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Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno
    14 de junho de 2017, quarta-feira
    Atualizado em 26/10/2025 00:02:02

  
  


00Verdadeira história de São Paulo foi escrita a fogo e a sangue pelos bandeirantes.0:05E é isso que você vai ficar sabendo aqui, no "Não Vai Cair no ENEM".0:11Sou caboclo regionário. Um bandeirante paulista. Combatente voluntário. Os bandeirantes, embora tenham tido um papel fundamental na história do Brasil, não faziam parte dela, enquanto essa história estava sendo escrita aqui, no Rio de Janeiro.

0:27Sim, estamos no Rio de Janeiro.0:29Porque, quando o Brasil se torna independente de Portugal,0:34os "neo-brasileiros", embora fossem portugueses,0:37concluem que o Brasil não tinha história.0:41Sua história era apenas aquela que Portugal contava.0:45Então, em 1838, 16 anos depois da Independência,0:49se cria o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.0:53

Em 1845, é lançado um concurso pelo D. Pedro II com o título "Como se Deve Escrever a História do Brasil", concurso esse vencido por um alemão, Von Martius, que escreveu um livro que durante anos foi o guia-mestre, o guia-base para se contar a história do Brasil. Nele, não tinha nenhum bandeirante.

1:14Até porque este nome nem existia.1:15Porém, quando São Paulo começa a enricar graças à lavoura do café,1:22os paulistas olham e dizem assim: "Pô, mas a história é contada só por carioca, lá na Corte, no Rio de Janeiro.1:29E não é a história verdadeira!1:30A história verdadeira vamos contá-la nós!"1:33E é muito incrível, porque isso ainda por cima começa a acontecer no Museu do Ipiranga.1:38E ali, nos anos 20, do século XX, surgiram estudiosos que disseram:1:44"Está na hora de contarmos a verdadeira história do Brasil."1:47E inventaram os bandeirantes.1:50Claro que os bandeirantes existiram.1:52Claro que os bandeirantes tiveram uma ação efetiva e intensa na história do Brasil.1:57Só que essa história não era contada, porque os bandeirantes agiram fora da lei.2:01Porque os bandeirantes não eram os três mosqueteiros, eles não se vestiam com aquelas roupas2:05que eles aparecem nesses quadros do Museu do Ipiranga.2:08Domingos Jorge Velho. Raposo Tavares. Anhanguera. Amador Bueno. Não. Na vida real2:13eles andavam de pés descalços, com roupas quase esfarrapadas, falavam praticamente só tupi e2:19eram quase que exclusivamente caçadores de índios. Piratas do sertão.2:24Gente que vivia do que roubava.2:26E a frase "Gente que vivia do que roubava" não é minha, é do Conselho Ultramarino português,2:30que quando viu as ações do Domingos Jorge Velho, que foi contratado para atacar o Quilombo dos Palmares,2:37em Alagoas, para atacar o Zumbi, foi contratado pelo Conselho Ultramarino, que disse:2:42"É gente bárbara que vive do que rouba."2:44Inclusive, quando o bispo de Pernambuco conheceu esse mesmo Domingos Jorge Velho, disse:2:50"É um dos maiores selvagens com os quais tenho topado. "2:54E a conversa entre Domingos Jorge Velho e o bispo de Pernambuco, teve que ter um intérprete,2:59porque o Domingos Jorge Velho praticamente só falava a língua geral. Que é o tupi.3:03Cara, isso explica facilmente porque que esses bandeirantes surgiram em São Paulo,3:08inclusive eles eram chamados de paulistas e de sertanistas.3:11O nome bandeirantes surgiu muito tempo depois. Surgiu no final do século 19.3:16Eles eram sertanistas, porque viviam no sertão, e sertão você sabe o que quer dizer sertão, claro, né.3:22Sertão quer dizer "desertão". É. Eram vastas extensões de terras3:27selvagens, selváticas, pelo interior do Brasil, só que elas não estavam desertas, né.3:32Elas estavam ocupadas por milhares de indígenas, se calcula que, inclusive que os3:36bandeirantes ao atacar-lhes as missões jesuíticas: as missões no Guairá, do Paraná;3:41do Itatim, no Mato Grosso; do Tape, no Rio Grande do Sul.3:45Atacarem esses lugares que os jesuítas tinham criado, as reduções, teriam escravizado3:50356.720 indígenas.3:55Segundo os cálculos de um historiador, chamado Alfredo Ellis Jr., mas parece que foi3:59356.720,5. Porque tinha um anão, que ele esqueceu de contar, não sei se é o anão do Game of Thrones.4:05Mas o fato, é que ao atacarem essas missões, os bandeirantes paulistas teriam4:11escravizado em torno de 400 mil índios,4:15destruíram essas missões e trouxeram esses índios para serem vendidos como escravos em São Paulo,4:20para trabalhar na Baixada Santista e na lavoura canavieira do Nordeste do Brasil,4:24esses bandeirantes muito apropriadamente não viraram nome de rua, né.4:28Eles são nome de estrada, tamanha a locomo-, o jeito que eles se locomoviam inacreditavelmente,4:33mesmo pelo Brasil, alguns deles caminharam 3 mil, 4 mil quilômetros, a pé.4:37O que mais se notabilizou deles é o Raposo Tavares.4:40Raposo Tavares tem uma história bem interessante, né, o pai dele chegou no Brasil fugido por4:44ter roubado dinheiro da coroa, mesmo assim virou um dos capitães-mores de São Vicente, na Baixada Santista,4:50do lado de Santos, em São Paulo, depois o próprio Raposo Tavares morou e viveu em São Paulo,4:54a vida inteira e atacou as missões no Rio Grande do Sul, em 1627, né.4:59Depois, por volta de 1640, ele fez uma jornada que se iniciou em São Paulo e o levou até a Bolívia5:05quase até os Contrafortes dos Andes e ele desceu pelos rios formadores do5:10Amazonas até Belém do Pará, em Belém do Pará voltou para São Paulo, tudo a pé ou em canoas indígenas.5:15Quando chegou em São Paulo, não foi reconhecido nem pela pró-, nem pelo próprio cão.5:21Verdade, o cachorro dele, que nem o cachorro do Ulisses, na Odisseia, latiu para ele,5:25quando ele voltou, e o cão latiu e depois desfaleceu.5:29Como se constituíam essas bandeiras. Elas eram basicamente feitas por:5:33um capitão-mor, com poder de vida ou morte sobre as pessoas que o acompanhavam;5:39uma dúzia de homens brancos, absoluta maioria deles paulistas, nascidos em São Paulo;5:43300 ou 400 mamelucos, ou seja filhos de mãe indígena com o pai português;5:49e às vezes até 2 mil índios, ou escravos, ou domesticados. Essas bandeiras se punham em marcha5:56partindo, a partir, de São Paulo, porque São Paulo ficava no centro de uma rede de trilhas indígenas6:01é incrível. É incrível. Todas as grandes estradas brasileiras6:04eram trilhas pré-históricas percorridas pelos índios.6:07A Régis Bittencourt, que vai de São Paulo a Curitiba e ao sul do Brasil,6:11a Via Anchieta, a Imigrantes, Via Dutra, a Castelo Branco, a Fernão Dias,6:16todas essas estradas que unem, que tornam São Paulo a capitão-, capital geográfica6:22do Brasil, e que unem São Paulo a todo o resto do Brasil eram, originalmente, percorridas pelos índios,6:28os bandeirantes que aprendem a viver que nem os índios, a caminhar em fila indiana, que nem os índios,6:33a sobreviver na mata comendo mel silvestre, comendo palmito,6:38vivendo de caça e de pesca, criando abrigos de folhas, tudo.6:42Uma técnica de sobrevivência tupi, todas elas aprendidas pelos paulistas.6:47E aí quais são os principais bandeirantes, a gente ia acabar sabendo os nomes de cabeça:6:51Fernão Dias, que é um cara que ficou sete anos no sertão procurando esmeraldas, encontrou turmalinas,6:57achavam que eram esmeraldas e morreu feliz da vida, sem saber que não tinha encontrado nada de real valor;7:03Raposo Tavares, né, do qual eu já falei, que é o bandeirante por excelência;7:06O Anhanguera ia ser uma maravilha, né, que é o cara que pôs fogo na cachaça dizendo7:11"É água", mostrou para os índios, "Água" botou fogo, Anhanguera, o Diabo Velho,7:15Bartolomeu Bueno da Silva, um homem de uma crueldade impressionante;7:18Domingos Jorge Velho, que é o cara que combateu o Quilombo dos Palmares;7:23então, e outro bandeirante que se notabilizou, é o Borba Gato, se notabilizou tanto que virou um "monstromento",7:30é, como é chamada uma estátua de ladrilhos que tem em São Paulo, que é a coisa mais quite,7:35daquela cidade já quite por si, porque os bandeirantes foram chamados de raça de gigantes7:41por esses historiadores do Museu do Ipiranga, né, e viraram gigantes mesmo,7:45principalmente gigante de ladrilho.7:47Outro momento engraçado dessa história dos bandeirantes, que vale a pena ressaltar,7:50é que em 1954, São Paulo completou 400 anos, então esses 400 anos fizeram com que houvesse7:58uma grande celebração da história de São Paulo, a inauguração do Parque do Ibirapuera,8:04grandes exposições e "paralá", e daí surgiram os paulistas "quatrocentões", todos muito ricos,8:09muitos deles cafeicultores, e aí se orgulhando das suas origens, só que as origens deles8:14eram justamente esses caçadores de índios, esses piratas do sertão.8:18Né, mas é. Aí.8:20Só que eles já tinham virado, quase, uma nobiliarquia, né, e esses caras viraram heróis,8:24é impressionante, eles não tiveram nada de herói, e é assim que encerro esta história.8:29A história é fabricada,8:31a história é inventada e teve um lado muito legal de São Paulo8:36inventar esses seus heróis, que aliás são a cara de São Paulo, para contrapor a essa história8:41contada no Rio de Janeiro pelo Instituto Histórico Geográfico,8:44entendeu. E pelo menos eles criaram genuínos heróis brasileiros.8:49Genocidas, assassinos e heroicos.8:52É isso, você só vai ouvir essa história aqui, no "Não vai cair no ENEM", comigo Eduardo Bueno.8:58O que você acaba de ver está repleto de generalizações e simplificações,9:02mas o quadro geral era esse aí mesmo.9:04Agora, se você quiser saber como as coisas de fato foram, então você vai ter que ler.



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ME|NCIONADOS Registros mencionados (1):
20/02/1677 - O termo “Bandeira” é usado pela primeira vez
EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.