Pelos anos de 1901 mais ou menos, o meu avô João Batista de Abreu, adquiriu uma gleba de terra medindo uns 12 alqueires, na zona rural, que pertenceu ao governo onde havia um extinto quartel militar; esse local veio a ser chamado de Itavuvu (antes bairro dos quartéis). O meu avô era casado com sobrinha (minha avó) e tiveram 12 filhos, todos trabalhavam na lavoura. Mais tarde alguns dos filhos decidiram serem tropeiros. Pois na época o forte de Sorocaba era o tropeirismo, que deu o progresso a cidade. Com o falecimento do meu avô, as terras foram divididas aos herdeiros, que formaram pequenas chácaras. O meu pai foi tropeiro e negociava com muares; depois teve carro de boi transportando lenha, o combustível das indústrias da cidade e, mais tarde optou para trabalhar na Estrada de Ferro Sorocabana, na carreira de transporte e chegou a ser maquinista das locomotivas a vapor. Durante 30 anos de serviços, nós moramos em várias cidades que era transferido ao obter uma promoção, isto é elevação de cargo. Os filhos (eu e meus irmãos) também ingressaram na ferrovia trabalhando em setores diversos até a aposentadoria. Portanto, aqui em Sorocaba a maioria dos Abreus são de nossa família. E tenho um casal de filhos: Ana Cristina, engenheira civil e provedora de internete, e Carlos Alberto, gerente de setor da Caixa Econômica Federal.