29 de julho de 2021, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Personagem intrigante da história brasileira do século XVI, narrada por Pero L. de Sousa, e sua expedição a terras brasileiras para combater franceses que roubavam Pau-Brasil.
Segundo Jaime Cortesão, o Bacharel era Duarte Perez, degredado em 1498, Jaime baseou sua teoria na viagem de Bartolomeu Dias que, em 1498, se encontrava em Cabo Verde e lá existia um homem de nome “Bacharel”. Jaime acredita que o navegador veio ao Brasil e, como o limite das terras portuguesas era entre São Vicente e Cananéia, ele foi deixado ali.
Outro possível Bacharel seria Cosme Pessoa Fernandes, um nobre português, posteriormente degredado por crime civil em seu país. Foi trasladado para a ilha-prisão de São Tomé e Príncipe durante um ano, lá servindo como ouvidor-geral, acabou enviado ao sul do litoral de São Paulo, região de Cananéia, para ser garantidor das possessões portuguesas ganhas pelo Tratado de Tordesilhas.
O Bacharel viveu entre os Carijó da área, ganhou liderança e respeito na então aldeia de Maratayama, servindo durante décadas como intérprete, traficante de escravos e guia para navios que começavam a aflorar por aquelas águas.
Ainda temos Antônio Rodrigues, que alguns historiadores afirmam ser o “Bacharel de Cananéia”. Poucos documentos se referem a esse personagem, ele é nomeado tão somente como “Bacharel”.
Foi assim que a ele se referiu Diego Garcia, quando o encontrou na costa de São Vicente e lhe encomendou um carregamento de escravos, em 1527.
Também foi chamado pelo irmão de Martim Sousa, o escrivão da Armada Pero Lopes de Sousa, quando foi encontrado em Cananeia, em 1531.
Ainda com esse apelido foi citado pela rainha da Espanha quando solicitou o seu auxílio, em 1536, para o navegador Gregório Pesquera, que pretendia fazer uma viagem ao Brasil.
E também num documento, anônimo, de 1540, que se referia ao fato do Bacharel ter deixado plantações em Cananeia.
Apenas estes quatro documentos se referem à existência do Bacharel, particularmente em Cananéia e Iguape.
Em 1895 o historiador Ernesto Guilherme Young, baseado em farta documentação garimpada nos arquivos de Iguape, identificou o Bacharel como Cosme Fernandes, também chamado Bacharel Mestre, teoria aceita por boa parte dos historiadores dos primórdios da colonização portuguesa na América.
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