27 de março de 1935, quarta-feira Atualizado em 25/02/2025 04:45:37
• Imagens (1)
• Fontes (1)
•
•
•
Affonso Sardinha era natural de Portugal. Vindo para o Brasil fixando residência em São Paulo, foi nomeado vereador em 1572. Em 1589 partiu com sua bandeira vindo a descobrir ouro nas serras de Jaraguamindaba (hoje da Mairinque), de Jaraguá e de Voturum, sendo que nesta última estabeleceu uma fundição de metais.
Por patente de 2 de maio de 1592, foi entregue a Affonso Sardinha, em substituição a Jorge Corrêa, o lugar de capitão-mór, pois que a vila estava ameaçada pelo gentio.
A 2 de agosto de 1592, Affonso Sardinha começou a escavar em Araçoyaba, vindo a encontrar grande quantidade de ferro. Lá se achava, nessa ocasião, o governador geral, inspecionando os trabalhos de mineração e que deu ao local o nome de Nossa Senhora de Monserrate.
27 de março de de de 1935, quarta-feira (Há 90 anos)
Por ter Sardinha grande tino comercial, chegou a ser um verdadeiro Creso na vila paulistana e na capitania vicentina. Foi ele o primeiro que teve trapiches de assucar em sua fazenda de cultura, junto ao rio Jurubatuba, atual Pinheiros.
Minas de Ouro da Capitania de São Vicente: foram as de Jaguamimbaba (serra da Mantiqueira) chamadas também do Geraldo, de Jaraguá, chamadas também de Santa Fé, de Itaiassupera, chamadas também de Caguaçú, de Cahativa, de Apiahy, do Tietê, em Parnahyba, to Rio Pardo, Minas Gerais, Coritiba, Paranaguá, Goyaz e Cuyabá, todas mais ou menos abundantes do precioso metal, em pós ou em folhetas. Foram descobertas em diversas datas e só por paulistas. As primeiras tiveram regimento por carta régia de 18 de agosto de 1618.
Em 22 de julho de 1766, o aviso régio sabiamente recomendou ao governador da capitania de São Paulo, Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1792), que procurando de todos os meios indiretos que os paulistas abandonassem a mineração do ouro, promovessem por outro lado o cultivo da terra e o desenvolvimento do comércio, como o meio mais eficaz de acabar com a pobreza em que se achava a capitania. [Almanach Literario, 1876. Páginas 119 e 120]
[26473] Almanach Literario 01/01/1876
OII!
Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista Data: 01/01/1942 Créditos/Fonte: Sociedade Hans Staden Página 67
ID: 11551
Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo Data: 01/01/1940 Créditos/Fonte: Carvalho Franco Página 35
ID: 11349
Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018 Data: 01/01/1560 01/01/1560
ID: 5667
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 01/10/1971 Página 12
ID: 5838
“Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP Data: 01/10/1971 Página 13
ID: 5839
Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo Data: 01/01/1914 Créditos/Fonte: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo Página 22
ID: 5918
História Geral Da Civilização Brasileira Data: 01/01/1997 V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 318
ID: 6220
Primeiro Congresso Nacional de História Nacional Data: 01/01/1915 Página 394
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!