas com um propósito específico, obscuro. Por fim, cabe a nós nos perguntarmos: o caso todo é verdade, uma mentira deslavada ou uma arapuca que não funcionou? [1]
Existem também diversas regiões nas quais os relatos de OVNIs são bastante frequentes, sendo que em muitas delas os OVNIs fazem parte da própria cultura local da região. Dentre elas, podem-se destacar: O interior e o litoral do Estado de São Paulo, com destaque para as cidades de Riolândia, Buritama, Analândia, Botucatu, Araçoiaba da Serra e Peruíbe; [0]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.